segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Balanço de 2009

Talvez seja simultaneamente estúpido e pretensioso achar que, não só és frequentador assíduo de blogs, como também frequentas este. No entanto, como já dizia Pascal («even though the existence of God cannot be determined through reason, a person should wager as though God exists, because living life accordingly has everything to gain, and nothing to lose»), I've got nothing to lose, so I may as well take the chance.

Não percebo o que fiz para merecer uma convalescença deste calibre, da mesma maneira que não consigo saber se destacas enfermeiras deste gabarito para tratar todos aqueles que ficam doentes. No entanto, e ousando responder à minha segunda dúvida, julgo que não, tenho quase a certeza, é praticamente impossível, porque não existe outra igual.

Continuando na mesma linha surreal - ou seja, que Tu te dás efectivamente ao trabalho de ler isto, ainda que ocasionalmente -, não sei se foi por teres percebido que tinhas exagerado no Teu aviso aos meus wrongdoings e a culpa, essa noção tão católica (o que não deixa de ser irónico), te toldou o juízo mas, a ter sido assim, ainda bem que assim foi; não tenho nada contra. Quer dizer, da próxima vez não precisas de ser tão hiperbólico e teatral - se bem que, no Teu caso, até percebo. Talvez a escolha não tenha sido a mais eficiente, mas foi sem dúvida eficaz: I've learned my lesson.

De qualquer maneira, abstraindo-me dos meios e concentrando-me nos fins (que, neste caso, têm contornos de princípio), gostava de te dizer que, graças aos Teus sentimentos de culpa, ou eu muito me engano - time will tell - ou o ano de 2009, que podia, muito facilmente, ter sido o pior ano da minha vida, acabou por ser o melhor até agora, chegando inclusivamente a roçar o "tipo brutale". Agora, não te admires se eu virar hipocondríaco.

Esta lenga-lenga toda serve, apenas e só, para te dizer isto: obrigado. E que venha 2010. Com o Benfica campeão. Se bem que, com isso, não me preocupo. Afinal de contas, puseste o Teu filho a supervisionar as coisas. Deixa-me que Te diga, foi genial teres-Te lembrado de lhe tirar a barba. Fica irreconhecível. E a manutenção de um ligeiro sotaque hebreu, misturado com o português, também foi bonita.

5 comentários:

Anónimo disse...

porque é que o pior se transformou no melhor?

Anónimo disse...

E qual a lição que aprendeste?

Anónimo disse...

e respostas, não?

rosé mari disse...

someone's curious...foi por coisas que aconteceram; e aprendi a pensar mais nas consequências dos meus actos, aferindo a bondade dos mesmos mais de acordo com critérios morais e menos com base naquilo que me dá na gana.

Anónimo disse...

de anónimo para anónimo:
MIND YOUR OWN BUSINESS...