sexta-feira, 30 de maio de 2008

Algae fuel



Isaac Berzin recently signed a $92 million contract to grow the stuff most people scrape out of their fish tanks. His improbably valuable crop is algae, which may one day provide us with a way out of our dependency on fossil fuels and the climatological mess they're making.

Berzin, 40, a chemical engineer, knew a few things about algae: they double their mass in a few hours, produce 30 times as much oil per acre as sunflowers do and thrive in sewage or brackish water. Most important, they devour carbon dioxide, the primary culprit in global warming. Grow the stuff like a crop, and you could use it both to produce biofuel and to pull a key greenhouse gas out of the sky. In 2001, Berzin founded GreenFuel Technologies in Cambridge, Mass., to do just that. By 2007 he had algae growing at the Redhawk power plant near Phoenix, with pipes from the smokestacks running into his greenhouses, where the algae gobbled up the CO2. He is now working with a national lab to make jet fuel from his green slime.

Berzin is one of thousands of innovators reinventing the $6 trillion energy business. In Israel, where he was educated and raised, biblical metaphors come naturally to mind. Berzin points out that God first appeared to Moses as a bush that was burned but not consumed. "What can you burn without consuming it?" Berzin asks. "Renewable fuels."


Source: TIME 100


E quem se lixa, neste caso, não é o mexilhão, mas quem gosta de maki sushi. O lobby do nigiri já esfrega as mãos de contente.

Best à brasileira



“Comecei uma dieta, cortei a bebida e comidas pesadas e, em catorze dias, perdi duas semanas.”

“Eu não fumo, não bebo e não cheiro. Meu único defeito é que eu minto um pouco.”


É da maneira que não me esqueço.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Livros I


The novel that Aldous Huxley himself thought was his most successful at "fusing idea with story," Time Must Have A Stop is part of Huxley's lifelong attempt to explore the dilemmas of twentieth-century man and to create characters who, though ill-equipped to solve the dilemmas, all go stumbling on in their painfully serious comedies (in this novel we have the dead atheist who returns in a seance to reveal what he has learned after death but is stuck with a second-rate medium who garbles his messages).

Ando com sorte. Ou talvez seja pouco exigente. Either way, este gajo escreve nas horas (às vezes, em fusos completamente distantes do meu, o que causa algum jet lag; mas esse é o preço a pagar de viagens para sítios longínquos, paradisíacos). Dos que obriga a lápis. E andar com um livro velho na mão, dá um estilo do caraças. Só faltam os óculos escuros a Mastroianni, e é vê-las a cair que nem tortas. Não que eu queira, claro.

Oh, the irony

Há poucas expressões tão desrespeitosas como "com todo o respeito". E digo isto com todo o respeito que tenho por "com todo o respeito".

domingo, 25 de maio de 2008

Think green

A profissão do futuro? Claramente, jardineiro.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Ficou 3-2 para o Benfica



Jornalismo televisivo ao mais alto nível. Gosto sobretudo da forma como a jornalista nos prende ao vídeo e nos cria a ilusão que - agora sim, é que tem de ser - vamos ver um golo. And the ambiance...fantastic.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Olhos que não vêem, carteira que não sente

Paper money ruled unfair to blind people.

Eu até gosto de Mesa

Afinal não chega.

O desprezo assume várias formas, ou melhor, várias intensidades, podendo ir da simples indiferença em relação a algo, até à mais profunda desconsideração, com requintes de humilhação.

E depois há o enxovalho monumental prestado involuntariamente(?) pela Radar, num dos spots de promoção do SBSR. It really brings this despise thing to a whole new level.

Para quem ainda não reparou, até porque é bastante subtil - o que o torna ainda mais genial - é mais ou menos assim:

(voz grave, a puxar para a de apresentador de trailers)

"Super Bock Super Rock, 10 de Julho, Radar recomenda: DJ Tiesto - tirirtuntriintutn (onomatopeia correspondente ao techno) -, Beck - parte de uma música qualquer de Beck -, Digitalism - teun teun iks iks (voz) teun teun iks iks (onomatopeia correspondente a electro rock), Mika - sou paneleiro sou paneleiro sou paneleiro -, Mesa com Rui Reininho - ( ) ->(silêncio correspondente a meio segundo de enxovalho) -, Duran Duran - música retirada de uma qualquer compilação à venda na Eurosport."

E o pior - ou melhor - é quando se repara nisso. Daí em diante, sempre que o dito spot passa, aquele meio segundo transforma-se num almoço de um casal a atravessar uma fase má. Muito má. Muito bom.

Postamus

Na Rua da Artilharia Um há uma loja chamada ARQUITECTAMUS. Espero que não estejam a contar com a word of mouth para ganhar prestígio.

Acho que isto por hoje chega.

domingo, 18 de maio de 2008

Arrasta-me a mim



Glamour à portuguesa.

It's aliiiive

Imperdível.

O quê? O Optimus Alive 2008.

Porquê? Bob Dylan, MGMT, Vampire Weekend, John Butler Trio, The National, Xavier Rudd, Roisin Murphy, Nouvelle Vague, Cansei de Ser Sexy, Gogol Bordello, Peaches, MSTRKFT, Tiga.

Não digam a ninguém, mas fui eu que fiz o cartaz.

10, 11 e 12 de Julho...em jeito de aquecimento para Vila Nova.

Quase tão bom como o uôÔôÔ, uôÔôÔ, Rock in Rio.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Breakin' the habit

someone said:
estes fdps tão a dar baile, recebemos as notas da cadeira de negociação em barcelona o prof deu-me "very good" e eles fazem a conversão para 14!!!!

eu:
cadeira de negociação em barcelona?

someone:
sim.

eu:
epah também fiz essa cadeira lá.

someone:
a sério? mas também fizeste no ESADE?

eu:
fiz nas ramblas, com uns professores paquistaneses. não faltei a uma aula. eram impecáveis os gajos. estilo directo, repetitivo, com forte aposta no regateio e constante recurso ao ultimato.

someone:
escola paquistanesa clássica, portanto.

eu:
exacto.

("mais ou menos" inventado)

Political frenzy

Os amigos ingleses do Louçã vão passar a ter uma conta de telemóvel do caraças.

"Hey Francisco, are you extreme?"
"Well, of course, chap (o Louçã que imagino usa chap a falar inglês)."

Alguém me agarre.

Só sabes que nada sabes

Já que admitiu que fumou e que ia deixar o vício, qual virgem arrependida, marketing político por marketing político, chegava-se à frente para pagar a multa. E ainda fazia aquela coisa, como é que ela se chama...

...

ah, é isso, dar o exemplo.

Sweet Tanal - ou Burack -Taveira



O candidato democrata Barack Obama pediu desculpas a uma jornalista por lhe ter chamado «querida» e por ter ignorado uma pergunta que ela lhe fez, noticia a agência Associated Press.


Tomás Taveira já fez saber a sua posição oficial: "menino do caraças", foram as palavras do arquitecto(?).

terça-feira, 13 de maio de 2008

Vencido pelos sinais

Para sabermos se somos ou não pessoas boas, podemos pensar se gostaríamos de viver num mundo em que todas as pessoas fossem como nós. Literalmente. Para não ser tão extremista, se seríamos, ou não, nossos grandes amigos.

E aqui reside a bela da pescadinha. Porque a ser afirmativa a resposta, mais não somos do que uns grande narcisistas. Ora, não me parece que uma pessoa que esteja profundamente apaixonada por ela própria, e seja inteligente ao ponto de se matar por não ser correspondida amorosamente pelo seu próprio reflexo aquoso, seja assim uma grande pessoa. A não ser que fossemos todos iguais à Alessandra Ambrósio. Aí até se percebia.

Eu, por exemplo, se me desse comigo, era chatice pela certa (a menos que fosse a Alessandra Ambrósio). O que não é lá muito animador. Sai o narcisismo, é certo, mas para dar lugar à certeza que puxo para o atrasado mental. E se te considerares uma pessoa, nem boa nem má, mas sim necessária? Pior ainda. Sinal de atrasadice mental, e de arrogância.

E em que é que ficamos? Em nada, nem temos de ficar. Se querem certezas, qual tranquilizador psicológico, aqui ficam duas (três, se contarmos com a Alessandra Ambrósio): não há maior vício que o subjectivismo; a culpa deste post é dos sinais de Lisboa (esta é a segunda certeza). Nomeadamente, dos que estão entre a Praça de Londres - casa da minha namorada - e a minha casa. Eu explicava-vos, mas já são 2 da manhã, e não vão ser vocês que amanhã me explicam a responsabilidade dos administradores. Basicamente, homem que se preze gosta de saber os sinais de cor de um caminho que faz muitas vezes, mas é como se, da Praça de Londres até ao Marquês, os sinais fossem controlados por gémeas siamesas com 20 dioptrias em cada olho - 80 dioptrias no total, portanto - na menopausa. Do Marquês até minha casa, volto a jogar em casa, mas quando aí chego, já está tudo perdido.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Pandora

Oh, the box is back, with all its might and magic.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Post de merda (ou sobre o egocentrismo)

Não há maior prova do egocentrismo humano do que o orgulho que temos na nossa própria merda.

Merda dos outros? Isso é nojento. A nossa merda? Merda, mas qual merda? A nossa merda é tão sublime que é promovida a excreção, é acto criador, surpreendente, por vezes colorido, que requer perseverança - até o maior borras já passou por um bom entalanço -, mas também talento - não raras vezes saímos (e aqui uso o plural apenas e só para que a generalização vos impeça de pensarem especificamente em mim a sair da casa-de-banho, mas if that gets yours juices flowing, suit yourself) da casa-de-banho algo cabisbaixos por causa da nota que o nosso juiz imaginário, aqui propositadamente de merda, atribuiu na sequência, quer de uma aterragem atribulada em mares internacionais, causadora dos sempre irritantes salpicos, quer de uma entrada, não de forma directa no alvo, como as mais elementares regras da defecação exigem - cagadela oblige -, mas com ressalto numa das paredes laterais.

Merda dos outros é gordo peludo de tanga a saltar da prancha mais alta de uma piscina pública atolada em pleno Verão; merda própria é mergulho acrobático em plena prova olímpica: esguia, elegante e concentrada, como o melhor dos saltadores profissionais.

Lugar aqui para um agradecimento a todos os fabricantes de retretes que demonstram estarem atentos ao esforço de precisão de quem as utiliza, denotando elevadas preocupações ergonómicas e de engenharia, presentes na relação que se estabelece entre a postura do utilizador e o alvo, destino do pacote que nós, quais mensageiros vindos da batalha de Maratona, estamos destinados a fazer chegar a bom porto. Estou a imaginar os departamentos de pesquisa e investigação destas empresas, o sangue, suor e lágrimas que vertem para tão nobre fim. Às Sanindusas deste mundo, um muito obrigado. E se precisarem de ajuda para um estudo de mercado, estão à vontade. Anda uma pessoa a ser chamada para estudos de mercado da Sumol, quando pode dar o seu contributo para coisas realmente importantes.

O post era suposto ter ficado pela primeira frase. Fiz merda, mas foi mais forte do que eu.

domingo, 4 de maio de 2008

Cogito, ergo sue'em

(...)However, there is a split on whether a spectator distracted by a mascot should be able to get around this ordinary bar.

The Tort Law Professor blog picks up the following interesting variant from the Chicago Tribune via Yahoo Sports:

A Naperville dentist called a flagrant foul on Chicago Bulls' mascot Benny the Bull on Monday, suing the team over a high-five gone awry. [The plaintiff] alleged he was sitting near courtside on Feb. 12 when he raised his arm to get a high-five from . . . the exuberant mascot in a bright red fuzzy costume. But [the plaintiff], an oral surgeon, may now wish he had settled for a fist-bump instead.

Instead of merely slapping [plaintiff's] palm, [Benny] grabbed his arm as he fell forward, hyperextending [plaintiff]'s arm and rupturing his biceps muscle . . . . "Benny's flying down the aisle, giving everybody high-fives," [plaintiff's] attorney, Shawn Kasserman, said . . . . "When he gets to [my client], he either inadvertently trips or, as part of the shtick, trips. . . . He grabbed [my client]'s arm and fell forward."

[The plaintiff] could miss as much as four months of work . . . The lawsuit claims [Benny the Bully] was negligent in either "falling forward while grabbing a fan's hand" or "running out of control" through the crowd.

Does one assume a certain risk of injury when willingly seeking to "high-five" a large fuzzy bull?

Sports Law Blog


Daquelas coisas, vá...interessantes, levadas da breca.

sábado, 3 de maio de 2008

Tradução

(a fazer uma tradução de um texto em espanhol, sobre a opção de uma mulher em ir de férias com a família)

"Transfórmese en la hija de Sai Baba y haga frente a la tempestad".

O que, em português, quer dizer o seguinte: E não se esqueça, a família não se escolhe, conhece-se.

Ideias a reter:

1- Meto o Lauro Dérmio naquele espaço das meias que fica a sobrar na zona do calcanhar, motivado pelo inconformismo que o avanço do dia - e dos pés - provoca na meia, e que causa feni.

2- No contexto, faz todo o sentido. Mesmo que não fizesse, mais difícil que - ou pelo menos quase tão como - criar, é saber copiar bem: um gajo gosta sempre de meter o bedelho e deixar a sua marca.

3- Nunca mais questiono as dúbias traduções de nomes de filmes praticadas em Portugal.