segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Sonho

Hoje sonhei que estava a ser perseguido não-sei-muito-bem-por-quem por ter feito não-sei-muito-bem-o-quê, e que tinha sido condenado à morte por esse facto indesculpável que é fazer-se-não-se-sabe-muito-bem-o-quê.

On the plus side, though, tinha um feitiço que me permitia ficar invisível, que era no entanto de fiabilidade duvidosa, funcionando apenas se proferido da boca para fora e através de um movimento específico da varinha, tecnicismos esses que eu, ignorante do fantástico, desconhecia até certo momento onírico, dando origem a umas quantas semi-invisibilidades que, se não me falha o sonho, me puseram em maus lençóis por diversas vezes. Exacto, esqueci-me de dizer, I had a wand.

Era de fiabilidade duvidosa, o feitiço, já que a invisibilidade se desfazia assim que alguém, mesmo que acidentalmente, me tocasse. Sonhos e tal, varinhas, perseguições e feitiços, tudo bem, mas com o devido respeito pelas mais elementares leis da física.

Por outro lado, acordei irritado com a minha estupidez/incompetência mágica, já que o único feitiço que conjurava era o da invisibilidade. E mágico que se preze, toda a gente sabe, conjura muito mais feitiços. Nem me vou alongar sobre a estupidez que é ficar invisível, e mesmo assim ser repetidamente encontrado, como se quisesse ser perseguido. Aposto que este detalhe faria as delícias de qualquer psicólogo.

Não sei se sonhei o que sonhei por ter passado o dia inteiro numa sala - rectius, uma sauna - com cerca de 50 miúdos a jogar Playstation, ou por ter adormecido com febre. Acho que o facto de o sonho que se seguiu ao primeiro ter envolvido a minha pessoa, uma praia, e alforrecas bebés agarradas aos meus dedos, inclina-me (ligeiramente) para a segunda opção.

4 comentários:

Martim disse...

Magic Wand ?! Ok, you are now officially gay

rosé mari disse...

depende da utilização que deres à varinha

KIK0 disse...

concerteza andaste a falar do harry potter nos dias anteriores e isso fico-te aí dentro do teu ninho de caracois!

rosé mari disse...

ambos sabemos que a interpretação onírica não te cabe a ti, carlitos