James Blake. Anthony and the Johnsons em melhor.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
A case of you
Publicada por rosé mari às 15:13 0 comentários
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
In the Moody's for federalism?
The way I see it, temos dois caminhos: ou avançamos para uns Estados Unidos da Europa, com baseball, Oprah e Thanks Giving, mas tudo em alemão; ou era uma vez a Europa, e passamos a ser um género de Mercosur.
A primeira opção - o intróito já o deu a entender - parece-me a mais interessante. Ao contrário do que se pensa, pode acabar por ser a única maneira de, a manter-se a Europa, salvaguardarmos a nossa identidade, cultura e independência, ainda que numa base assumidamente mais regional. Ou, se preferirmos, federal, que é uma maneira de continuarmos, no papel, a sermos estados, mas com minúscula.
O federalismo, embora sedutor, é, no entanto, o caminho mais perigoso, pela incerteza e potencial explosivo que envolve. Se voltarmos ao que éramos, já todos lá estivemos. Não há grande novidade. Agora, fazer parte da Europa, verdadeiramente, ninguém faz.
Assim, importa dar resposta à seguinte questão: como implementar um federalismo em Estados cujos habitantes não sabem o que é não ser soberanos do seu próprio território?
1 - Através de um referendo? Demasiado arriscado no curto prazo, melhor no médio/longo prazo.
2 - Sem referendo ou qualquer outra forma de legitimação democrática, como aliás a própria União Europeia nos foi imposta? Mais seguro no curto prazo, mas muitíssimo mais arriscado no médio/longo prazo, sobretudo do ponto de vista social. O terrorismo europeu, que aqui e ali vai aparecendo, sem dúvida agradecerá. E se assim for, quem há-de pagar a factura somos nós. Nós, que de jovens adultos passámos nos últimos anos, ao que parece, a "Mexilhões".
Mas uma coisa parece-me certa: como está é que isto não fica. Resta saber se nos levam ou não pela road less travelled by.
Publicada por rosé mari às 17:46 0 comentários
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Oh oh oh
Para quem não sabe, ando à procura de uma casa para arrendar. T1 ou T2, de preferência já recheada como no vídeo.
Merry Christmas y'all.
Publicada por rosé mari às 10:45 0 comentários
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Make it two displays
Obrigado. Obrigado por tudo. Por teres dito que sim. Por teres acreditado em mim. Por teres acreditado em nós. Por teres tido coragem. Por teres encolhido ao ponto de caberes numa mola e teres sido mais, muito mais do que podias ter sido sem que soubesses que o eras.
Obrigado. Obrigado por fazeres questão de passear a tua pinta de cabeça em tudo o que fazes, dizes e pensas. Por fazeres questão de te rires, e de me fazer rir, várias vezes ao dia. Por fazeres questão de tratar bem as pessoas de quem gostas. Por fazeres questão de fazer isso prioridade. Por fazeres questão de fazer questão só do que realmente vale a pena.
Obrigado. Obrigado por seres o meu Norte. Por seres dona e senhora do sorriso mais bonito que Deus já pôs na terra. Por seres assim, inspiração em carne e osso. Por seres indelevelmente suave. Por seres parte da minha vida.
Obrigado. Obrigado por me dares vontade de tentar. Por me dares vontade de acreditar que vale a pena. Por me dares vontade de querer ser melhor todos os dias. Por me dares o privilégio de te poder fazer feliz, es decir, por me dares a sorte de me poder fazer feliz.
Obrigado.
Publicada por rosé mari às 16:29 1 comentários
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Warning: This post contains a public display of affection
Que fique registado aqui que sou, neste momento, uma das pessoas mais felizes do mundo, e que isso se deve, única e exclusivamente, a ti. O resto vem depois, porque tu, razão do meu contentamento, já deves estar neste momento a rogar pragas lá em baixo à minha pontualidade.
Publicada por rosé mari às 16:39 1 comentários
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Nerd is, apparently, the new sexy
Não se agarrem às engenheiras informáticas que por aí andam não. Quem vos avisa vosso amigo é.
Publicada por rosé mari às 18:15 1 comentários
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Ridicool
Pratica o ridículo no quarto-sofá. É bom e recomenda-se.
Publicada por rosé mari às 10:49 0 comentários
Oh filho, não viste que o pai estava a brincar contigo?
Imbecilidade. Choque. Revolta.
Publicada por rosé mari às 10:42 0 comentários
terça-feira, 29 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Capitão Fausto
Confesso que tenho assistido ao crescente entusiasmo com as novas bandas rock portuguesas com aquela reticência típica de quem é apresentado ao mundo dos sucedâneos alimentares pela primeira vez.
A falha, curiosamente, tem sido sempre a mesma: do ponto de vista instrumental, o som dessas bandas cai-me, sem excepção, bastante bem; o problema, essa besta, só aparece quando o vocalista entra em cena, porque é então que se nota, invariavelmente, a falta de uma coisa: harmonia entre a parte vocal e a parte instrumental.
Atenção, não ponho em causa a qualidade das vozes - cantam todos muito melhor do que eu (o que também não era difícil, ainda que a minha imitação de Rui Reininho seja completamente flawless). Questiono, sim, a forma como letra e voz se conjugam com o instrumental. Faz-me lembrar aqueles momentos forçados em que tentamos juntar dois amigos na inglória esperança que acabem enrolados no fim da noite.
É por isso que, dos Velhos aos 3 Por Cento, passando pelos Linda Martini e pelos Pontos Negros e acabando nos Golpes, nenhuma banda me convenceu verdadeiramente, embora lhes reconheça mérito e vá gostando, a espaços, de uma ou outra música.
E nisto, eis que surgem os Capitão Fausto. Pelo que percebi, são um grupo de putos de Lisboa, amigos, que conseguiram a difícil proeza de criar música original e, pasme-se, harmoniosa, e, pasme-se ainda mais, em português. Acresce que parecem ter feito tudo isso com muito trabalho (segundo consta, amanharam eles próprios um EP com uma qualidade sonora muitíssimo razoável), mas sem grande esforço, sinal que a música lhes corre nas veias.
Ainda que se note alguma inexperiência na composição das letras, conseguem ser, na minha modestíssima opinião, a grande revelação nacional de 2011, fruto sobretudo de músicas surpreendemente sólidas e fluídas para um primeiro projecto amador, de uma cultura musical muito acima da média e de um vocalista e teclista com talento aos pontapés.
Sim, admito que a gestão das expectativas não foi feita da melhor maneira, mas é para verem a confiança que tenho nestes meninos. Por alguma razão ando a ouvi-los nonstop há uns dias (no limite, essa razão será o meu mau gosto, e a ser esse o caso, agradeço que me dêem nota disso mesmo o quanto antes). Deixo-vos:
Supernova
e Música fria (atenção à presença em palco!)
Ah, e diz que vão ao Mexefest.
Publicada por rosé mari às 18:53 2 comentários
UGT
João Proença, manda chuva da UGT, apanhado com a boca no charuto. Sometimes a cigar is just a cigar...
Publicada por rosé mari às 10:52 0 comentários
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Cristiano Ronaldo, nome psicotécnico de futebolista modesto e casto
Cristiano Ronaldo acaba de ganhar mais um prémio importante e, no entanto (ou por causa disso), muitos estrangeiros odeiam-no, e alguns portugueses toleram-no com aquele desprezo manso que se dedica aos rústicos. Dizem "Cristiano Ronaldo" articulando todas as sílabas com escárnio, sublinhando toda a cristianoronaldice do nome. Essa gente maldosa sabe o que faz: o nome foi a única vantagem com que Cristiano Ronaldo nasceu. É um nome que indica ao seu proprietário a carreira que deve seguir. Um nome psicotécnico: um arquitecto Cristiano Ronaldo sabe que nunca vencerá o Pritzker, e um engenheiro Cristiano Ronaldo nunca será quadro de topo da Mota-Engil - a menos que tenha sido ministro das Obras Públicas, mas infelizmente o cargo de ministro também está vedado a Cristianos Ronaldos, como é óbvio. Não, assim que um miúdo recebe o nome de Cristiano Ronaldo, pode começar a engraxar as chuteiras: já sabe que vai ser jogador de futebol.
Foi a única vantagem com que Cristiano Ronaldo nasceu. Tudo o resto foi conseguido por ele. É por isso que, ao contrário do que parece ser a opinião geral, considero que Cristiano Ronaldo é modesto e casto. Modesto e casto, digo bem. E justifico: Ronaldo nasceu, há 26 anos, num lugarejo esquecido da Madeira. À custa exclusivamente do seu esforço, conseguiu ser considerado o melhor do mundo no seu ofício. É isso que faz dele modesto. No lugar dele, tendo feito os sacrifícios que ele fez e obtido o que ele obteve, eu teria mandado fazer um cartaz, todo em néon, com os dizeres "Eu sou o grande Cristiano Ronaldo" e uma seta fluorescente a apontar para mim, pendurava-o ao pescoço e não saía de casa sem ele. Que ele, de vez em quando, dê uma entrevista em que arrisca um tímido elogio a si mesmo, para mim, é sinal de humildade.
Além disso, recordo que Ronaldo tem 26 anos. Parece que se dedicou em exclusivo a uma russa quando tem 400 russas, 650 suecas, 890 finlandesas - e por aí adiante, por esse atlas afora - a baterem-lhe à porta. Qualquer rapaz normal de 26 anos que já tivesse ganho o suficiente para nunca mais precisar de trabalhar na vida faria uma curta interrupção sabática de 40 anos no futebol para se dedicar em exclusivo às estrangeiras e ao álcool, como muitos antes dele tiveram o discernimento de fazer. Entre a pândega e o trabalho, Cristiano Ronaldo optou por meter na cabeça que vai bater todos os recordes anteriormente estabelecidos pelos melhores jogadores da história, e parece bem lançado para o fazer. Escolheu mal, evidentemente, até porque aos 26 anos não temos ainda a maturidade para distinguir aquilo que é mais importante na vida, e os cantos de sereia da ética do trabalho conseguem fazer com que muito jovem imaturo abandone uma vida de libertinagem para cair tragicamente nos braços da competência profissional. Comparado com o que podia ser, Cristiano Ronaldo é um monge. Há padres mais devassos do que ele. Felizmente, eu sou capaz de perdoar as falhas de carácter mais graves, e não o admiro menos por causa disso.
É por estas, e por inúmeras outras, que me mantenho na minha: Deus no céu, tu ao meu lado, Aimar no relvado e RAP na terra.
Publicada por rosé mari às 15:01 3 comentários
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Carlos, o Analógico
e
"Sporting era casa sem móveis, com índios a atirar flechas."
Qual é coisa, qual é ela, que envolve armas de guerra e acaba sempre mal?
É a analogia do Carvalhal.
Publicada por rosé mari às 11:54 2 comentários
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Fala poema
e num pedaço de carvão,
sentei-me junto à lareira
com o rabo no chão.
Olhei para o Presépio
e para a árvore de Natal,
veio-me uma alegria,
não sei bem qual.
Comecei a pensar
sobre o que iria escrever,
comecei a pensar
no que lhes iria ler!
Já sei!!! Já sei!!!
- e foi assim que comecei.
Eu tenho ali na mesa
comida quente e fria,
e está Jesus na gruta
de barriga vazia.
Deram-me brinquedos
e coisas para entreter,
e está Jesus na gruta
sem nada p'ra fazer.
Estou eu aqui
com um vestido quentinho,
porque está Jesus na gruta
com um pano fininho?
Eu vivo aqui
nesta casa moderna,
porque vive Jesus
naquela simples caverna?
Estou numa casa
com ar condicionado
e está Jesus na gruta
todo gelado.
Mas porquê?
Porque é que é assim?
Eu tenho tudo bom,
tudo para mim!
Afinal não faço anos,
quem faz é o Menino,
que devia estar bem,
porque é bem pequenino.
Desde há uns dias, o meu poema preferido. Apesar de o Jesus já não viver numa gruta, mas numa vivenda em S. João da Caparica. Bem vistas as coisas, não sei o que é melhor.
Publicada por rosé mari às 10:52 0 comentários
terça-feira, 8 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
GQ
Estou curioso para saber o número de vendas da GQ este mês.
Eu ainda tento perceber que a revista opte por ter todos os meses duas produções com jogadores de futebol, uma com um actor, outra com um cantor e só uma com uma mulher. Aceito que queira separar-se das suas congéneres, apelando ao segmento dos homens "modernos e sofisticados", whatever that means (e como se o homem "moderno e sofisticado" preferisse ver o Raúl Meireles e o Bruno Alves de tronco nu com roupas da Nike à Nicole Scherzinger e à Kate Beckinsale em condições idênticas).
No entanto, imagino que muitos, como eu, estranhem essa desproporção, que chega a ser chocante.
Agora, se querem introduzir mais um bocadinho de chicha na revista para equilibrarem os pratos da balança, o que eu aplaudo, alguém tem de lhes explicar que uma mulher com 100 kg só é o mesmo que duas de 50 kg em termos de peso e, com sorte, de volumetria.
É verdade que há muita gente que gosta de gordas. É justo e, digo mais, compreensível. Em boa verdade, atire a primeira pedra...bem, adiante. Fora de brincadeiras, acredito que a senhora seja uma mulher fascinante, com uma presença marcante e dona de um enorme carisma, mas para isso vejo a Oprah, não a GQ. E se quero ver uma mulher volumosa envolvida em mantos, tenho sempre o Renascimento.
Sim, eu sei, vivemos numa sociedade onde a aparência, mais do que um factor de protecção, acaba por ser um factor de exclusão, pelo que a decisão de incluir uma ex-concorrente do peso pesado na capa da GQ é feita por outras razões. É um statement fortíssimo, um reminder à sociedade que gordura é formosura e que a beleza de uma mulher não se mede aos kilos, capitalizando o buzz que o programa da SIC tem vindo a gerar. Não podia estar mais de acordo...se a GQ fizesse esse statement à custa de uma reportagem de 10 páginas com o Ricardo Carriço a jogar golf com roupa da Lacoste, e não das poucas, mas boas, produções a que habituou quem passa os olhos pela revista.
E é disso, e disso apenas, que este texto se trata: façam os statements que quiserem, as produções com o Cristiano Ronaldo e com ex-concorrentes do Peso Pesado, mas não se esqueçam que um homem, quando compra uma revista masculina, fá-lo por duas razões, por mais "moderno e sofisticado" que seja: gajas boas (de preferência juntas). Se calhar, são três.
Publicada por rosé mari às 11:06 0 comentários
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Lana del Rey
Descobri isto hoje no site da Blitz, que nos poucos minutos em que não está ocupada com a difícil tarefa de continuar o legado de sensacionalismo deixado pelo 24 Horas ainda se vai lembrando que é um site de música.
Elizabeth Grant tem 24 anos e é oriunda de Nova Iorque. Ao que parece, anda nas bocas do mundo como a next big thing daquele statement na indústria musical que se transformou em genre, vulgo indie.
Ao que consta também, adoptou o nome artístico Lana del Rey a conselho dos seus empresários e advogados (essa raça!). Por que raio decidiu a artista fazer-se representar por mexicanos, beats me.
E a música desta menina? Uma surpresa, a começar pela total ausência de maracas, e que se confirma na forma como, sem esforço, consegue cruzar na sua sonoridade a languidez e uma atitude semi-depressiva com uma certa arrogância e provocação no olhar e nas expresões, quase como se de uma ex-cheerleader com problemas existenciais se tratasse. No fundo, uma beaten down adult version de Mena Suvari no American Beauty. Aliás, a própria maneira como se deixa retratar nos vídeos, em close-up e com planos aparentemente amadores é, a meu ver, ilustrativa disso mesmo.
Deixo-vos, pois, a Lanita, para tirarem as vossas ilações:
Publicada por rosé mari às 17:30 1 comentários
Mimba
Mimba...can't say it enough. Mimba, mimba, mimba...love it.
Publicada por rosé mari às 11:23 0 comentários
Lord of the Arrows
Alguém me esclarece onde é que o cabrão do Legolas guarda as setas? Ou será que anda sempre um hobbit, tipo caddie, com um carrinho de mão cheio delas atrás do gajo?
Publicada por rosé mari às 11:18 0 comentários
www.google.pt
Be sure not to miss the play button today. Nothing short of amazing.
Publicada por rosé mari às 11:15 0 comentários
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
We had joy, we had fun, we had seasons in the sun
Saudades do Inverno? My ass.
Publicada por rosé mari às 09:38 0 comentários
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
RFM: Zombie pacífica
Há séculos que não via aquilo.
E soma e segue.
Publicada por rosé mari às 10:40 1 comentários
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Portugal
O tratamento de choque era inevitável. É o que acontece quando se está assim. Só espero que o remédio não mate a doente. E que alguém tire aqueles parasitas da frente do Parlamento e os ponha a trabalhar.
Publicada por rosé mari às 12:46 0 comentários
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Estão a chover bigornas
A produtividade hoje, está a anos lux.
Publicada por rosé mari às 11:36 1 comentários
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Feist - Metals
Não será certamente o álbum mais mexido, nem o mais alegre, mas parece-me que temos disco. Nota, pelo menos, temos de certeza:
Of the camander. Disponível em parte aqui.
Publicada por rosé mari às 16:18 0 comentários
Jarmineira
Já os estou a ver a pedir-ta. Janeia, primeiro. Jamineia, depois. Jarmideira, convictos. E depois, jarmineira. Over and over again.
Publicada por rosé mari às 16:06 1 comentários
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Such Great Heights
Síndrome vertiginoso? It's only normal, I guess.
Publicada por rosé mari às 11:26 1 comentários
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Uh. Aa. Ajvindimas...facit dites animo, mollia corda dat.
Publicada por rosé mari às 10:18 0 comentários
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Amadeus
Em boa hora o lateral esquerdo do Benfica anuiu ao empréstimo ao clube que agora já não é tanto da cidade do Lis, pois pelos vistos permitiu-lhe ocupar parte do seu tempo livre a escrever esta peça.
"Amadeus" conta a história de Mozart pela boca de Salieri, também ele compositor e arqui-inimigo do prodígio de Salzburgo. Mas é muito mais do que isto. É uma história que gira à volta de um ego - o de Salieri, não o de Mozart - grande de mais para perceber que o era, encenada de uma maneira grandiosa e absolutamente envolvente, que consegue a difícil tarefa de ser representada numa analepse constante, talvez porque não teve pejo em assumi-la.
Sendo uma história profundamente triste, os momentos de humor são uma constante, e a escolha de Ivo Canelas para Mozart não poderia ter sido mais acertada. Mesmo para quem odeie ir ao teatro, poderá simplesmente sentar-se na cadeira e matar saudades do Joca Fintas. Quem não gostar de teatro nem do Fura Vidas, pode sair desta página e não mais atrever-se a voltar.
Em cena no D. Maria II. A não perder. Para evitar surpresas quanto ao feitio do próprio Mozart, talvez faça sentido dar uma vista de olhos ao filme homónimo antes da peça.
Publicada por rosé mari às 11:28 2 comentários
Can it get any worse?
Consigo perceber políticas de rotatividade internas nas empresas.
O que eu já não consigo perceber, confesso, é que a senhora da limpeza do BCP acumule os pelouros de desenvolvimento e expansão, financeiro, auditoria interna, comercial e sobretudo marketing e publicidade já há coisa de uns 5 anos.
Publicada por rosé mari às 10:58 0 comentários
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Desconfio que...
todos os dentistas e higienistas do Mundo, sem excepção, descendem de torturadores medievais.
Publicada por rosé mari às 14:21 1 comentários
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Getting wiser by the month
While Bruno thinks, Rosé knows. É o que dá fazer 26.
Publicada por rosé mari às 10:17 0 comentários
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Aumento pedagógico
O Governo decidiu aumentar o IVA sobre o gás e a luz, dos anteriores 6% para 23%. A medida já entrou em vigor, e tem vindo a ser alvo das maiores críticas. Quer isto dizer que o Governo está a tentar colmatar a infindável dívida pública através do aumento da receita fiscal? Sim, mas não só.
Esquecem-se os portugueses, e talvez a mensagem política que anunciou o aumento, que o IVA é um imposto indirecto sobre o consumo, e que é suportado pelos regrados consumidores portugueses.
Pois bem, aumentando-se o imposto, o que é que se obtém? O berreiro do costume, é certo, mais uma oportunidade para os líderes sindicais reivindicarem o direito à reivindicação da reivindicada "luta" e, para além disso - não tão importante, é certo - uma retracção do consumo com consequente aumento da poupança.
Contraargumentar-se-á que a medida é cega, que se tratam de bens essenciais, que uma diminuição do consumo tem consequências também ao nível da procura e do crescimento económico, que retira competitividade às já pouco competitivas - mas muito trabalhadoras - empresas portuguesas, mas uma coisa é certa: poucos são os portugueses que se lembram que têm na mão a hipótese de combaterem esse aumento.
Mas como? Simples: sendo 17% mais eficientes do que no mês passado. Utilizando 17% menos luz e gás do que antes, reduzindo ao máximo o desperdício e os gastos supérfluos desses bens.
Contrargumentarão novamente os arautos da verdade que se isso acontecer não haverá aumento real de receita, e o Governo terá de ir ao bolso dos contribuintes de outra forma. Talvez, mas se a economia resultante desse aumento de eficiência se traduzir em poupança (e essa sim, deve ser incentivada pelo governo) de 17+n%, ou seja, numa poupança real, talvez essa talhada adicional acabe por nem ser necessária.
Sou dos que acredito que o povo português não foi o principal responsável pela crise que o País actualmente atravessa. No entanto, tenho também a forte convicção de que enquanto não nos convencermos que somos parte essencial da solução, não haverá Governo nem União Europeia que nos salve.
E, por isso, prefiro olhar para este aumento - talvez inocentemente - não como mais um ataque neo-liberalista selvagem do poder político aos portugueses, mas como uma medida de curto prazo necessária e que, se bem esmifrada, acaba por ter o seu quê de pedagógica. No meio de tanta desgraça e de tanto pessimismo, que se utilize a crise e as medidas a que a mesma - juntamente com a incompetência política e a devassidão no sistema bancário, nos últimos anos, de que Portugal foi alvo - obriga para mudar. Para melhor.
Publicada por rosé mari às 21:42 3 comentários
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
The Fire, These Waters, the Wolves and the Old Pine
Ainda não consegui encontrar, mas façam a vocês mesmos o favor de procurarem "The Fire", de Ben Howard.
Até lá, fiquem com isto, que ficam muitíssimo bem:
It's Xavier Rudd meets José Gonzalez, only a little less "I'm freaking cool and green and you're not" and a little more "rougher". Just perfect.
Publicada por rosé mari às 11:56 1 comentários
Joke of the day
Até as reticências têm mais pontos do que o sporting.
Publicada por rosé mari às 09:02 0 comentários
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Don't gimme Tuesday; gimme Thursday instead
It just did not feel like Sunday to me. And this makes Monday two times harder.
Publicada por rosé mari às 10:40 0 comentários
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Maximus Badurzus
Semana difícil, no que toca à atribuição do prémio do maior badurzo da semana. Perfilam-se as alternativas seguintes:
- Yannick Djaló com “Caga Nice”;
- Jorge Jasus com “Na Championge Ligue a gente preferimos apestar na jeventude”;
- Ricardo Carvalho com “A mim o Bento não me levou”.
Gentlemen, place your votes.
Publicada por rosé mari às 12:33 1 comentários
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Prognóstico
O porto tem apenas um Kléber ainda demasiado verde para o ataque, precisando por isso de um Iturbe e/ou de um James explosivos para compensar a saída de Falcao, porque Hulk é bom mas não faz tudo sozinho. Para além disso, alguns jogadores chave e potencialmente titulares chegam tarde (Defour, Mangala e o próprio Iturbe). Se não fraquejarem nas próximas três/quatro jornadas, o que admito que possa muito bem acontecer, podem ser um caso sério.
Já o sporting, ao contrário do que é costume, só vai acordar depois do Natal, altura em que perceberá que o fez tarde demais. Reforçou-se bem, mas foi buscar jogadores (Schaars, Wolfsfksisn...desisto, Rinaudo, Bojinov, Capel) a demasiados campeonatos (demasiado) diferentes, o que leva a que tenham de passar por um inevitável período de adaptação à equipa e ao futebol que se pratica por estas bandas. Por outro lado, não deixa de causar alguma estranheza que vendam no último dia de transferências, por valores que estão longe de ser significativos, dois jogadores que mereciam a confiança do treinador - demonstra, no mínimo, alguma falta de sintonia entre quem treina e quem dirige.
E o Benfica? Ora bem, apesar de continuarmos a ser comandados pela personificação futebolística do Tazmanian devil, a política de contratações pareceu ser acertada e reveladora de alguma estratégia, manifestada, sobretudo, na manutenção de Rodrigo e Nélson Oliveira, na colocação dos excedentários ora num campeonato próximo e mais competitivo que o nosso (Granada), ora no campeonato português (Urreta), em detrimento de recambianços em massa para Peñarols, Flamengos e afins (desta vez foram só o Airton e Eder Luiz, sendo que este último já lá estava, vá lá). As contratações de Witsel (à semelhança do que aconteceu com Bryan Ruiz para o Fulham e de Defour e Mangala para o dragão, demonstra que o mercado do benelux tem das melhores relações preço-qualidade que para aí andam, sobretudo quando o Brasil e a Argentina já não são o El Dorado que eram), Artur, Garay, Nolito, Matic, Bruno César e Enzo denotam também preocupação em colmatar algumas lacunas gritantes da equipa, e permitem enfrentar os grandes jogos, onde temos vindo a claudicar na era Jesus, com outras soluções. O plantel é equilibrado, Aimar está lançado para a sua melhor época ao serviço do Benfica, e as únicas coisas que me tiram o sono são a ausência de um terceiro central promissor e o recente folhetim Capdevilla.
Alea jacta est. E carrega Benfica.
Publicada por rosé mari às 16:52 0 comentários
La belle prospection
Desconfio que os vídeos do Yannick a que a malta do Lille Nice teve acesso foram os do Último a Sair.
Publicada por rosé mari às 16:49 2 comentários
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Sagres
Já estou a ver tudo. Hei-de andar bêbado durante uma semana. Sagres, Sagres, e mais Sagres. De manhã à noite. Ao pequeno-almoço, almoço e jantar. A fazer desporto. No trabalho também. Sagres, sempre Sagres. E a culpa, essa, há-de ser tua, que me tornaste num alcoólico inverterado.
Publicada por rosé mari às 20:06 0 comentários
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Axel Rises
E assim começa um novo amor...Pablito, acho que isto vai ser a três, de ora em diante. Tranquilo, no?
Publicada por rosé mari às 11:02 2 comentários
Carlos "The Grenade" Martins
Sou dos que acha que Carlos Martins está bem no Granada. O próprio nome, aliás, assenta-lhe que nem uma luva.
Publicada por rosé mari às 10:58 0 comentários
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Muitos parawés
Juro que tentei reproduzir a praia deserta e o mar transparente (sim, os meus "chuás" eram por isso). Tirei grande parte dos móveis da cozinha e da sala, para dar um ar minimalista à coisa. Tentei, inclusivamente, encontrar uma tailandesa e fardá-la a preceito, para que te dissesse "muitos parawés". Ainda assim, continuávamos em Lisboa (e ainda bem, pensei no fim do dia). Perante tão contundente fracasso, restaram umas atabalhoadas e cheias de vontade de melhorar panquecas de banana, cozinhadas em silêncios activos, que espero que soubessem a mar (eu pus sal grosso) e a férias, es decir, que tenham valido a pena o ligeiro atraso da véspera. Hope so.
Publicada por rosé mari às 11:24 1 comentários
It takes patience and time to do it right...
Mais um empate? Paciência...
Publicada por rosé mari às 09:52 0 comentários
Strauss-Kahn
Os procuradores de NY vão deixar cair as acusações feitas contra Strauss-Kahn pela empregada do hotel que se queixou de ter sido violada. E assim termina a história do mais recente assassinato político de que há memória. He had it coming, mas pelo menos neste caso, diria que lhe fizeram a folha.
Publicada por rosé mari às 09:50 0 comentários
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
A abonaros!
Perdóname Barça, pero a partir de hoy...que !venga Getafe!
Publicada por rosé mari às 12:09 0 comentários
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Receita para uma viagem de sonho
1 - Escolher a companhia certa. Convém.
2 - Arrancar rumo a Bangkok. Passar lá 3 dias, comprar o que se quer e o que não se quer, fazer turismo, ser quase endrominado, ver buddhas, ver mais buddhas, jogar ping-pong e fazer sauna ao ar livre.
3 - Passar por Chiang Mai. Ficar lá 3 dias. Privar com zebras, girafas, tigres, elefantes e cascatas, num regime de tu cá tu lá. Fazê-lo na companhia de alguém cujo sorriso seja parte da razão de ser do programa. Evitar, a todo o custo, passeios de búfalo e quintas de orquídeas.
4 - Fugir para as praias. Demorar-se, nessa fuga, cerca de 11 dias. Fazê-lo com a companhia certa. Aterrar em Phuket, passear de mota pela costa, ficar 2 dias. Daí, para Koh Phi Phi Don, outros 3 dias. Escolher um resort numa praia paradisíaca e por lá ficar, praticando o papismo para o ar, e aceitando sair apenas e só para passear e fazer snorkeling. Passar pelas Railay. Passar, só, mas fazê-lo por uma noite. Fugir para o paraíso, que responde pelo nome de Koh Kradan, ou Koh Mi Mi. E sim, vale a pena acordar cedo para ver o nascer do sol, ainda que seja só uma vez. Pensar várias vezes antes de ir a Koh Lanta, mas ainda assim ir, porque os enganos também fazem parte da viagem, e servem para dar ainda mais valor às partes boas. Ter o privilégio de ter uma iguana como segurança do quarto. Voltar para o paraíso, de preferência com um tour com praias dentro de cavernas e moreias gigantes. Só sair de lá obrigado por um voo de regresso.
5 - Voltar a Bangkok. Ficar num hotel com vista sobre a cidade, e num quarto com dois andares. O quarto era muita bonito, oh Paulinho. Queimar os últimos cartuchos. Passear pelo labirinto do chatuchak (e, alguém dirá, pelo do Platinum Fashion Mall). Ir a um bar chamado Clouds. Ir a outro que não precisa de se chamar assim, porque fica lá, algures num 64.º andar de um hotel.
6 - Comer Pad Thai. E fried rice. E caris. Verdes, amarelos e encarnados. Evitar, a todo o custo, sticky rice com banana e coco. Sounds tasty (?), but it is not.
7 - Manter um diário da viagem. Escrito e fotográfico. Daqui a uns anos, os restaurantes, as lojas e os sítios, ainda que evocando memórias distintas, terão todos o mesmo nome: Ka.
8 - Deixar o inglês em casa, ou pelo menos grande parte dele. Só pesa.
9 - Começar a planear a próxima viagem. Manter a companhia certa.
Publicada por rosé mari às 10:32 7 comentários
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Cri cri cri
De férias.
No meio do nada. Perto de (quase) tudo.
Até já.
Publicada por rosé mari às 18:08 0 comentários
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Faíscas, just to let you know that you should be really careful. You have got some serious competition going on.
Publicada por rosé mari às 23:24 0 comentários
terça-feira, 19 de julho de 2011
It takes two to tango
- Olha...que lugar é este?
- Sou o ser que odeias, mas que gostas de amar...
- João Pedro, o que estás a fazer aqui? Isso nem sequer faz sentido.
- Desculpa, é que eu moro aqui ao lado. Vou-me já embora.
- Obrigado. Mas afinal, que lugar é este? Não te conheço, nunca te vi, mas ao mesmo tempo parece que esperei por ti a minha vida inteira.
- Quem sou eu, perguntas? A resposta a essa pergunta depende de ti.
- Depende de mim? Agora tem a mania que é esfinge, se calhar. Como é que depende de mim, se eu nunca aqui estive. A menos que...és mesmo tu?
- Não, sou a esfinge. Claro que sou eu.
- Já me tinham falado de ti, mas achei que eras mentira.
- Não és o primeiro a dizer-me isso. Já me disseram que não existia...
- Mas isso fui eu.
- E existo ou não existo?
- Existes, e cheiras tão bem.
- Mas não foste o único a duvidar de mim. Outros houve que acharam que eu não era real, que era inventado, como aquela miúda de
olhos castanhos
de encantos tamanhos
pecados de alguém,
(meus!)
estrelas fulgentes,
brilhantes, luzentes,
caídas dos céus,
(mas eles existem)
como aqueles olhos risonhos
que são mundos, são sonhos,
cruzes de alguém,
(minhas!)
que são raios de luz.
(são os mesmos)
- Mas esses olhos existem.
- Eu sei que existem. Já passaram por aqui uma vez, há uns tempos; mas vinham fechados, mal os vi. Só agora, depois de os ter visto bem, é que percebi que realmente existem. Aliás, acho que estão ali ao virar da esquina à tua espera.
- E não me disseste nada até agora?
- Precisavas que eu o fizesse?
- Claro que não. Isto é só género. Parece difícil acreditar que existam, não é?
- A quem o dizes.
- A ti.
- Era retórica, estúpido.
- Ah, desculpa. Mas pelos vistos, se eu sei que eles existem e se me dizes que eles estão aqui, é porque tu também existes. Mas, e agora?
- Agora o quê?
- Para onde é que eu vou? Qual é o caminho? Achei que havia umas placas.
- Segue-os. They can do no wrong.
Publicada por rosé mari às 19:34 0 comentários
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Easy like Saturday night
Quando a expressão "digidi, digidi" nos deixa de queixo caído, alguma coisa está certamente certa.
Publicada por rosé mari às 12:27 0 comentários
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Supé Bock Supé Rock
Hoje, isto:
um cachorro e qualquer coisa que empurre, e tal, e depois isto:
Segue-se um cheirinho a uma loira do Norte, com olhos na morena do Sul.
Se tudo correr mal, ainda haverá oportunidade para isto (mas avisem-me que já é tarde):
E já agora, se me virem aqui:
digam-me para ir para casa.
Publicada por rosé mari às 13:49 3 comentários
terça-feira, 12 de julho de 2011
Thai quase
Publicada por rosé mari às 13:31 0 comentários
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Hobby em tempo de crise
Mouth blowing. It's cheap, it's fun, and it feels so damn right.
Publicada por rosé mari às 12:07 0 comentários
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Canção da cacofonia
Publicada por rosé mari às 18:59 0 comentários
quarta-feira, 6 de julho de 2011
I am not in the Moodys for more cuts
Call me crazy, mas acho que este corte constitui uma oportunidade, não por razões económicas, mas por razões sociológicas, para dar um empurrão ao país.
É que se é verdade que a capacidade do Estado, dos bancos e das empresas em se financiarem no exterior, depois de mais este corte, tem uma pujança parecida com a voz de um forcado que entra na arena com um pitbull agarrado à tomateira, também o é que se há coisa de que os Portugueses não gostam, é que duvidem deles e das suas capacidades. Poucos sabem, mas o Português é o melhor underdog do mundo (excepto quando lhe atribuem esse estatuto).
Ponham um português no pedestal, atribuam-lhe o favoritismo de alguma coisa, e lá vai ele pela ladeira abaixo. Agora, desconfiem das suas capacidades, digam a um português que é um menino e não consegue atravessar o Tejo debaixo de água em pleno Inverno com chumbos atados aos pés, e é vê-lo na Trafaria em menos de nada, roxo, é certo, mas do outro lado. Mas por pouco tempo, porque logo a seguir mete-se outra vez a nado para o lado de cá para esfregar o feito na cara de quem dele teve a ousadia de desconfiar.
Consta, aliás, que os Descobrimentos só correram bem porque um andaluz sugeriu ao Infante D. Henrique, andava este por Cádiz a banhos, que levasse consigo braçadeiras de couro quando o viu a dirigir-se para o mar.
Pois bem, Passos Coelho pode e deve usar esta oportunidade para desviar as atenções do plano de austeridade, mobilizando os portugueses para a cabal demonstração, às agências de rating e outros que tal, que não somos tão maus como nos pintam. Pois se o corte é inevitável e temos de aprender a viver com ele, mais vale usá-lo em nosso proveito.
Trata-se, no fundo, de mobilização de massas (no duplo sentido do termo), de convencer os portugueses de que não estamos a fazer tudo isto porque o FMI, a Comissão Europeia e o BCE assim o exigem, mas sim para mostrar àqueles larilas das agências de rating that this is no motherfeta Greece.
Publicada por rosé mari às 16:22 5 comentários
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Mastermind publicitário
"Syka/sika/cika/cyka, escreve-se com kapa"
Nunca tinha visto ninguém começar um jogo de mastermind com um anúncio. Acabei de ligar para a empresa, arrisquei cyka, e disseram-me que tinha três letras certas. Quem disse que a construção civil não andava de braços dados com o humor? Seus galhofeiros.
Publicada por rosé mari às 19:28 0 comentários
Post liberatório
Confesso que nutro alguma estima pelo Kapinha. Andava aqui entalado já há uns tempos. Kapinha, estimo-te. Pronto, está dito. Nunca mudes.
Publicada por rosé mari às 12:57 0 comentários
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Kou kou...
Koukou já chegou
Koukou, médio do Benin que o Beira-Mar recrutou ao Creteil-Lusitanos, chegou esta quinta-feira a Portugal.
O jogador aterrou durante a manhã no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, de onde seguiu de imediato para Aveiro, devendo juntar-se, esta tarde, ao grupo liderado por Rui Bento.
in a Bola
Koukou já chegou koukou já chegou koukou já chegou koukou já chegou koukou. Já estou a imaginá-lo a aparecer no meio dos defesas adversários..."Kou kou".
Publicada por rosé mari às 12:54 0 comentários
Sales Alive
Este blog parece-se com o Barcelona em inúmeros aspectos, entre os quais se destaca a ausência de publicidade na sua camisola, excepto por causas da mais elevada nobreza.
É por isso que coloco aqui à venda um passe de 4 dias para o Optimus Alive, ao preço de custo, que são 129 biscas, porque senão era crime e isso era uma chatice.
Publicada por rosé mari às 09:51 0 comentários
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Fit freakin' fiu
Perfection dresses in salmon and gold.
Publicada por rosé mari às 10:38 2 comentários
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Clap Clap Mister Wabbit
Francisco Louçã diz que o novo ministro das Finanças, que é seu primo direito, é "um economista de grande qualidade. (...) Acredito que aplicará o memorando [da ‘troika'] da melhor forma que puder".
Agora, é só conseguir encontrar um Ministro do Trabalho que seja enteado do Carvalho da Silva e sobrinho do Jerónimo de Sousa, e o país anda finalmente para a frente.
Publicada por rosé mari às 10:37 0 comentários
terça-feira, 21 de junho de 2011
Best season transfer so far
Publicada por rosé mari às 16:52 0 comentários
Cabe um sem fim de coisas acabadas em -eira sem beira
Beirutxi com festinhas. E das boas.
Publicada por rosé mari às 16:51 1 comentários
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Onomatopeias
E o fim-de-semana, como é que foi?
Fit fiu.
Publicada por rosé mari às 10:27 2 comentários
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Field of Dreams
Publicada por rosé mari às 11:43 0 comentários
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Aceitooooou
(na loja do cidadão)
(funcionária) Porque é que está a aceitar isso com a mão aberta? Não vê que assim o papel cai?
(o farrapo) Olha olha...espertalhona. Deve estar a achar que me apanha.
Publicada por rosé mari às 18:45 2 comentários
She's so full of herself
Podes juntar-te a nós. Sim, tu lá em cima, toda cheia e redonda. No need to eclipse yourself. But do not worry about lighting up the night, cause that is already taken care of.
Publicada por rosé mari às 11:23 0 comentários
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Vou ali ao Bombarral e já venho
Uma gargalhada provocada por azeitonas quentes que não me sai da cabeça e me aquece a alma...
Publicada por rosé mari às 11:19 0 comentários
segunda-feira, 6 de junho de 2011
John Pepino
No fundo, o pepino está para os vegetais como o Sylvester Stallone está para o cinema: começou a carreira na indústria cinematográfica para adultos, e agora anda a brincar ao Rambo pelos supermercados e restaurantes japoneses de todo o mundo.
Publicada por rosé mari às 11:22 1 comentários
sábado, 4 de junho de 2011
Só reconheço mérito à Katy Perry quando se mascara de Zooey Deschanel. Só ainda não percebi é como é que ela as encolhe.
A song. That's all it takes.
Publicada por rosé mari às 19:46 1 comentários
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Quod nutrit me fortiorem facit
Diria que foi o pão mais nutritivo da minha vida.
Publicada por rosé mari às 11:56 0 comentários
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Fognini the Legend
Roland Garros, Day Eight
Fognini (Lo Zoppo) d. Montanes, 4/6 6/4 3/6 6/3 11/9
Os dez minutos de sonho de qualquer puto birrento. Porque, convenhamos, estava lesionado, mas aquela reacção no fim do jogo foi, no mínimo, ridícula. Já Montañes, consegue ficar para a história do ténis como o homem que perdeu com um coxo. Boa.
Publicada por rosé mari às 15:50 0 comentários
My Pessoa
O Amor
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de *dizer
Fala: parece que mente.
Cala: parece esquecer.
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pr'a saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar..
Pessoa
3 dias. 3 cartas. Qual delas a melhor.
Publicada por rosé mari às 12:45 0 comentários
Pantaleón y las Visitadoras
A história, romanceada, tem uma base verídica, e é hilariante do princípio ao fim. A riqueza das personagens e dos diálogos é enorme, mas destaco, acima de tudo, os relatórios de Pantita para o exército a descrever os seus planos e intenções. Não terá sido certamente por este livro que Vargas Llosa ganhou o Nobel, mas deve ter dado um empurrãozito. De puta madre.
Publicada por rosé mari às 12:33 0 comentários
sexta-feira, 27 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
The land of Thais
O objectivo? Visitar o máximo de terras cujo nome tenha sido inventado por adultos que gostam de falar à bebé (mind the spelling): Chiang Mai, Chiang Rai, Kosamui, Pi Pi, Kopangan, Ko Tao, Ko Lanta, Bangkok, Phuket. Ainda não descobri, mas aposto que deve haver uma Cuxicuxi e uma Gugudádá. Mas este é só o primeiro de muitos objectivos: perder-me nos cheiros, nos sons e nas pessoas. Viajar contigo e em ti. Assistir a utilizações inusitadas de bolas de ping pong, e outros artefactos que tal. Ver Budas até enjoar. Passear de tuk tuk (designação inventada pelas mesmas pessoas que baptizaram as terras do país). Confiar no meu tailandês para escolher a comida. Perder a noção do tempo e do espaço. Perder-me contigo e em ti. Sair daqui. Desaparecer. Apostar que é mulher e perceber que é homem. Apostar que é homem e não perceber o que é. Passear nos mercados, nos templos e nas ruas. Juntar músicas e momentos. Tirar fotografias. Muitas. Bancar o herói enquanto afasto um bicho qualquer do bungalow. Ler. Ler. Ler mais. Curtir à grande. Crescer. E depois voltar.
Publicada por rosé mari às 12:04 1 comentários
Random fact about the author #2
Estou para o Youssou N'Dour e para o Rui Reininho como o Fernando Pereira estava para a Tina Turner e o Eros Ramazotti. Ali entre o Seven Seconds Away e o Ana Lee. True story.
Publicada por rosé mari às 00:45 0 comentários
segunda-feira, 23 de maio de 2011
This is it
Publicada por rosé mari às 10:55 0 comentários
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Música para os meus ouvidos
Custou, mas foi. E o dia para o anúncio não podia ter sido melhor. O primeiro clube de cinema com duas portas está a chegar a Portugal. And it is going to be legendary.
Publicada por rosé mari às 17:03 5 comentários
terça-feira, 17 de maio de 2011
Ben the Man
É que só dá vontade de o encontrar na rua e dizer-lhe: meu grandessíssimo filho da puta.
E nem me estou a referir aos impropérios que este gajo merece por ter deixados os Postal Service ao abandono. Ele, e o Tribunal Penal Internacional, por ter assistido, impávido e sereno, a esse crime musical contra a humanidade. Entrasse eu por aí, e não saía deste post nem amanhã. Nem imaginam o quão frustrante é ter como banda preferida uns badamecos com tantas músicas como um deficiente com seis dedos em cada mão.
O insulto deve-se apenas ao teor dos vídeos. Um sem-vergonha de primeira apanha, é o que ele é.
Acrescenta aí à lista ouvir um concerto deste gajo, faxavore.
Publicada por rosé mari às 19:26 0 comentários
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Deep waters
Vou mergulhar no Código Contributivo. Se não voltar, já sabem onde encontrar-me.
Publicada por rosé mari às 18:54 0 comentários
MIracles
Acodem eles a Fátima, que nem loucos. Peregrinam, alguns de lés a lés. Mal sabem que esse milagre já era.
É uma questão de tempo, até começarem a afluir em massa para o santuário de Alcântara. Onde deveriam estar todos, hoje, a dar graças a quem merece.
Amen.
Publicada por rosé mari às 18:10 1 comentários
terça-feira, 10 de maio de 2011
Advanced English
Isthem ander very whaning scaven and I napel domer inum crion...
Publicada por rosé mari às 11:17 0 comentários
segunda-feira, 9 de maio de 2011
All you need to know about Portugal in 6:44
Chapada de luva branca aos nórdicos. Genial. Só não sabia é que já havia internet em Cascais.
Publicada por rosé mari às 11:19 2 comentários
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Contraditório sem direito
Noto que o rosado biltre tomou conhecimento dos meus feitos enquanto estava no Rio de Janeiro, muito provavelmente enquanto envergava uma das suas chemises floridas ou de padrões reveladores de um daltonismo preocupante. Folgo em ver que até do outro lado do Atlântico se dá ao trabalho de consultar boa literatura, embora a forma como decidiu ocupar o tempo na cidade maravilhosa não esteja, de todo, isenta de críticas.
Quanto ao teor do post propriamente dito, se é que o chorrilho de argumentos ad hominem merece esse epíteto, evidencia o desespero próprio de quem, sabendo que o seu recorde tinha (mais uma vez) sido batido, e à falta de resposta contundente com factos, decide fazê-lo com palavras, arte em que é versado. Já o mesmo não se pode dizer em relação à dança, arte que não pratica, e ainda bem, até porque um poste a dançar, assente sobre duas bigornas (ainda havemos de encontrar os teus pés, não te preocupes), seria coisa estranha e nunca antes vista.
Dada a ausência de envio de mensagens provocatórias nos últimos tempos, conduta que o caracterizou durante o brevíssimo período em que era detentor do recorde, imagino que esteja a fazer uma travessia pelo deserto. Que seja profícua, que deixe lá a sobranceria e que dela saia fortalecido, são os meus mais sinceros desejos.
Como já tive oportunidade de o dizer, aplaudo e incentivo a concorrência, ao contrário de outros. Por isso, espero, sinceramente, que o sujeito em causa desenvolva as capacidades necessárias para que possamos estar, novamente, lado a lado. Até porque, como disse e bem, solitário a pares não faz sentido nenhum.
E no meio disto tudo, estava a fazer uma chamada e do lado de lá atende a senhora Fátima Buchas. Fica o apontamento.
Um abraço,
El mata piojos
Publicada por rosé mari às 12:22 0 comentários
quinta-feira, 5 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Lion taming made easy
Nunca voltes ao sítio onde foste feliz. A menos que te tenha sabido a pouco. E sabe sempre. Quero perder a conta.
Publicada por rosé mari às 15:33 0 comentários
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Xtra Xtra Xtra
Já se encontra aberto ao público aquele que é, muito provavelmente, o sítio onde mais aprendo, todos os dias, sobre música.
Se gostam do que vão ouvindo aqui, you'll get psyched over this.
Music for the Feople. Assim mesmo, com F. Como Pharmácia.
http://musicforthefeople.blogspot.com
Publicada por rosé mari às 16:28 0 comentários
terça-feira, 26 de abril de 2011
You break records; I make history
Isto a propósito de um apanascado amigo meu, que recentemente decidiu aventurar-se pelas veredas da blogosfera. Alguns saberão que não tardou a utilizar este canal de comunicação para fazer eco das suas proezas no Arkanoid, rectius, Brickbreaker.
Pois bem, esqueceu-se Zi Golden Thumb de um elementar dogma quando optou por se pavonear dos seus feitos na praça pública : You break records; El mata piojos makes history.
Assim, na qualidade de recordista do mundo, com 25340 + 4420 (vinte e nove mil setecentos e sessenta) pontos, sinto ser meu dever deixar aqui um conselho para este talentoso neófito, na esperança de que a mão invisível do mercado que me impeliu a mim o motive também a ele:
And back to poker it is.
Publicada por rosé mari às 10:41 2 comentários
(Not so) secret recipe
You + Bindi + Primark = An Easter they (and I) will never forget.
Publicada por rosé mari às 10:10 0 comentários
quinta-feira, 21 de abril de 2011
There's Morr(ison) to come
(warning: *SPOILERS FOR HOW I MET YOUR MOTHER* contained herein) And when you thought the show could not get any better, here's when they play the Portuguese-speaking-Jennifer Morrison card. Awesome.
Publicada por rosé mari às 12:22 0 comentários
Slapsgiving
Publicada por rosé mari às 12:12 0 comentários
terça-feira, 19 de abril de 2011
Director de mind games
Publicada por rosé mari às 19:38 1 comentários
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Just keep on smiling (and singing) and the music will eventually come to you...
Publicada por rosé mari às 10:51 1 comentários
quarta-feira, 13 de abril de 2011
A tradição ainda é o que era
Happy Mello's day. Beijem-se, peshoas.
Publicada por rosé mari às 10:12 0 comentários
terça-feira, 12 de abril de 2011
Libertação de post
A escolha do slogan, por isso mesmo, é feliz, mas falta-lhe arrojo: segundo consta, perfilavam-se várias alternativas: "Largue-se activamente"; "Dê voz aos pantufinhas"; "Abra-se ao mundo"; e "Activia...fica cá uma brisia". No fim do dia, o cinzento e corporativo "Liberte-se" prevaleceu - passa a mensagem e incentiva ao comportamento, sem ser demasiado ostensivo. Atendendo ao produto e ao público alvo (população masculina em geral, pessoas que gostam de pôr vídeos no youtube com isqueiros e adolescentes que padecem de onanismo olfactivo em noites de insónias depois de um jantar mais condimentado), esperava-se mais.
No entanto, e para compensar o facto de terem vestido o slogan de fato e gravata, a activação da campanha é um tiro em cheio. Vejamos o site: começo por destacar o grito de revolta ("Liberte-se") que recebe o visitante, a convidar à insurgência intestinal, contra os silenciosos samurais e demais adeptos do bullshido. De seguida, no canto inferior esquerdo, são-nos sugeridas 15 dicas para nos começarmos a libertar da sensação de barriga inchada, ou seja, a largarmo-nos forte e feio: das mais conhecidas (movimentos do quadril, etc.) até às mais inusitadas (como seja evitar sapatos de camurça). Adicionalmente, o site presenteia-nos com um conjunto de receitas para nos começarmos a libertar com todo o sabor, ou seja, a largarmo-nos forte e feio. Não faltam as já conhecidas e flatulentas iguarias de todos nós: feijoada à transmontana, a salsicha com couve lombarda, cozido e francesinha, sendo de destacar a inclusão, à última da hora, da cachupa. Por fim, no canto inferior direito, é-nos dada a hipótese de ver como é que a Fernanda Serrano se começou a libertar com Activia, o que não só é esteticamente agradável, como despreconceituoso. Ao fim e ao cabo, se a Fernanda se pode libertar, não há que ter vergonha nisso.
E, como se isto não chegasse, o iogurte ainda é bom.
Brilhante.
Publicada por rosé mari às 15:48 1 comentários
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Couch potato recipe
Publicada por rosé mari às 10:44 0 comentários
sexta-feira, 8 de abril de 2011
A culpa não é da gente, é do estrangeiro capitalista
Atira-se areia para os olhos dos portugueses, porque a verdadeira austeridade é a que aí vem, e quando o sacrifício começar realmente a ser exigido, a culpa será dos "estrangeiros", dos "capitalistas" amorais e sem escrúpulos. E nisto, a caravana política vai passando alegremente, desfilando de forma impune ao som de uns quantos latidos fugazes e distantes.
Mas o pior disto tudo, é pensar que quando as contas estiverem reorganizadas, a falta de uma mudança auto-imposta e estrutural na mentalidade da sociedade civil portuguesa vai-nos reconduzir, inevitavelmente, ao mesmo problema. É uma questão de tempo. Enquanto se governar um país e se achar normal que a despesa seja superior à receita, ano após ano, e não se perceber que isso, no longo prazo, é insustentável, estamos mal, muito mal.
Publicada por rosé mari às 11:24 0 comentários
quarta-feira, 6 de abril de 2011
O que me vai na alma benfiquista
- Jesus ignorou a importância deste jogo e, como tal, abordou-o de forma totalmente errada, esquecendo-se de que pode vir a ter de jogar contra o clube adversário por mais duas vezes este ano. O ascendente criado no jogo da primeira mão da taça cai por água abaixo, e a equipa entrará na segunda mão sob o espectro desta derrota;
- Roberto volta mais uma vez a ser o catalisador da derrota do Benfica. E se é verdade que o guardião tem potencial, também o é que não está preparado para assumir a titularidade na baliza de um Benfica que queira ser europeu. O grande problema, aqui, é que promover Júlio César a titular vai encostá-lo definitivamente e comprometer um investimento avultado. Por isso, ou se promove Moreira, sob o argumento da experiência, ou se vai buscar um guarda-redes em fim de carreira, para uma/duas épocas no Benfica;
- Cardozo revelou, uma vez mais, que é mais infantil do que o meu sobrinho mais novo. A grande diferença, porém, é que enquanto este chora quando as coisas não correm como quer, o paraguaio agride o adversário que se encontrar no local mais próximo da sua área de residência - dado o grau reduzido de mobilidade - no relvado;
- O clube adversário merece o campeonato, e é um justo vencedor. Justificar a má prestação do Benfica e a vitória adversária com arbitragens, bruxarias e coisas que tal só vai prejudicar o Benfica, e impedir-nos de corrigir o erro que esteve na origem dos problemas nesta época, e que mais não foi do que a política de contratações. Podem ter sido contratados jogadores de inquestionável valor (Salvio e Gaitan), mas não foram contratados jogadores de topo para posições chave (médio interior e guarda-redes), nem alternativas credíveis para posições sujeitas a grande desgaste (laterais). Assim, um Benfica que ambicionava muito arrisca-se a terminar a época com pouco. Reconhecer o mérito da vitória adversária não é sinal de fraqueza, mas sim, e quando muito, de inteligência, permitindo que a época vindoura seja preparada de forma mais competente.
- Se eu tivesse o controlo dos botões do estádio, teria apagado a iluminação, mas não acendido rega. E não se pense que seria por desportivismo, porque não se trata disso, mas apenas e só porque a presença da água só contribuiu para dar aos festejos um toque diferente. Saiu-nos, pois, o tiro pela culatra.
- Ainda a respeito da pretensa "falta de desportivismo" do Benfica, duas notas: é certo que não devemos pautar o nosso comportamento pelo dos outros, mas também não devemos passar por cima do nosso amor próprio e dignidade; esta, a dignididade, não fica posta em causa pelo apagar de luzes num estádio, ou pela existência de música alta no mesmo. Em nenhum momento foram os adeptos do clube adversário impedidos de festejar, forçados a abandonar o estádio e/ou o relvado. Agora, o Benfica também não é obrigado a criar condições para os festejos alheios, em caso algum e sobretudo quando (i) os festejos têm lugar no Estádio da Luz, e (ii) o clube adversário é o maior rival do Benfica e representa muito do que está mal no futebol português. Defender essa postura, sob a capa de uma politicamente correcta moralidade, é reveladora de uma grande hipocrisia. Por identidade de razão, não deveria também o Benfica ter deixado que os adeptos do clube adversário invadissem o relvado, ou proporcionado condições para que as músicas do clube adversário se ouvissem nos altifalantes do estádio, como faz quando festeja os seus próprios títulos? Quais são as condições mínimas para festejar? A moralidade da conduta bastava-se com a mera tolerância do festejo? Sim. E o apagar de luzes é sinal de intolerância? Não me parece.
- Os adeptos do Benfica debandaram do estádio, quando deveriam ter ficado e calado os festejos do clube adversário com cânticos de apoio à equipa. É por estas, e por outras, que o presidente deveria exigir mais e melhor dos adeptos: muito embora sejam os primeiros a acorrer quando tudo corre bem, não hesitam em debandar quando a tristeza bate à porta;
- A época está longe de ter acabado. Ainda temos três troféus em jogo. Cabe, pois, a Jesus não deixar a equipa desanimar. O jogo contra o PSV, depois de domingo, assume contornos ainda mais decisivos do ponto de vista motivacional.
Se calhar não fui tão breve quanto desejaria. Paciência.
Publicada por rosé mari às 08:53 7 comentários
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Ai weiwei
Ai weiwei detido há mais de um dia.
Ai weiwei, ai weiwei. Eu juro-te que não queria, mas tu obrigaste-me. Custava assim tanto? Agora olha, auguenta-te.
Publicada por rosé mari às 10:58 0 comentários
Oh happy day
Queque a queque. Um de cada vez (ou então não). A dar voz à praia, que a merece.
Publicada por rosé mari às 10:32 0 comentários
terça-feira, 29 de março de 2011
Letter from Ireland
Dear Portugal, this is Ireland here. I know we don't know each other very well, though I hear some of our developers are down with you riding out the recession.
They could be there for a while. Anyway, I don't mean to intrude but I've been reading about you in the papers and it strikes me that I might be able to offer you a bit of advice on where you are at and what lies ahead. As the joke now goes, what's the difference between Portugal and Ireland? Five letters and six months.
Anyway, I notice now that you are under pressure to accept a bailout but your politicians are claiming to be determined not to take it. It will, they say, be over their dead bodies. In my experience that means you'll be getting a bailout soon, probably on a Sunday. First let me give you a tip on the nuances of the English language. Given that English is your second language, you may think that the words 'bailout' and 'aid' imply that you will be getting help from our European brethren to get you out of your current difficulties. English is our first language and that's what we thought bailout and aid meant. Allow me to warn you, not only will this bailout, when it is inevit-ably forced on you, not get you out of your current troubles, it will actually prolong your troubles for generations to come.
For this you will be expected to be grateful. If you want to look up the proper Portuguese for bailout, I would suggest you get your English-Portuguese dictionary and look up words like: moneylending, usury, subprime mortgage, rip-off. This will give you a more accurate translation of what will be happening you.
I see also that you are going to change your government in the next couple of months. You will forgive me that I allowed myself a little smile about that. By all means do put a fresh coat of paint over the subsidence cracks in your economy. And by all means enjoy the smell of fresh paint for a while.
We got ourselves a new Government too and it is a nice diversion for a few weeks. What you will find is that the new government will come in amidst a slight euphoria from the people. The new government will have made all kinds of promises during the election campaign about burning bondholders and whatnot and the EU will smile benignly on while all that loose talk goes on.
Then, when your government gets in, they will initially go out to Europe and throw some shapes. You might even win a few sports games against your old enemy, whoever that is, and you may attract visits from foreign dignitaries like the Pope and that. There will be a real feel-good vibe in the air as everyone takes refuge in a bit of delusion for a while.
And enjoy all that while you can, Portugal. Because reality will be waiting to intrude again when all the fun dies down. The upside of it all is that the price of a game of golf has become very competitive here. Hopefully the same happens down there and we look forward to seeing you then.
Love, Ireland.
Sunday Independent
Might as well stop the whining and start working harder, while we are at it and we know how the bailout is working back there.
Publicada por rosé mari às 12:36 1 comentários
segunda-feira, 28 de março de 2011
Appetizer for bigger things
Publicada por rosé mari às 11:08 0 comentários
quinta-feira, 24 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
Le Roi Est Mort, Vive Le Roi!
Aguarda nome de baptismo.
Publicada por rosé mari às 13:13 4 comentários
Farewell Veloso
Espero que sejas bem tratado, que te levem a ver o rio de que tu tanto gostas, mas que nunca te afeiçoes a quaisquer outras festinhas no tablier que não as minhas.
Vai dando notícias. Sabes onde eu moro.
Até sempre, Veloso.
Publicada por rosé mari às 13:10 0 comentários
segunda-feira, 21 de março de 2011
My heart's keeper. My heart skipper.
Publicada por rosé mari às 11:03 1 comentários
sexta-feira, 18 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
Sobressalente
Publicada por rosé mari às 16:18 0 comentários
A lot of Macdonalds and a little luck would also take you there. Or probably it's the other way around.
Publicada por rosé mari às 13:02 0 comentários
quarta-feira, 16 de março de 2011
Vai-se a ver e H3
Publicada por rosé mari às 15:42 0 comentários
terça-feira, 15 de março de 2011
Si si me encanta bailar la danza del vientre
Publicada por rosé mari às 11:40 0 comentários
segunda-feira, 14 de março de 2011
País de sócios
- Tens aí um euro que me arranjes para o parquímetro, sff?
- Epah, ter até tenho, mas não te posso emprestar. Vou constituir uma sociedade hoje.
Publicada por rosé mari às 18:55 0 comentários
Elton John says please hold the line
Publicada por rosé mari às 15:26 1 comentários
domingo, 13 de março de 2011
Gothic is cool II
This is SuicideGirls love letter to Belle and Sebastian. NSFW
I have been a HUGE Belle and Sebastian fan since my best friend put "The State I'm In" on a mix CD we played incessantly on a cross country road trip.
When their new album Write About Love came out and had a song called "Suicidegirl" on it, I had a complete fan girl moment which indie rockers are supposed to be too cool for.
When I told the other girls we were all so honored that we decide we had to do something to let them know how much we loved it. Carrina, Cheri and I got together with Mike Marshall who made our other movies and created our video ode to Belle and Sebastian.
Hope you like it!
xoxo
-missy
Com esse talento, Missy, porquê enveredar pelo suicídio? Sei lá, cinema, fotografia, não?
Publicada por rosé mari às 20:11 0 comentários
Snobismo é burrice
O que tem de genial, tem de verdadeiro. Snobismo é burrice.
Publicada por rosé mari às 19:23 0 comentários
sexta-feira, 11 de março de 2011
Entrevista
- Nah, eu vim mais pelas revistas.
Publicada por rosé mari às 16:23 1 comentários
quinta-feira, 10 de março de 2011
Finalmente, 25 anos depois, marcarei presença no certame de moda da capital. É o que dá ter uma mãe camionista. It took an angel.
Publicada por rosé mari às 14:07 0 comentários
quarta-feira, 9 de março de 2011
segunda-feira, 7 de março de 2011
Ou isso, ou ninguém explicou ao Xistra como é que se pontapeia uma bola daquelas. Impecável.
Mas enquanto haja pontos, e não haja mais Xistra, a malta acredita.
Publicada por rosé mari às 11:50 0 comentários
Packaging made easy
Já percebo porque é que as peixeiras e os talhantes são pessoas sempre bem-dispostas. Pudera...assim, fica fácil.
Publicada por rosé mari às 11:17 0 comentários
sábado, 5 de março de 2011
I'll carry us
i carry your heart with me(i carry it in
my heart)i am never without it(anywhere
i go you go,my dear; and whatever is done
by only me is your doing,my darling)
i fear
no fate(for you are my fate,my sweet)i want
no world(for beautiful you are my world,my true)
and it's you are whatever a moon has always meant
and whatever a sun will always sing is you
Nunca uma coisa chamada reeducação postural global - nome podre de pomposo, note-se - fez tanto sentido. Mas troque-se a distante Amadora, já agora, por um lugar que fique mais à mão e no coração, because therapy is where your heart is. Como hoje.
Hop in, assim com aquele medo entusiasmado (era bom; querias) que é tão teu. My back's ready. I'll carry us.
Publicada por rosé mari às 02:03 0 comentários
sexta-feira, 4 de março de 2011
Project shootout
Publicada por rosé mari às 20:41 0 comentários
Churzzzzchill
E, se possível, arranjem-me um gajo que esteja interessado em resumir-me a biografia do Churchill.
Publicada por rosé mari às 20:38 0 comentários
Cacatua Verde
Antes que me esqueça: vão ver esta peça. No D. Maria II. Quem diria que a Rita Blanco é uma actriz do cacete...
Publicada por rosé mari às 20:37 0 comentários
They will see us waiving from such great heights
Senhores, senhoras e transeuntes da Almirante Reis em geral: o prazer foi todo meu. Agradecido pela amabilidade e disponibilidade.
Publicada por rosé mari às 17:01 0 comentários
quarta-feira, 2 de março de 2011
Taking the force of the blow
Publicada por rosé mari às 15:32 0 comentários
Piadas aleatórias e extremamente inteligentes e apuradas sobre coisas divertidas e interessantes, para amenizar a coisa.
Publicada por rosé mari às 15:24 0 comentários
terça-feira, 1 de março de 2011
Publicada por rosé mari às 15:14 0 comentários
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
JJ
Aliás, JJ ainda tentou pôr o Peixoto a jogar à bola, mas as más-línguas celestiais contam que recebeu, de imediato, uma reprimenda superior. Ao que consta, show-off por show-off, já tinha chegado aquele episódio lamentável em que andou a brincar aos hoovercrafts no Mar da Galileia.
E em relação ao campeonato, enquanto houver pontos, há esperança. Carrega Benfica.
Publicada por rosé mari às 11:41 0 comentários