domingo, 18 de novembro de 2007

Obrigado, José Ruy

Recebo, do senhor meu pai, um livro que conta -em banda desenhada- a história da vida de Aristides de Sousa Mendes.

Abro o livro. Algo me chama imediatamente a atenção. A qualidade do dibujo? A acutilância da escrita? A textura sedosa do papel? Nada disso.

O que me fez ganhar o dia foi o facto de entre as obras do escritor, José Ruy de seu nome, de notório interesse cultural, como por exemplo "Pêro da Covilhã e a misteriosa viagem", ou "Humberto Delgado - O general sem medo", constar uma -seguramente a melhor, tal é a paixão bombeada pelo título- que sobressai logo numa primeira leitura. E sobre que tema versará tal B.D.? Hum...talvez seja sobre a vida do Eusébio, estarão uns a pensar agora. Não senhor, é com certeza sobre o legado cultural de Calouste Gulbenkian, coagitarão outros.

Quase. O nome da obra-prima é nem mais nem menos que "História (Actualizada) da Amadora - Levem-me nesse sonho...acordado!". Destaco principalmente o pormenor do "(Actualizada)", como se a história desse paraíso mesmo à entrada do IC19 fosse alvo de diversos escritos ao longo dos tempos, e urgisse uma actualização sobre os últimos, vá, 30 anos de glória dessa bela urbe. Delicioso.

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