sexta-feira, 17 de abril de 2009

Ode ao gillet

Meus caros, mais uma vez dei um passo em frente: adoptei o cardigan, vulgo gillet, para companheiro do meu descanso nocturno. Transmito-vos a boa nova, aliás, já na horizontal, com a plena convicção de que a mesma vos proporcionará um substancial incremento na vossa qualidade de vida.

Sim, também eu acharia esta novidade algo sensaborona, se para mim o gillet mais não fosse que um mero instrumento de credibilização intelectual em noites de lazer; semelhante visão seria, porém, no mínimo injusta, certamente redutora e não menos ofensiva da tranquilidade onírica oferecida por este amigo acasacado repleto de botões - desde que o comecei a usar que passei a sonhar com sotaque britânico, tendo contratado recentemente um butler de nome Albert. Meus amigos, melhor que isto, é difícil, sobretudo quando tamanha felicidade é despoletada por acto tão cândido.

E acordar de gillet?, perguntam vocês atabalhoadamente - espero que por esta hora já se tenham apressado até ao armário e retirado um dos vossos vários gillets; tudo o mais é tempo perdido - enquanto tentam contornar o indispensável e respeitoso ritual de abotoar o vosso soon to become best friend, tal é a pressa de se renderem aos seus encantos. Pois a resposta, fiquem sabendo, tem tanto de genuína como de óbvia e fantástica, características comuns às melhores coisas da vida: quem adormece de gillet, nunca mais acorda verdadeiramente. Isn't that right, Albert? Yes, Master. Oh Albert, enough with that Master jibberish, old sport.

3 comentários:

Anónimo disse...

o que é um gillet?

rosé mari disse...

google gillet ou cardigan (mais fácil com este).

Galiano disse...

Afinal quem é que sabe?