Fui ver na sexta-feira passada a estreia da peça, em exibição no São Luiz até dia 25 deste mês. Fruto da adaptação de um dos filmes mais aclamados de Ingmar Bergman, Sonata de Outono tem momentos -traduzidos em palavras e em gestos- de uma intensidade avassaladora.
A história gira à volta da relação entre uma mãe e uma filha, bem como da relação da última com o seu marido, num desenterrar progressivo de sentimentos tapados pelo avançar dos anos e pelo medo de magoar aqueles que amamos. É uma peça sobre a incompatibilidade do amor com o egocentrismo, assim como pela impossibilidade de fugirmos daquilo que se consegue entranhar verdadeiramente em nós.
Enquanto leigo a nível teatral, recomendo vivamente, but I must warn you, puxa para a lágrima. Já outros, seguramente mais entendidos no assunto, apontaram-lhe algumas falhas. É a chamada vantagem, ou talvez não, do véu da ignorância.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Sonata de Outono (Teatro I)
Publicada por rosé mari às 16:16
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2 comentários:
Seguindo a tua sugestao fui ver a sonata de outono e devo dizer q gostei bastante. N apenas pela peça em si mas tb pelo optimo desempenho dos actores q conseguem transmitir uma intensidade dramatica impressionante aos dialogos. Aconselho-te vivamente a ver o filme q vai passar na cinemateca dia 28 deste mes integrado no ciclo dedicado a Ingmar Bergman.
Vou seguir a tua sugestão anónima e vou aparecer lá com a minha namorada. Espero conhecer-te lá! Ambos temos curiosidade em saber quem é a cinderela que calça 34 no século XX..
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