terça-feira, 25 de março de 2008

Political activism unveiled


Activista dos RSF - Repórteres Sem Fronteiras

O bom dos bons blogs, e quem diz blogs diz textos, é que, mais do que entreterem/ensinarem/informarem, parece que têm uns quantos pares de asas descartáveis prontas para serem colgadas em mentes mais ousadas, ou, no meu caso, parvas.

Vai daí, ao ler um post crítico em relação à politização dos Jogos Olímpicos, mais precisamente quanto a um eventual boicote dos Jogos, caso as autoridades chinesas não resolvam o dossier Tibete da melhor maneira, post esse, que, aliás, subscrevo inteiramente, cheguei a uma conclusão, para mim bastante óbvia, embora, senão impossível, bastante difícil de alcançar por si só, sem qualquer tipo de launch base: esta pretensão de boicote não é mais do que inveja disfarçada de activismo político.

Pela pinta dos greenpeacers deste mundo, de certeza que eram aqueles que eram gozados em putos na aula de ginástica; que, nos intervalos, ficavam para último nas linhas, lado a lado com o gordo que nem gostava muito de jogar futebol mas era obrigado a estar lá para fazer número.


No fundo, activismo político e desporto de alta competição são altamente incompatíveis, senão mesmo antagónicos, e isto tudo não é mais do que uma revolta maquiavélica, alimentada à custa de uns pequenotes carecas que gostam de se vestir com o equipamento secundário do Benfica de há uns anos, orquestrada por malta que teve o azar de ter dois pés esquerdos.

E as Vanessas Fernandes deste mundo é que se lixam.

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