quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Mistérios inexplicáveis

Ando há 3 anos e meio na minha Faculdade, instituição essa que tem um porteiro/segurança que dá pelo nome de Xôr João (nem João, nem Senhor João, nem Joquinhas, simplesmente Xôr João). Pessoa afável, já a entrar na 3ª idade, padece de uma pequena dificuldade ao nível da vista que o obriga a usar óculos, profissional exemplar. Durante 3 anos e meio, sempre que os nossos olhares se cruzavam, cumprimentava-o com um educado "Olá Xôr João" (nem João, nem Senhor João, nem Joquinhas, simplesmente Xôr João), obtendo como resposta outro "Olá".

Até aqui tudo normal?Sim, claro. Até esta segunda-feira, dia em que, ao chegar à Faculdade para iniciar a minha época de estudo para os exames, sou abordado pelo Xôr João, que se dirige a mim nestes termos: "OH JÚÚÚDICE". Nem "Olá Júdice", nem "Olá Zé", simplesmente "OH JÚÚÚDICE".

Hoje, exactamente a mesma coisa. Porquê? Continuo sem saber, e se o conformismo não foi inventado para situações como esta, então não sei para que foi. Consequentemente, conformo-me.

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