quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Orçamento Suplementir

Lembram-se disto? Afinal, era mentira. Que surpresa.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Oscar gone Wilde

The more mechanical people to whom life is a shrewd speculation depending on a careful calculation of ways and means, always know where they are going, and go there. They start with the ideal desire of being the parish beadle, and in whatever sphere they are placed they succeed in being the parish beadle and no more. A man whose desire is to be something separate from himself, to be a member of Parliament, or a successful grocer, or a prominent solicitor, or a judge, or something equally tedious, invariably succeeds in being what he wants to be. That is his punishment. Those who want a mask have to wear it.

But with the dynamic forces of life, and those in whom those dynamic forces become incarnate, it is different. People whose desire is solely for self-realisation never know where they are going. They can't know. In one sense of the word it is of course necessary, as the Greek oracle said, to know oneself: that is the first achievement of knowledge. But to recognise that the soul of a man is unknowable, is the ultimate achievement of wisdom. The final mystery is oneself. When one has weighed the sun in the balance, and measured the steps of the moon, and mapped out the seven heavens star by star, there still remains oneself. Who can calculate the orbit of his own soul?

Oscar Wilde - De Profundis

Acabado de ler isto, quase que passo a ser a favor da criminalização da homossexualidade (mas só quando envolva seres com QI acima dos 180, note-se, que é para não virem todas malucas de dedo em riste com a homofobia na ponta da língua). Nunca pensei que o ressabianço pudesse ser tão sublime.

Best gift ever


Give me just a few months.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Get closer. Get closer.

Há sempre tempo. Sempre. E se vos disserem que não há, não duvidem do tempo, duvidem da vontade. Porque tempo há sempre. Tira-se de um lado, põe-se no outro. Destapam-se os pés, cobre-se a cabeça; destapa-se esta, cobrem-se aqueles. O ideal? Fazer de ti minha manta. Cobrir-me contigo. Anda, vamos para um sítio onde esteja frio, que nos sítios onde o calor não aparece as pessoas também não vêm e o tempo é só nosso. De mais ninguém, só nosso, num sítio onde sejamos manta um do outro.

E enquanto o frio não chega, fica um miminho musical de Natal, que este blog também os dá:


Life in Filme, os WWPJ de 2010. Muito provavelmente, a segunda melhor música que ouvi este ano. Santa Baby, por razões que vos são totalmente alheias, lidera destacada.

Get closer. Get closer. Get closer.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

All she wants for Christmas, is royalties

A Mariah Carey é um bocado como os reis magos: só nos lembramos que eles existem em Dezembro.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Screwed my lunch, but made my day.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A SÉÉÉÉRIO?


A revista "British Medical Journal" publica hoje um estudo sueco que demonstra que a ideia de que as pessoas precisam de "sono de beleza" não é um mito.

Segundo um grupo de investigadores do Instituto Karolinska (Estocolmo), as pessoas privadas de sono durante largos períodos de tempo parecem menos atraentes e saudáveis do que as que dormem bem.

Um grupo de 23 homens e mulheres foi a base do estudo: as 'cobaias' foram fotografadas depois de oito horas de sono e novamente depois de ficarem acordadas durante 31 horas. As fotografias foram posteriormente analisadas pelos cientistas, que, obedecendo a um padrão para tirarem as imagens (todos estavam à mesma distância da máquina, nenhuma usava maquilhagem e todas mantiveram a mesma expressão facial neutra), perceberam que, quando privadas de sono, as pessoas ficam com um aspecto menos saudável, mais cansado e menos atraente.

in Jornal i


Entusiasmados com os resultados deste estudo, os brilhantes e inteligentíssimos cientistas decidiram fazer um teste de odor: recolheram o cheiro de um grupo de 'cobaias' acabados de tomar banho e, posteriormente, submeteram os mesmos 'cobaias' ao contacto com bosta de boi durante duas semanas e meia, tendo concluído, de forma igualmente brilhante, que as pessoas que tomam banho têm um cheiro mais agradável do que aquelas que chafurdam em merda.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Cover book five

Duas novas aquisições para a minha biblioteca:




It's going to be legen...wait for it...keep waiting...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Unorthodox (yet(?) beautiful) wedding: check

De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor ( que tive ):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes - Soneto da Fidelidade


A prova de que o piroso é relativo e, acima de tudo, é a capa dos infelizes, é que uma Conservadora do Registo Civil a citar isto pode ter o seu quê de romântico e, quase, bonito, não fosse o arraial de porrada que a senhora decidiu dar na estrutura e na respiração do poema. Sobretudo quando 99% das palavras onde a letra "v" marcava presença viram a mesma ser substituída por um nortenho "b", derivado ao facto (nas palavras da própria) de a mesma ser do Norte.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

MIdrid

Tanto, tanto para escrever, e tão pouco tempo. É que se Madrid merece uma narrativa, MIdrid merece pelo menos uma epopeia.

Madrid te mata, Madrid te dá la vida. Joder, que felicidad, y que ganas que el futuro llegue pronto. Que ganas de seguirle el Rastro, de entrar en esas tiendas que hemos visto, y todo, y todo. Asimismo ganas las tengo de pasearme por Prados y afines, o de sencillamente hacer nada - no os equivoques, es muy diferente hacer nada de no hacer nada - en un sitio que pueda sencillamente llamar nuestro.