terça-feira, 28 de julho de 2009
Bu
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segunda-feira, 27 de julho de 2009
And unto shit salt thou return?
s. f.
1. Tratado acerca dos excrementos.
2. Teol. catól. Pretensa ciência das coisas que hão-de suceder depois do fim do mundo.
Das homonomias mais sórdidas e preocupantes que por aí andam.
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Sabes pouco oh praticamente careca
É fazer uma interpretação extensiva do Bairro Alto, de forma a açambarcar o Solar, que fica tudo na mesma. É ou não é, Xôr Velez?
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quinta-feira, 23 de julho de 2009
João Pinto à la madeixa
Olhem bem para ele, e visualizem a manápula desse menino - que à data envergava uma t-shirt justinha de leopardo - a vir direita à minha cara, depois de eu o ter chamado, sensivelmente 10 vezes, de João Pinto com madeixas. E se isto não vos chegar, imaginem-me a fazer uma rotação de 90 graus com a cara, e mais outra para voltar ao sítio original, para dizer a seguinte frase: "Se queres bater, bate como um homem, João Pinto".
De nada. Só não quero é ver-vos tristes.
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Primo il cinema, dopo il paradiso
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quarta-feira, 22 de julho de 2009
A good morning song
A dream of togetherness
Turned into a brighter mess
A faint sigh my spoken best
Now, now
Lucky One, música de Au Revoir Simone, conhecidas (demasiado, a meu ver) como as meninas de David Lynch - não é uma coisa má, longe disso, simplesmente pode levar à associação da esquizofrenia do realizador a estas meninas, o que seria sempre uma estupidez, como aliás o é qualquer rótulo apressado.
Não consigo explicar muito bem de que é que gosto no vídeo. Mas que gosto, gosto, e é daqueles casos em que a música ganha com o videoclip. Deve ser porque, afinal de contas, ballet é d'homem.
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terça-feira, 21 de julho de 2009
Benfica 2009/2010
- Moreira nas redes, Maxi na ala direita, Luisão e David Luiz como zagueiros, Schaffer no corredor esquerdo, Javi García a 6, Ramires como médio-interior direito e Di Maria do lado esquerdo (ou Rúben Amorim, para os jogos mais difíceis, ou ainda - porque não? - El Payaso, com Di Maria a 10), El Payaso a 10, e lá na frente El Conejo y Tacuara?
Joder...agora vamos só tentar manter o mesmo treinador por mais do que um ano?
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segunda-feira, 20 de julho de 2009
Do Verão
- Boa tarde, amigo.
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domingo, 19 de julho de 2009
Instead of seeking new landscapes, develop new eyes
Le véritable voyage de découverte ne consiste pas à chercher de nouveaux paysages, mais à avoir de nouveaux yeux.
Se calhar tenho de pensar em começar a ler este menino daqui a uns tempos, apesar de não concordar completamente com a frase. Para mim, a vontade de procurar novas paisagens deve existir sempre, mas não enquanto fuga inconsciente daquelas que já se conhece; ou seja, deve existir simultaneamente com uma capacidade de, quando necessário, desenvolver novos olhos que permitam ver a mesma paisagem de uma maneira diferente, sem nunca, no entanto, abdicar desse direito absoluto a conhecer o mundo por inteiro. Não tenho qualquer tipo de legitimidade para discordar de uma frase de Proust, mas faço-o à mesma: para mim, faria - ou fazeria, como alguém disse ontem - mais sentido qualquer coisa do género Before seeking new landscapes, learn how to develop new eyes, diz aqui o badameco.
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Vai ser um concerto brutal, não foi?
E gostava de aproveitar para pedir desculpa à senhora dos cachorros, se bem que continuo a achar que quem monta um stand de cachorros no meio de um festival não está lá para vender os ditos, está mas é a pedir para ser maçado. Realmente, há malta para tudo.
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sexta-feira, 17 de julho de 2009
I want to meet your morning elegance
Oren Lavie - Her Morning Elegance
Descoberto pelo Vasco. Como o vídeo é inacreditável, e a música também não é nada de se deitar fora, e porque nem toda a gente é amiga do Vasco, ponho isto aqui. Quem não é, devia pensar em sê-lo, é um gajo porreiro, o Vasco. Obrigado Vasco.
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quinta-feira, 16 de julho de 2009
Discovery
Esta é a vantagem de ter amigos no facebook que percebem alguma coisa de música. Discovery, projecto composto pelo teclista dos Vampire Weekend e Wes Miles dos Ra Ra Riot. I guess this is what you call indie hip-hop, and I must say, it is quite the groove.
Atentem, como dizia um professor de filosofia que tive, à parte que vai do 1:40 aos 2:15. A música acaba aos dois minutos e qualquer coisa; acho que é de propósito, mas com estes artistas de hoje em dia, you never know. Às tantas, é um período de introspecção, ou coisa co'valha.
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The so called olympic minimum
Assim de repente, para sábado, para além de um dia de praia, minis com vista para o rio and something else, queria isto:
- Somebody told me
- All these things that I've done
- Smile like you mean it
- Tranquilize
- Human
- Dustland fairytale
- When you were young
- Don't shoot me Santa
- Jenny was a friend of mine
- Neon Tiger
- Read my mind
- I can't stay
"- não acredito que estes gajos não vão tocar o mr. brightside. queres ver que não voltam? merda de concerto, já parece o de the kooks.
- o de the kooks?
- sim. porquê?
- ninguém diz de the kooks. também disseste que gostaste muito de ver os los campesinos?
- o quê, não me digas que tu não gostaste?foi espectacular.
- não é isso, estúpido. dizes os los campesinos?
- digo. porquê? mas não gostaste do concerto? pouças.
- e uma vodka?
- o que é que isso tem a ver? bora mas é buscar uma jola, que a seguir é brandie carlile e eu quero ir lá para a frente.
- ??'bora."
(gritos misturados com palmas)
(1º encore)
- Mr. Brightside
- Spaceman
(2º encore)
- Sam's town
- Romeo and Juliet
- Exitlude (a catarse)
(3º encore)
- Ser Benfiquista
- olha lá, como é que se escreve pouças?
- sei lá. que concerto espectacular.
- qual, o de the kooks, o de los campesinos ou o de the killers?ainda não consigo perceber como é que não gostaste de los campesinos.
Brandon, isto chegava para fazer de mim um gajo bastante feliz. E eu sei em que é que estão a pensar: talvez um 2º encore com três músicas seja um bocado demais.
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terça-feira, 14 de julho de 2009
Alive and kickin'
Então, como é que foi o Optimus Alive?
Festipo brutále.
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segunda-feira, 13 de julho de 2009
domingo, 12 de julho de 2009
DMB
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sexta-feira, 10 de julho de 2009
Fenómeno
Que classe inacreditável. Reconhecem o gadelhudo a jogar a central?Arrancou uma exibição galática, a julgar pelo vídeo.
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My picks for today
19h15 - 19h45: Late of the Pier
19h50 - 23h00: The Kooks / Blasted Mechanism (com salto na Optimus discos para ouvir um bocadinho dos coldfinger e a voz de Margarida Pinto) / Placebo (cheirinho)
23h15 - 00h30: Fischerspooner
01h00 - 02h30: Ting Tings
Eu não vou conseguir cumprir isto na íntegra, vou saltar metade de certeza, mas quem tiver a disciplina para o conseguir, vai curtir à grande. Agora toca a trabalhar como se não houvesse nada depois das 18:30.
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quarta-feira, 8 de julho de 2009
Flashbacks
Já tinha comprado o livro aqui, e dá pelo nome de Estudios sobre el amor. Dirão, com (alguma) razão, que estudar o amor é um ultraje, uma negação total de todos e quaisquer sentimentos românticos; que o amor não se estuda, vive-se, sente-se, sofre-se, descobre-se nos sentidos e não na razão. Mas é exactamente por não se dever estudar o amor que dou mais mérito a quem o consegue fazer, como Ortega y Gasset, dissertando sobre o gajo ao longo de mais de 200 páginas.
Na altura, quando o comecei a ler, parei a meio, porque, confesso, estava a ter algumas dificuldades com o espanhol (a língua, não o senhor José Gasset). Agora, perdido no meio da minha pilha de livros que tenho para ler, fui resgatá-lo. Pois bem, este senhor é apenas e só um génio. É daquelas pessoas que, se fosse preciso, conseguiria apaixonar a mulher mais desejada do mundo com uma conversa sobre semi-condutores, e isto supondo que a mulher mais desejada do mundo não tem qualquer ligação, profissional ou afectiva, aos ditos.
Curiosamente, a re-leitura coincidiu com um facto que, para quem me conhece há já mais algum tempo, assume especial relevância: encontrei o bolo de bolacha perfeito. Já tinha tido essa sensação ("todo amor verdadero (...), nace en coup de foudre y es un flechazo. Poco puede apostarse a un amor que nace lentamente; cuando es plenario surge de un golpe, de tal modo instantáneo y arrollador, que lo primero de que él advierte es un fabuloso, irresistible anonadamiento. (...) El amor a aquella figura imaginaria preexistía ya; solo esperaba una ocasión favorable para dispararse.), mas achei por bem confirmá-la, não fosse o juízo, que se quer o mais possível objectivo, desvirtuado por condicionantes subjectivas. Afinal de contas, afirmar a existência tangível de algo perfeito, pode ser muito perigoso, para não dizer impossível. Kant, por exemplo, era menino para ficar chateado. E ninguém se quer chatear com Kant - não deve ser fácil discutir com ele, sobretudo quando não se fala alemão. No entanto, confirmei hoje que estava certo: quando é, é, e não há volta a dar. Claro que corro o risco de encontrar outro que saiba melhor, se bem que não me parece possível, mas se até os paradigmas mudam, porque não haverá de mudar um simples bolo de bolacha? Não me parece crível, dada a extensão da pesquisa que realizei, but you never know.
Mas qual é a relação que se pode estabelecer entre um livro de Ortega y Gasset e um bolo de bolacha? "São os dois doces". Quem é que foi o panasca que disse isso? Não, não tem nada a ver. Ortega y Gasset afirma que os ideais não são algo de transcendente, que não gravitam acima do mundo terreno, que mais não são do que realidades que nos estimulam e cativam ("diríase que son los ideales cosas ajenas, sublimes, a la vida y que ésta cuando asciende a ellos sale de sí misma y se eleva sobre su modesta órbita natural. No comprenden los que favorecen tal equívoco el daño que hacen a su propio idealismo. (...) La vida (...) es imposible sin ideal, o, dicho de otra manera, el ideal es un órgano constituyente de la vida)"). Pois bem, ao ler isso dei-me conta que, realmente, o bolo de bolacha perfeito pode existir, e existe mesmo. Ergo, não faz sentido continuar a Odisseia, até porque sabe Deus - e mais umas quantas pessoas - a quantidade de bolos de bolacha que varri pelos quatro cantos de Portugal (acho que até no estrangeiro os comi!), ou seja, não cheguei a essa conclusão no dia seguinte a ter começado a Odisseia, o que, convenhamos, até poderia ter acontecido, pese embora carecesse de solidez, quer do ponto de vista prático, quer teórico.
"E onde pára o safado, que eu já estou cheio de curiosidade, uma vez que, apesar de não gostar tanto de bolo de bolacha como tu, Rosé Mari, não digo que não a uma fatia, uma vez ou outra, se não estiver muito cheio?", perguntam. Pois bem, para não variar nestas coisas, no sítio onde menos esperava encontrá-lo, o que mostra também o grau de profundidade e solidez da pesquisa, servindo (espero) como prova de credibilidade que, sim senhor, o gajo bateu muito restaurante, tasca, tasquinha, self-service, café, snack-bar e inclusivamente caterings: na cafetaria da Cruz Vermelha Portuguesa, ali para os lados de Sete Rios, com uma tarde de frigorífico. Podia entrar em grandes descrições, comentando a presença, quase imperceptível, do café, o seu tamanho (ideal), ou ainda a maneira como a manteiga combina com a bolacha maria de forma irrepreensível, mas prefiro não me perder em -íveis, e sugerir que o provem, quando por lá passarem, para verem como eu tenho razão. Eu bem avisei.
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terça-feira, 7 de julho de 2009
Le Cool - A guide to Lisbon
E chegou ontem, cheio de estilo, como seria de esperar. Para os que, como eu, lêem o Le Cool todas as semanas - e que preciosa ajuda se tem vindo a revelar, já desde o Erasmus que fez comigo em Barcelona -, é quase uma obrigação moral comprar este guia. Contudo, e ao contrário dessas obrigações que satisfazem a moral mas não alimentam os sentidos, este guia é fortíssimo, fonte inesgotável de silêncios activos. Serve também e sobretudo para que não nos esqueçamos que Lisboa é uma cidade deslumbrante, que merece ser devidamente conhecida e explorada. Várias vezes dou por mim a pensar na contradição latente que resulta da vontade que tenho de conhecer outras cidades sem antes ter dedicado um dia inteiro e ininterrupto que fosse a passear por Lisboa. Quelle injustice.
Mais, sou daqueles (muitos?) que nunca foi ao Cristo Rei. Em minha auto-flagelante defesa, também só na segunda vez que estive no Rio de Janeiro é que fui ao Pão de Açúcar. Mas fui. Tenho de ir ao Cristo Rei; e perder um dia a vaguear pela Mouraria; outro por Alfama; e outro no Dolce Vita Tejo. Diz que há uns arrastões que é um mimo, até dá para a carreirinha.
Encomendem, que vale a pena.
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segunda-feira, 6 de julho de 2009
O rapaz mais ebúrneo que por aí anda
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domingo, 5 de julho de 2009
Peter, thank you for coming
Confesso que era dos que achava que a final ia ser um walk in the park para Federer. Esteve longe de o ser, muito por culpa do surpreendente (?) jogo de fundo de Roddick, que arrancou ainda uma meia dúzia de passing shots de esquerda ao longo decisivas e impressionantes. Alguns dirão que a vitória de Federer se fica sobretudo a dever ao seu serviço esmagador - terão eventualmente razão. Já eu, prefiro pensar, depois de ter visto a final, que Federer quis enublar esta vitória, conferir-lhe algum grau de incerteza, para que a (inédita) conquista do 15.º Grand Slam ficasse para a história como a final de Wimbledon com o maior 5.º set de sempre, para que os do costume não viessem dizer que só fez o que fez porque Nadal está lesionado. No fundo, Federer sempre soube que seria o primeiro a beijar a inocente taça de Wimbledon 2009. No entanto, a dada altura do 5.º set, lá para os 8-8, se não me falha a memória, apercebeu-se que o público começava a duvidar do seu fado, que havia quem ousasse pensar que Roddick era menino para lhe fazer a desfeita, ou que era possível que isso acontecesse. Estava 15-40, salvo erro, com Federer a servir. E foi então que Ele - com 15 Grand Slams merece a deífica maiúscula - achou por bem esclarecer tudo e todos, com um ás seguido de um drive volley, demonstrando de forma clara, e inequívoca, que o campeão, ali, era Ele. Nessa altura, percebi que o sacana tinha tudo planeado desde o princípio.
2009, anunciado por muitos como o ano da queda de Federer, foi afinal o ano da conquista do Grand Slam que lhe faltava e da confirmação que o melhor jogador de ténis de todos os tempos, até à data, dá pelo nome de Roger Alarcão Júdice Federer. Ca granda boss, oh Rogério. E o melhor de tudo, é que esgares de esforço, nem vê-los. Aposto que nem no trono os fazes, patife.
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sábado, 4 de julho de 2009
Buddha Machine
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quinta-feira, 2 de julho de 2009
Dark was the night
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quarta-feira, 1 de julho de 2009
Pina Bausch
Morreu Pina Bausch, uma das maiores referências da arte contemporânea. Tirando o facto de ser mais um desbloqueador de conversa (então parece que morreu a Pina Bausch?), trata-se de uma perda gigante para o teatro e bailado mundiais. Lembram-se de uma cena, acho que a primeira, fortíssima, do filme Hable con ella, de Almodovar, que não é mais do que um bailado melancólico? Bueno, era protagonizada por esta Senhora, com base no Café Müller, de que falo abaixo. Tive a sorte, o verdadeiro privilégio de assistir por duas vezes a peças por ela encenadas:
Nelken, acho que em 2005, e mesmo com essa idade, lembro-me que a peça me marcou profundamente, pela tragédia, pelo surrealismo, pelo lado cómico que só um génio consegue dar a um bailado repressivo e triste como o da peça.
A outra foi Café Müller, a única (?) peça onde Pina Bausch é simultaneamente coreógrafa e bailarina, que veio a Portugal no ano passado, e que esgotou, não por acaso, em menos de nada. A peça dura menos do que uma hora mas, à semelhança de Nelken, marcou-me indelevelmente. Inspirou Almodovar, Fellini, e certamente muitos outros.
E eu não percebo nada de teatro, muito menos de bailado, que isso para mim é tudo coisa de panisgas, atenção. Mas esta Mulher era um génio.
Publicada por rosé mari às 10:05 2 comentários