terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Match-fuckin-point

Dizia eu, antes de me perder, antes de vos perder, que não vale a pena querer ver os filmes bons o mais rapidamente possível. Até que, hoje, vi isto:

Podia ser só pela Scarlett Johansson, arrebatadora a todos os níveis; podia ser pelo argumento genial, que nos prende do início ao fim, conseguindo ser ao mesmo tempo original e comum, à falta de melhor palavra; podia ser pela banda sonora, que parece que nos transporta para uma tragédia grega (a citação final de Sófocles encaixa que nem uma luva).

Mas não, é tudo ao mesmo tempo, com cenas que dá vontade de ver vezes sem conta, como a do ping-pong, a da bebida depois da audição, ou os últimos 10 minutos. Pela primeira vez, fiquei com pena de não ter visto um filme mais cedo. De todos os que vi até hoje, talvez o melhor. Podiam era ter ensinado o gajo a jogar ténis um bocado melhor, apresenta-se com cada padeirada de direita...

1 comentário:

Miguel Costa disse...

É um espectáculo realmente! Já o vi 3 vezes e a primeira foi no cinema, tipo surpresa, ainda não tinha ouvido nada sobre o filme.
O que eu mais gostei foi a maneira com que ele joga com o efeito das pequenas coisas, o papel que sorte e de tudo aquilo que não controlamos, têm na nossa vida! Além disso a maneira como um gajo aparentemente "normal" se transforma num assassino, numa reacção desesperada a uma situação limite..Dá que pensar
Depois...é claro..A Scarlett!