domingo, 28 de janeiro de 2007

Prevemos atender a sua chamada nos próximos 150 minutos

"Boa noite PT Comunicações/Vodafone/Netcabo fala a Elizabete Casemiro em que lhe posso ser útil" (sem vírgulas de propósito, tal é a velocidade a que esta frase é dita pelos técnicos de operações e logística do centro de resolução de problemas e atendimento ao cliente da marca em questão, porque ser operador de call-center é banal de mais)
"Boa noite. Passa-se isto com aquilo, por causa daquela coisa que desde há bocado tá desligada e eu não percebo porquê."

"Concerteza, com quem estou a falar?"


"Luís de Camões."

Era giro, mas não se passou. Fica para a próxima, irrita-me solenemente o porquê de quererem saber o meu nome quando não tem qualquer relevância para o problema em questão. Se é por uma questão de cordialidade, experimentem dizer o vosso nome um bocadinho mais devagar, nunca se percebe pistachio/pistaxo/pistacchio/pestacho. Sobretudo porque de vez em quando calha-me um brasuca na rifa e pronunciar o meu apelido é o cabo dos trabalhos, é como aquela anedota:

"Com quem tenho o prazer de estar a falar?"
"José Maria Júdice."
"Com quem?"
"José Maria Júdice..."
"José Maria Judi?"
"José Carvalho."
"Boa noite Sr. José Carvalho, como está?"

1 comentário:

El-Gee disse...

Tive dois momentos de gargalhada espontânea e alegre neste post.

no "Luís de Camões".

E no "José Carvalho"

Mas ri mesmo muito!!