sábado, 29 de abril de 2006

Frases minhas II

Não quero ficar velho, quero ficar antigo.

Frases minhas

Don't take no for an answer, but also, don't take no as a yes.

quinta-feira, 27 de abril de 2006

O dinossauro e o canhão



Depois de Gabriel Alves em Old Trafford...


A consagração, em Barcelona, com Sónia Araújo!

quarta-feira, 26 de abril de 2006

Despedida em grande

Comissão Disciplinar da Liga antecipa «adeus» de Sá Pinto

Depois de ter sido expulso no suposto jogo do título contra o Porto, Sá Pinto entendeu que a melhor forma de se retirar do futebol nacional era com uma expulsão, em casa, frente à Naval. Aplaudo a decisão, à falta de melhor elogio, é uma retirada...original!

segunda-feira, 24 de abril de 2006

Carta aberta a Deus (a propósito do post anterior)

Deus,

Quando eu era puto tinha cabelo liso. Uma vez a minha empregada disse-me que quando eu era mais novo gozava com os meninos pretos que via na rua, apontava-lhes o dedo e dizia que eles eram pretos a rir-me.

Foi por isso que, com o passar dos anos, transformaste o meu belíssimo cabelo liso numa não menos atraente carapinha? É que se foi, avisa-me sff, não me apetece muito daqui a uns anos começar a cheirar a caril; ou ter uma vontade incontrolável de abrir uma loja para vender todo o tipo de bugigangas que não servem para nada.

Faças o que fizeres, peço-Te é que nunca me despertes o desejo de ir para o pé dos sinais da Castilho de balde e limpa-vidros na mão, tal como Te peço que nunca me faças desenhar corações num dos vidros do carro quando o condutor não me der nada.

Obrigado.

Equívoco, só pode.

Mas que merda é esta?

Espero que isto não passe de um equívoco...

kentucky FRIED chicken


Everything in life is just a matter of perspective. That's why the place you're watching things from makes all the difference. Also, that's why you move, from one "viewpoint", let's call it that way, to another, to see things from a different perspective. Assuming yours' the best one without moving first is plain stupidity.

However, after all's said and done, I mean, seen and done, which one's the best, which one should you hold on to?Then again, it's all a matter of perspective, and I have mine. Is it the best one?From the place where I'm standing, yes. And that's the one I'm holding on to.

"a língua inglesa fica sempre bem..."

sexta-feira, 21 de abril de 2006

Galistars - Lobos: rescaldo



Ficha de jogo

Galistars
GR: Caetano Macedo
Tomás Cancella de Abreu
Zé Maria Júdice
Henrique Botelho
Bernardo Froes

Los Lobos
GR: Martim Motta
Lourenço Macedo
Tiago Barreto
Chico Cancella de Abreu
António Galiano


Golos: Eu (3), Froes (1), Henrique (1), Chico (5), Tiago (5)
Assistência: 3 ciganitos
Local: Polidesportivo da Ajuda
Disciplina: Nada a registar

LOS LOBOS EM TARDE INSPIRADA APROVEITAM EQUIPA GALISTARS DESFALCADA


Jogou-se ontem o 7º jogo do clássico Lobos-Galistars, que teve como vencedores a primeira equipa, pese embora estes continuem ainda a perder por 4-3.

Foi uma vitória justa dos Lobos, que desde o início foram a equipa mais esclarecida no polidesportivo, tendo alcançado a vantagem muito cedo. Agarraram-se a ela com unhas e dentes, e controlaram o jogo até ao apito final, que terminou com o resultado de 10-5.

Os Galistars, a espaços, ainda esboçaram uma reacção, mas a equipa acusou a ausência do atacante Pipos, impossibilitado de comparecer à última hora, preso por razões profissionais. Foi claramente um dia não para os campeões, assim se explica a diferença abissal de 5 golos. Não obstante, os Lobos apresentaram-se mais organizados lá atrás, e a dupla Tiago - Chico estava nos seus dias, arrasando a linha defensiva galistar.

Concluindo, foi uma vitória merecida para os Lobos, um verdadeiro balão de oxigénio para este colectivo, que se perdesse este jogo tinha visto as suas ambições (definitivamente?) comprometidas. Mas é só uma questão de tempo até que isso aconteça...

Não à liberdade de expressão futebolística feminina

"”José Veiga cria dentro do clube e do balneário um ambiente de permanente crispação.” Quem o diz é Paula Pinho, vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral do clube e vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral da SAD ‘encarnada’."

Não tenho nada contra mulheres que gostam de futebol, que se interessam pelo jogo (até porque admito que é natural que isso aconteça), têm um clube, essas coisas. O problema é quando decidem começar a discuti-lo, aí é que fica logo o caldo entornado.

Movimento anti-manifestações?

Detesto manifestações. Desculpem, detestar é um eufemismo, eu abomino manifestações, sejam elas de sindicatos, de universitários, ou de vilas que querem ser promovidas a concelho.

Razões não me faltam. Primeiro, porque 9 em cada 10 manifestações têm lugar ao lado de minha casa (moro ao pé da Assembleia para quem não sabe). O trânsito torna-se a modos que caótico, ruas são cortadas, mas o pior de tudo é mesmo ter de ouvir em casa durante horas a fio alguém (em regra um velho semi-careca de bigode farto e camisa aberta até ao peito, preso nos anos 70) a gritar a um megafone frases de índole comuna, do género "Professores unidos, jamais serão vencidos". Note-se que existem cerca de 5 frases, que suponho que devem constar de um qualquer manual de manifestações, passíveis de serem utilizadas em todas as manifestações, bastando para tal preencher o vazio com o grupo social/cidade/curso afectado;

Continuando, não suporto manifestações porque transpiram comunismo, são a meu ver uma das representações mais fiéis e precisas dessa ideologia, e de tudo o que daí resultou. Sindicatos, proletariado, protecção laboral, you name it. Sobretudo sindicatos.

Por fim, com o país numa situação económica deficiente, o que menos precisamos é de centenas de trabalhadores parados durante um dia inteiro(às vezes mais) sem produzir; e falando em dinheiro, é impressionante como todos os que participam na manifestação têm uma t-shirt, bandeirinhas sem fim, bonés, crachás, isqueiro, etc., com inscrições directamente relacionadas com o movimento, que, digo eu, custam dinheiro. Para não falar que, ao fim do dia, metade dessas bandeirinhas de merda acabam a voar pelo passeio da minha rua.

Bem sei que o direito à manifestação foi uma das conquistas mais importantes do 25 de Abril, que antigamente esta situação era impensável, pois as pessoas não podiam exprimir livremente a sua opinião quando esta intentasse contra a acção do Estado. Boa, parabéns, mas então que criassem um recinto próprio para manifestações, com uma acústica apropriada e caixotes de lixo para as bandeirinhas, acessos em condições, e tudo a que os manifestantes tinham direito. O problema é que o mais provável era que esses parasitas se viessem manifestar contra esse recinto. E onde?Adivinhem!

O que faço eu contra esta praga? Pouco, se bem que é complicado fazer mais. Sempre que vejo uma manifestação, abro a janela do carro e vocifero "VÃO MAS É TRABALHAR!", recebendo de volta vários olhares desaprovadores, misturados com uns quantos insultos. É preciso fazer mais! Proponho, como tal, a criação de um movimento anti-manifestações, para pôr cobro, de uma vez por todas, a esta séria ameaça.

ANTI-MANIFESTANTES, UNIDOS, JAMAIS SERÃO VENCIDOS!

quinta-feira, 20 de abril de 2006

Aula de história, parte III


2005: DEPOIS DO HIATO, CLÁSSICOS DE VOLTA, AGORA COM RIVALIDADES FAMILIARES À MISTURA

Onde é que tínhamos ficado?Já sei, no campeonato interrompido na Páscoa de 2004, tendo desde aí sido jogado apenas um desafio, cujas receitas reverteram para caridade, e que teve a vitória dos Lobos (os Galistars entraram na festa e decidiram pôr um sorriso na cara de quem mais precisava, a equipa adversária).

Retomando o fio à meada, estávamos nós em Dezembro em animada jantarada pré-noite na Trindade, quando decidi lançar o mote: "E se voltássemos com os Galis-Lobos?". A ideia foi prontamente acolhida por todos, e ambas as equipas começaram a ser gizadas, tendo em atenção algumas alterações morfológicas ocorridas no nosso grupo. O Chico CA era uma contratação de peso para os Lobos; Caetano voltava à baliza, e Tomás CA reforçava a defesa; Pipos, por seu turno, estava referenciado pelos olheiros dos Galistars. Para além disso, introduziu-se uma novidade defendida por mim, entre outros, há muito, que passava pelas equipas terem 6 jogadores fixos, permitindo não só uma maior intensidade nos jogos mas também uma realização dos mesmos com mais frequência.

Quanto às regras, são bastante simples. Duas partes de 25 minutos (30 minutos se começarmos a horas, o que nunca aconteceu lol), à melhor de 15 jogos, ou então, se essa marca não for alcançada, quem tiver mais vitórias até ao final do mês de Junho. No fim, jantarada com todos, e a equipa que perdeu paga o jantar ao adversário.

E o lugar?Pois bem, a Lapa já não era hipótese, e decidimo-nos mudar para o CACO, se bem que temporariamente, pois o estádio oficial do derby, mais conhecido como Polidesportivo da Ajuda ou "O Morro", tinha acabado de sofrer as remodelações exigidas pela UEFA para albergar os aguardados derbies.

A constituição das equipas é a que vocês já sabem, tendo Pipos escolhido os Galistars depois de experimentar os dois lados (salvo seja), envergando a camisola com uma fibra e vontade de vencer típica de um Galistar. A partir daqui, já todos conhecem, a equipa das estrelas segue na frente por 4-2, e amanhã joga-se mais um derby, às 6 da tarde!

Edições anteriores:

Parte I
Parte II

quarta-feira, 19 de abril de 2006

Humor negro eu sei...

Mas quando recebi esta mensagem, não deu para não me rir. Dizia o seguinte:

"Morreu o dino, manda esta mensagem a 10 pessoas e amanhã morre o zé milho"

terça-feira, 18 de abril de 2006

Façam-me um favor

E expliquem a gajos como este, que o que eu quero é ler uma crítica de cinema, não uma tentativa de dissertação escrita por um pseudo-intelectual.

Um gajo carrega na crítica para perceber se deve ou não ir ver o filme, e leva com informações muito bonitas e interessantes, mas eu quero lá saber quando vou ver o filme se o país onde o "chaplinianismo" fez mais escola foi em Itália, ou se o Benigni é um narcisista e faz incursões no universo jarmuschiano. Podes dizer isso à vontade, mas no fim faz um favor às pessoas como eu que estão na dúvida e diz "Epah, não vale um charuto"; ou então "Grande filme, ideal para ir com uma gaja". Coisas mundanas, eu sei, mas faz um esforço, no fundo não és mais que um mero crítico de cinema.

É que para mim, críticos literários, de cinema, etc, não passam de frustrados que não conseguem ser bons na área em questão, por isso é que escrevem críticas. Agora dou é por mim a pensar: e eu, que acabei de criticar os próprios críticos?

sexta-feira, 14 de abril de 2006

Portuguesices

Hoje, numa lojinha, conversinha entre empregado e uma senhora que tinha comprado uns sapatinhos para o filhinho:

- Quer que ponha na caixinha?
- Não, deixe estar obrigado, dê-me só um saquinho.

quinta-feira, 13 de abril de 2006

Dúvida existencial

Mas afinal de contas, o que raio são purpurinas? Parece nome de doença..."tás com escarlatina?Epah não, muito pior, ontem à noite acordei cheio de purpurinas e hoje não posso com uma gata pelo rabo".

Iluminem-me sff.

quarta-feira, 12 de abril de 2006

A geografia não é o seu forte

"Aveiro...isso é no Algarve?(...)Sei lá onde fica Aveiro!"

Bernardo Horta e Costa

(Pouco depois, à conversa comigo)

"- Não sabes onde é que fica Aveiro?!É que se não soubesses onde é que fica o Fundão, eu até percebia...
- Onde é que fica o quê?"



O homem merece uma estátua. E um bilhete de comboio para Aveiro. E outro para o Fundão.

Contra os canhões marchar, marchar




Depois deste post, o mais sensato seria fechar o blog, é que por mais inspirado que esteja é complicado fazer um post melhor que este.

A não ser que...não, é melhor não.

terça-feira, 11 de abril de 2006

Os míudos já não cantam como dantes


A última Sábado traz um artigo, na parte de educação, relacionado com as cantigas entoadas pelas crianças, que foram alvo de uma mudança.

Reza o artigo que se tem pedido aos professores para alterar as letras violentas de músicas como o Atirei o Pau ao Gato, tendência essa que surgiu nos EUA, aposto que por obra e graça de duas feministas de esquerda (peço desculpa pelo pleonasmo). O texto tem várias pérolas que não podia deixar de comentar.

Começa por informar que já existem duas versões alternativas ao célebre Atirei o Pau ao Gato, uma com sotaque brasileiro, onde se faz o seguinte apelo: "não atire o pau no gato", pois "O gatinho é nosso amigo/não devemos maltratar os animais." (as escolas que adoptaram esta versão acompanham a cantilena com um charro que roda pela turma toda);outra, que à boa maneira portuguesa, limitou-se a substituir (leia-se remediar) as palavras perigosíssimas pau e morreu, por pão e comeu, ficando a letra "Atirei o pão ao gato/Mas o gato não comeu". Ao que parece, nem O Capuchinho Vermelho (onde o lobo passou a apenas assustar a avó em vez de a comer) se livrou desta razia.

É bom ver que se começam finalmente a resolver os problemas sérios e de fundo da educação portuguesa, responsáveis por várias gerações de assassinos de gatos e devoradores de velhinhas. Alguém me explica o problema de incentivar as criancinhas a matar os animais mais manhosos que aí andam, os gatos, e a explicar-lhes, desde pequeninos, que safarem-se com mulheres mais velhas é o caminho a seguir?

domingo, 9 de abril de 2006

Ponto caramelo

Quando é que se sabe que um som de house passou à história? Simples, quando dá na "Cidade FM", o maior cemitério de house music que aí anda. A última vítima foi o Let's Get Down, com alguma pena minha, mas às vezes temos de aceitar o destino...

sábado, 8 de abril de 2006

Size matters

Tava a ir buscar a minha mãe ao aeroporto, rádio sintonizada na TSF, quando oiço nas colunas de alvalade o "Barcelona", de Freddy Mercury e Montserrat Caballé, entoado a plenos pulmões pelos adeptos do sporting e porto, segundo os locutores.

Ao que parece, José Veiga encontra-se neste momento em contactos intensivos com as rádios locais de Halmstad e Bratislava, de forma a saber se existe alguma música conhecida por aquelas bandas que possa ser passada amanhã no Estádio da Luz.

Maior que a nossa glória, só a vossa inveja...

sexta-feira, 7 de abril de 2006

Barcelonadas

Deslocação do outro mundo, é que "só" faltou mesmo a qualificação para que fosse perfeita.

3 dias de puro pagode, e uma quarta-feira inesquecível em Barcelona! Falava-se português na plaza Catalunya e nas Ramblas, para onde quer que nos virássemos víamos não um mas vários benfiquistas.

Orgulhoso de ser do Benfica. E de ter visto o maior canhão nacional da televisão portuguesa, Sónia Araújo, ou a futura mulher do Galiano.

Vídeos e fotografias para breve, e aí vão ver do que estou a falar, foi épico!

terça-feira, 4 de abril de 2006


descobri o olhar. ah, e o silêncio. como nos filmes...



(em BArcelona até quinta-feira a realizar um sonho de criança, e a cantar por ti BEnfica, até que a voz me doa!)

segunda-feira, 3 de abril de 2006

Aula de história, Parte II


O INÍCIO DOS CLÁSSICOS: Os tempos do Pedro Nunes, parte II

Depois da parte I, segue-se logicamente a II. Estávamos nós no 12º ano, quando se decidiu dar a início a uma tradição que serviu para catapultar os Galistars para os píncaros da fama, para os mais desatentos estou a falar dos clássicos que opunham os Galistars aos Los Lobos, no pavilhão da Lapa. Na primeira edição, a equipa dos Galistars era a seguinte: Caetano Macedo, Henrique Botelho, Eu, João Cruzeiro, Bernardo Froes e António Galiano. O Froes e o Caetano foram aquisições que desde o início mostraram que o seu coração só tem uma cor, o azul e amarelo, e o seus nomes hoje em dia confundem-se com Galistars. Quanto à dos Los Lobos, era a seguinte: Motta (diabólico na baliza), Tiago Barreto, Lourenço Macedo, Duarte Nunes e Bernardo Pina (este jogador pertencia aos dois grupos, e na primeira edição optou por jogar nesta equipa, decisão de que o próprio se viria a arrepender, como lerão adiante).

Quem ganhasse mais jogos no fim do ano recebia um jantar da outra equipa, e a vitória, suada é verdade, mas inteiramente merecida, sorriu aos Galistars.

O VERÃO QUENTE DE 2003: A passagem para a inutilidade, desculpem, universidade

A pré-temporada foi agitada, e duas transferências polémicas ocorreram, estando ainda pendente o resultado de uma queixa apresentada à UEFA pelos Galistars, na sequência do comportamento incorrecto que os Los Lobos tiveram ao aliciarem o jogador e capitão António Galiano. É verdade, foi neste Verão quente que se deu essa mítica transferência, por um saco repleto de avelãs; mas não foi a única, dado que Bernardo Pina, descontente com o ambiente vivido no seio da equipa dos Lobos, passou a vestir a camisola dos Galistars. Para além destas alterações, Duarte Nunes retirou-se da equipa para se dedicar a outro dos prazeres da vida, tendo sido contratado para o seu lugar Kiko Machado. Os Lobos procuravam com estas contratações não só destabilizar o seu adversário, como buscar sangue novo para tentar combater a evidente superioridade Galistar. Quanto aos Galistars, limitaram-se a acolher Bernardo Pina de braços abertos, e eu, regressado de uma lesão, tive de passar uns tempos a defender as redes.

Foi com este ambiente de crispação que arrancou a 2ª edição, que infelizmente não conheceu um fim. Contudo, nos 5 jogos disputados, os Galistars esmagaram o rival, ganhando-os a todos. Foi uma verdadeira travessia pelo deserto para os lobos, onde procuravam desesperadamente por um oásis de vitórias que lhes matasse a sede. A desmotivação desta equipa foi tanta que se decidiu interromper o clássico...

E como reagiram os Galistars à partida do seu (eterno) capitão? Não ficámos chateados, ficámos tristes, mas decidimos que tínhamos de dar a volta por cima, e desde então decidimos que não mais teríamos um capitão, em homenagem à sua pessoa. A sua partida, ao contrário do que seria de esperar, fortaleceu-nos, e a sua memória tornou-nos praticamente invencíveis...

(Parte III para quando eu voltar de Barcelona...)

sábado, 1 de abril de 2006

Aula de história, Parte I


"Mas oh Júdice, se o vosso nome é Galistars, porque é que o Galiano é dos Los Lobos?"


Foi para dar resposta a perguntas deste género que achei por bem escrever um post a contar a história destes dois grupos, de forma a que possam escolher o vosso preferido e passem a ir regularmente ao polidesportivo da ajuda apoiar a agremiação do vosso coração, desde que tragam um instrumento para ajudar a festa, seja ele a pandeireta, o oboé ou até mesmo o xilofone, o que é importante é que faça barulho.

A FUNDAÇÃO: Os tempos do Pedro Nunes, parte I

Galistars: Fundados no início do 11º ano do Pedro Nunes, os Galistars eram formados pela malta da turma G que decidiu participar no torneio inter-turmas (que teve três edições enquanto lá andei e nenhuma delas chegou ao fim). O nome, inventado numa aula por mim e pelo Teotónio em aguerrida sessão de brainstorming (se bem que a doutrina diverge, chegando até a existir um membro da equipa adversária, tido por muitos como inimputável dada a sua evidente fragilidade psíquica, que reclama para si as honras de tal feito), resulta do petit-nom do Galiano na altura, Gali (lê-se gáli), que foi obviamente nomeado capitão de equipa. O plantel era o seguinte: Galiano à baliza, eu, Teotónio, Cruzeiro, Bota, Saca e Pina. Estes são os Galistars da velha guarda.

Los Lobos: Fundados no 10º ano, o nome Los Lobos deriva de um episódio que reflecte o carácter deste grupo, assustado e instável, sendo inspirado no chefe do pai do Duarte Nunes, que quando se chateava fechava-se no seu gabinete e começava a uivar (esclarecedor). Os seus membros originais são o Martim Motta, Lourenço Macedo, Tiago Barreto, Bernardo Pina, Duarte Nunes, Salvador Simões e Marco Borges. Nunca se percebeu muito bem o que é que faziam juntos devido ao secretismo que os rodeava.

Até ao final do 11º ano a coexistência entre estes dois grupos era pacífica, situação essa que não se prolongaria por muito mais tempo...

(Parte II brevemente)