A passagem de um homem à idade adulta dá-se num momento que tem tanto de especial como de imperceptível, thus -I can only guess- its magic. Não, não é quando a lei o diz, muito menos quando uma mulher o deixa. Nem quando compramos bebidas num supermercado com ar confiante, se bem que o princípio basilar tenha pontos de ligação: we evolve by repeating. Contudo, falta aqui o componente "mudança", catch 22 do crescimento.
Um espírito ligeiramente mais galifão talvez preparasse agora o comentário: "E se eu antes bebesse jola, e agora só comprasse vodka?". Lamento, caro amigo perspicaz, mas não qualifica.
Back to subject. Cheira a dogma, não cheira? No outro dia um amigo meu deu um traque e disse a seguir que cheirava a pão quente, foi tudo a cair na esparrela. Mas agora não cheira a traque, nem a pão quente, cheira a dogma. Sente-se, ou melhor, vê-se, logo.
A passagem à idade adulta, num homem, dá-se a partir da altura em que a primeira coisa que ele repara na mulher são...os olhos? seios fartos? pernas majestáticas? cabelos longos e sedosos? Nada disso, um homem atinge a idade adulta a partir da altura em que a primeira coisa que procura numa mulher é a existência, ou não, duma aliança tranquilamente alojada no dedo anelar, para preparar, ou não, uma ofensiva. Quanto às mulheres, tornam-se adultas mais ou menos a partir dos 7/8 anos, já que se desenvolvem muito mais cedo que os homens, como seres de luz, magia e cor que são. O momento certo em que se opera tal mudança, esse, é impossível de descortinar, pois é extremamente difícil atingir o plano metafísico e transcendente onde as mesmas se encontram a gravitar, superiores a quaisquer tipos de preocupações mundanas.
Como é bom ainda ser criança.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Growin'up (I figure)
Publicada por rosé mari às 17:29
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2 comentários:
a parte do preparar o ataque ou não, não está muito bem explicada
Much to learn, you still have, young padawan.
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