terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Aviso (não f*de mas também não sai de cima)

Por razões de satisfação do meu ego, o meu post de agradecimento vai-se manter on top até me apetecer. Os posts novos vão aparecendo imediatamente antes.

domingo, 28 de janeiro de 2007

Obrigado

80'S FOR A NIGHT: THE AFTER-PARTY

O que dizer quando tudo corre como esperado, quando a única coisa chata são uns quantos copos partidos, quando as pessoas correspondem ao desafio lançado e se vestem a preceito, dançam a noite inteira ao som da música de um DJ fora de série (desculpem, dois DJs fora de série) e parecem estar genuinamente divertidas? Só consigo mesmo dizer obrigado, vezes sem conta, e agradecer-vos por me terem proporcionado uma noite, no mínimo, inesquecível. Só de pensar que estava hesitante em fazer isto...adorei, diverti-me nas horas, apesar dos prevísiveis nervos iniciais (prontamente afastados por uma voz que me dizia cá dentro, mal vi as pessoas e o espaço, é impossível correr mal). Já vos disse obrigado?

Porque acho que merecem, aqui estão os meus favoritos de ontem, quer pela originalidade, quer pelo calibre do traje, sem qualquer ordem:

- Mario & Luigi
- Wally
- As Cheerleaders
- Júdice's Angels
- Ghostbusters (sobretudo pelo esforço colocado na preparação)
- Os agentes da autoridade
- Dartacão


Fur, where art thou?

Acabei de fazer esta barba ridícula de 3 semanas. Percebo porque é que a Fernanda Serrano chorou quando lhe raparam o cabelo. Quase vertia a lágrima. Quase...

O Arrepio

Nada disto faz sentido. Mas o arrepio tá lá. E o arrepio nunca é bom sinal...sobretudo o que nos percorre por dentro de cima a baixo, e que quer dizer só uma coisa. O arrepio nunca se engana. Cabrão.

Hint

Há posts que é suposto vocês não perceberem. Quanto muito, podem tentar chegar lá.

Talvez seja melhor dizer, há posts que não são para serem percebidos. Porque é que os escrevo então?Há (quase) sempre uma ou outra pessoa que consegue chegar lá, e isso dá-me um gozo enorme, porque mesmo que isso aconteça, eu nunca o admito.

Poker-post

Quem me diz que o poker é um jogo de sorte, diz-me logo uma coisa: que não sabe jogar poker.

Prevemos atender a sua chamada nos próximos 150 minutos

"Boa noite PT Comunicações/Vodafone/Netcabo fala a Elizabete Casemiro em que lhe posso ser útil" (sem vírgulas de propósito, tal é a velocidade a que esta frase é dita pelos técnicos de operações e logística do centro de resolução de problemas e atendimento ao cliente da marca em questão, porque ser operador de call-center é banal de mais)
"Boa noite. Passa-se isto com aquilo, por causa daquela coisa que desde há bocado tá desligada e eu não percebo porquê."

"Concerteza, com quem estou a falar?"


"Luís de Camões."

Era giro, mas não se passou. Fica para a próxima, irrita-me solenemente o porquê de quererem saber o meu nome quando não tem qualquer relevância para o problema em questão. Se é por uma questão de cordialidade, experimentem dizer o vosso nome um bocadinho mais devagar, nunca se percebe pistachio/pistaxo/pistacchio/pestacho. Sobretudo porque de vez em quando calha-me um brasuca na rifa e pronunciar o meu apelido é o cabo dos trabalhos, é como aquela anedota:

"Com quem tenho o prazer de estar a falar?"
"José Maria Júdice."
"Com quem?"
"José Maria Júdice..."
"José Maria Judi?"
"José Carvalho."
"Boa noite Sr. José Carvalho, como está?"

Aqui há talento

Podiam fazer o programa com um close-up da Silvia Rizzo durante 1 hora que ficava tudo mais contente. De lingerie, de preferência

Pronto, também há talento ali

Para que o programa não caísse na monotonia, podia-se mostrar a Sílvia Alberto de vez em quando. Mas não muito, que os talentos não são tão grandes.

sábado, 27 de janeiro de 2007

Eh crl...

O que distingue uma música boa de uma música filha-da-puta? A música boa depende de um momento para fazer sentido, a música filha-da-puta cria o momento, define-o, estabelece-lhe os limites. Ficas-te por aqui, segues o que eu digo, vais até aonde eu disser, diz a música filha-da-puta. Faço uma pausa, a música filha-da-puta acabou e tive de pô-la a tocar novamente, não me fosse faltar a inspiração que me comanda os dedos enquanto escrevo isto.

Não se explica, ouve-se, absorve-se. É a diferença entre a música que gostamos de ouvir e a música que temos de ouvir, ideia essa que relativiza a música filha-da-puta. Poderia ser um problema, não fosse a relatividade nestas músicas algo de completamente indiferente, visto que as nossas músicas filha-da-puta não dizem respeito a mais ninguém, oiço-as sem ter de dar satisfações a ninguém, são daquelas músicas que se ouvem no carro, de janelas abertas, colunas que dizem esticas-me mais um bocado e vai dar merda. Entretanto tive de pôr a música outra vez, sob pena de perder o fio à meada. E outra vez, que tive de rever o que estava escrito. E porque é que as janelas estão abertas, se as ditas músicas não dizem respeito a mais ninguém?Porque gosto de partilhá-las com quem me acompanha durante uns segundos numa paragem de autocarro, enquanto o sinal não muda, porque gosto de pensar estes gajos ouvem esta música e vão ficar bem dispostos, e já agora aquela gaja de botas e mini-saia talvez tenha bom gosto, reconheça a música e olhe para mim com um sorriso, daqueles sorrisos que se levam durante a viagem enquanto se pensa, e se eu saísse do carro e tivesse ido falar com ela?A ordem dos factores talvez seja a inversa, se bem que isso não altera(?) o resultado final.

Faço anos hoje, e o primeiro presente que recebi foi de Deus, através da Mariana Couto, obrigado aí em cima All Mighty.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Antes que me esqueça

(a propósito de uma discussão sobre quem devia estar nos 10 Grandes Portugueses)

"A irmã Lúcia é que devia tar na lista...deu um contributo importantíssimo, foi a 1ª mulher a dar nos ácidos em Portugal"

by:






quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Coincidências

someone says:
sabes o q eu sonhei esta noite=?
ze magia says:
?
someone says
que me chateava aqui em lisboa e que dava uma escapada e ia ter ctg a barcelona

(umas horas mais tarde, numa conversa diferente)

some other one says:
pah apareceste num pesadelo meu
ze magia says:
nao foste a 1ª pessoa a dizer me isso hoje

Sou como o Petit, tou em todo o lado!!

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Letters to God


São supostas cartas escritas a Deus por crianças. Recebi várias, vou pondo as que achar melhores. Obrigado Palha, haja alguém nesse casal com sentido de humor hehe

It's not tomato, tomatoe

A propósito do post anterior, dei um sentido a uma palavra que não acho que esteja correcto. Solidão é diferente de sozinho. Estar só é diferente de estar sozinho. E não, não é um preciosismo, uma mariquice, para mim são realmente coisas distintas.

A solidão, a meu ver, não implica uma escolha, mas sim falta dela, falta de opções, nomeadamente de companhia, que nos levam a esse estado, dito de solidão. Já estar sozinho pressupõe uma tomada de decisão, termos preferido estar apenas connosco e com mais ninguém.

Simplificando, a solidão é-nos imposta (sendo que, por vezes, é-nos "imposta" por nós mesmos); já o estar sozinho, implica uma escolha, uma vontade. A solidão é algo triste, estar sozinho nem por isso.

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Game, set and...

Não faço questão de ver filmes quando estão na berra, por melhores que sejam. Por saber que não fogem, não sinto necessidade de ir a correr vê-los, espero que se encontrem comigo quando quiserem, pois um filme que é bom, ao contrário de outras coisas, é-lo sempre, não fica melhor por estar acabadinho de sair, não amadurece com a idade, não fica gasto com o tempo. Mesmo o argumento olha-que-este-é-daqueles-filmes-que-vale-a-pena-serem-vistos-no-cinema raramente me convenceu a ir propositadamente ver esses ditos filmes que são do caraças, mas que no cinema são-no ainda mais. do caraças, claro (permiti-me o saramaguismo).

Agora que penso nisso, as minhas idas ao cinema, de forma regular, só aconteceram quando tinha namorada, o que não deixa de ser ridículo, porque o filme não fica melhor por ser visto com alguém, a não ser que se faça outra coisa que não ver o filme, mas aí não vale a pena gastar 10 euros só para isso (uma vez, pela graça, qual brilhante na caderneta que se leva no dia a seguir para a escola para mostrar aos amigos, ainda se percebe). Pensando bem, se há programa por excelência para se fazer sozinho, é ir ao cinema. Curiosamente, quase ninguém o faz...talvez (?) por vergonha de ser visto sozinho a entrar numa sala de cinema, porque a solidão, misteriosamente, não costuma ser bom sinal.

Match-fuckin-point

Dizia eu, antes de me perder, antes de vos perder, que não vale a pena querer ver os filmes bons o mais rapidamente possível. Até que, hoje, vi isto:

Podia ser só pela Scarlett Johansson, arrebatadora a todos os níveis; podia ser pelo argumento genial, que nos prende do início ao fim, conseguindo ser ao mesmo tempo original e comum, à falta de melhor palavra; podia ser pela banda sonora, que parece que nos transporta para uma tragédia grega (a citação final de Sófocles encaixa que nem uma luva).

Mas não, é tudo ao mesmo tempo, com cenas que dá vontade de ver vezes sem conta, como a do ping-pong, a da bebida depois da audição, ou os últimos 10 minutos. Pela primeira vez, fiquei com pena de não ter visto um filme mais cedo. De todos os que vi até hoje, talvez o melhor. Podiam era ter ensinado o gajo a jogar ténis um bocado melhor, apresenta-se com cada padeirada de direita...

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Terrible timing



HEY, WILL YOU PLEASE LEAVE ME ALONE?

Gracias


10 (a mais marcada)

Entonces, dónde estabas?
Entre qué gentes?
Diciendo qué palabras?
Por qué se me vendrá todo el amor de golpe
cuando me siento triste, y te siento lejana?


Porquê?Porque sim.

sábado, 20 de janeiro de 2007

Partilha interior

Estou a cagar verde.

E ainda dizem que não tenho facilidade em dizer o que se passa dentro de mim.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Uma questão de perspectiva

Clientes Pingo Doce ganham poder de compra

Se tivermos em consideração os valores acumulados da inflação dos últimos 4 anos, chegamos à conclusão que em Portugal o custo de vida subiu em média 12,11%. No mesmo período, os preços do Pingo Doce não só não subiram esses 12,11% como ainda desceram 9,48%.
Fica assim comprovado que, nos últimos anos, os clientes Pingo Doce ganharam poder de compra.

Fica também comprovado que, há 4 anos, os clientes do Pingo Doce eram chulados forte e feio.

The day after

Das duas uma, ou bebo pouco, ou escrevo bem!

Abort, Retry, Ignore?

Esqueci-me do que ia dizer. É tarde, tenho essa desculpa. Ah, já sei. E até me lembrei do título, sempre se poupa tempo.

A grande vantagem do referendo sobre a despenalização do aborto é que ninguém fala da Economia do país há dois meses. Bravo, Sócrates. E o mais giro é que as discussões não só entretêm os intervenientes, como todos aqueles que assistem à troca de ideias, tamanha é a facilidade com que se salta de um argumento para o outro.

Mais engraçado ainda é ver que, num assunto tão polémico e que mexe como talvez nenhum outro o faça com as concepções pessoais de cada um, onde nenhuma das posições é absolutamente defensável, todos se arrogam donos da verdade e tentam, de uma forma no mínimo intransigente, convencer a parte oposta a mudar completamente a sua visão sobre um assunto tão delicado.

Eu vou votar NÃO, mas tenho dúvidas, claro que tenho. E porquê?Porque no voto não podem pesar apenas as motivações pessoais. O voto tem de ter em conta não só as implicações sociais desta mudança, mas também as razões de Direito e de Estado que fundamentam esta vontade, óbvia para uns, absurda para outros, de querer alterar o regime relativo ao aborto.

E assim de repente é isto, vou dormir que já se faz tarde. Proporcionou-se uma noite do caralho, mas Anthony Rother prometia mais. Este é o primeiro post que não vou rever, pelo menos hoje, amanhã quando acordar logo se vê...

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Sou machista, e então?

Descobri o que é que pode ser pior que uma mulher a guiar. Uma mulher a guiar com pressa. Verdadeiramente assustador.

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

I dig metaphores

Hoje tive um dia giro, acordei às 8 da manhã, fui à Segurança Social na EUA, não davam mais senhas, atirei-me para a Loja do Cidadão nos Restauradores, estive 4 horas à espera, e quando fui atendido, aquela VACA(peço imensa desculpa minha senhora mas a revolta não é contra si, é contra o sistema) diz-me: "Isto não é aqui, tem de ir à Caixa de Jornalistas".

Chegado à caixa de jornalistas, resolvi o meu problema em cinco minutos. CINCO MINUTOS. Imaginem que se enfiam numa cantina militar do tamanho do Colombo, estão à espera durante 4 horas para chegar a vossa vez e poderem comer uns bifes de cebolada com salada de coentros (metam aqui a comida que mais detestem), e quando finalmente chega a vossa vez dizem-vos que não podem comer lá porque não são da tropa. Saem de lá e descobrem que há uma tasquinha impecável à vossa espera desde manhã com umas plumas de porco preto, acompanhadas de batatas fritas cortadas à mão e um balde de coca-cola cheio de gelo, com bolo de bolacha para a sobremesa.

Foi assim que me senti. Sem o bolo de bolacha. Não tinham, os cabrões.

Juramento de Hipócritas

Ontem decidi não mentir...dizer a verdade sempre que solicitado. Hoje, e depois de algumas horas de reflexão, tiro as seguintes conclusões:

- Talvez tenha escolhido um dia perigoso;
- Ao contrário do que dizem por aí, a verdade não compensa;
- Não há nada como ser hipócrita. Para além de ter muito mais graça, deixa-nos sempre em controlo da situação.

Vai daí, preparem-se para uma dose extrema de hipocrisia nos próximos dias. Damage control policy...

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

So this is how being Fernando Santos feels like

Ali estava ela, perdida no fundo da última gaveta do meu armário, quando eu a vislumbrei e disse (aqui faria uma pausa, para dar mais peso e humor à punch line, porque as pausas têm um poder expressivo completamente desproporcional em relação ao esforço que implicam):

(pausa)

"Tu és o meu Karyaka"
.

Vou usar uma long sleeve que não usava há quase um ano. Sinto-me como aqueles treinadores que vão buscar um jogador à prateleira e o recuperam para o futebol.

Perfection in a song

domingo, 14 de janeiro de 2007

Puro altruísmo

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Será?

(a propósito de uma conversa sobre tentação)
alguém diz:
ainda t vou ver como escritor um dia
ze diz:
entao??
alguém diz:
n sei, qualquer coisa na maneira como escreves

(pausa)

alguém diz:
q n s manifesta quando falas

Tendo em conta que não consigo conceber como é que uma pessoa consegue ter assunto para escrever durante pelo menos 200 páginas, imagino-me quanto muito a escrever panfletos. Anyway, agradecido e comovido pelo elogio, caro amigo.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Amor à camisola






Vá lá...a cor do equipamento deles sempre é verde.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Estou confuso

O Xôr João respondeu-me sexta-feira com um "Então tá tudo bem?". Ainda não comi desde então, para mim a vida deixou de fazer sentido. Por outro lado, cada cumprimento ao Xôr João passou a ser algo de espectacularmente imprevisível e possivelmente surpreendente...um verdadeiro pontapé na monotonia.

Piada não tão fácil

Hoje fui correr pela segunda vez desde que me magoei no joelho, foi um dia bastante atlético.

sábado, 6 de janeiro de 2007

Please forgive me

"Dr. House é tão bom que é a única série que me lembro de ver nos últimos tempos que não tem uma gaja do outro mundo, nem precisa!"


Peço imensa desculpa Dr. Cameron.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Dóquê?Doping?Desconheço


"Doping?Quem...eu?Com um aspecto tão saudável ia-me meter nessas porcarias?Para quê, para aguentar 90 minutos?Não estão a ver estas olheiras?São das drogas?Qual quê...são de treinar à noite para estar em forma!"

Não deixo, no entanto, de aplaudir a decisão de LFV de querer renovar o contrato com o jogador, quer se queira quer não o campeonato de 04/05 deveu-se em grande parte a este menino!Com drogas, ou...com drogas, obrigado Nuno!

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

NO CUME DAQUELA SERRA

Plantei uma roseira
O mato no cume cresce
A rosa no cume cheira

Quando cai a chuva fria
Salpicos no cume caem
Lagartos no cume entram
Abelhas no cume saem

Mas se cai a chuva grossa
A água do cume desce
O orvalho no cume brilha
A floresta no cume cresce

Depois que a chuva cessa
Ao cume volta a alegria
Pois torna a brilhar de novo
O Sol que no cume ardia

E à hora crepuscular
Tudo no cume escurece
Pirilampos do cume saem
E a estrela no cume aparece

Poema da autoria de um senhor de 87 anos, cuja identidade permanecerá anónima. Genial.