terça-feira, 30 de outubro de 2007

So said Mike McDermott



A good poker player always knows when to fold a shitty hand. Even if it's a King Kong.

Ah ah (not in a laughable way, but in another one, the one you use when you catch someone by surprise and then you say "Ah ah", while pointing...

Bom Natal. Fica já despachado.

...your finger towards that person and doing a Jim Carrey'y face at the same time

and a Happy Hannukah, since we're at it.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007



enxovalhar | v. tr. | v. refl.

v. tr.,
macular, manchar, sujar;
fig.,
deslustrar, injuriar;
desonrar;
acto de humilhar com uma categoria do cacete a Filomena Mónica


Uma das melhores coisas de ter feito um estágio de Verão foi ter descoberto esta obra-prima num dossier, que lá estava, ainda por cima, por engano. Não posso adiantar muito em relação ao background, apenas que se tratou de uma resposta de Eduardo Prado Coelho a Filomena Mónica a algo que só pode ser entendido como uma infeliz ideia por parte da socióloga, que pelos vistos deve ter insultado de alguma forma o na altura -para grande azar da senhora- ainda não defunto.

Isto, no fundo, vem provar o quão injusta a vida é, porque o Prado Coelho já bateu a bota, enquanto que a outra continua por cá a mandar bitaites, quase de certeza ainda à procura dos seus rins intelectuais, desaparecidos depois de um nó cego deste calibre.

Dreams in colour



Cover de Elton John do último CD de David Fonseca. Altamente recomendável, não só a música, como o disco (quase) todo. É bom poder ouvir o Rocket Man sem ter que pensar num austronata cheio de lantejoulas a gravitar ao som dos Village People.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007


That's right, gimme back my mojo

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Agarra que talvez possa ser considerado ladrão


Se fosse assim, digamos, egocêntrico comó caraças, processava o Bruno Nogueira por ter entrado no meu arquivo de ideias geniais que um dia ganharão forma e substância, cobrando somas avultadíssimas por tão descarado plágio. Com isto, talvez deixe de adiar para amanhã a publicação das "10 coisas que odeio".

No entanto, como me pauto pela humildade, limito-me a dar os parabéns pelo extraordinário poder de antecipação na criação do momento humorístico, aproveitando também para aguçar a vossa curiosidade, já que o narigudo de dimensões exageradas não referiu outro caso bastante incomodativo...you will see.

I challenge thee

Então, o que é que fizeste hoje à tarde?
Fui ver um documentário norueguês sobre o coro de pescadores de Finnmark, uma aldeia piscatória perdida algures no nordeste da Noruega, e tu?
Tilt

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

The line always draws itself. Understanding and knowing the boundaries, that's where you can become an artist.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

DocLisboa 2007


De 18 a 28 de Outubro. No São Jorge, Londres (que boa desculpa para lá ir), e Culturgest. Documentários, muitos e bons. Imperdível, para quem gosta. Recomendável, para quem desconhece. Perfeito, para todos os anti-USA, ou melhor ainda, para todos os anti-Bush (os pontos de contacto são cada vez mais ténues, e daí, talvez não), tal é a variedade -e, espera-se, qualidade- de documentários que prometem lançar bastantes achas para essa fogueira da moda.

O programa está aqui.

P.S.- Se não conseguirem abrir o programa, têm de sacar o Adobe Acrobat Reader, aqui. Hoje sinto-me mesmo altruísta. Talvez dê para me naturalizar e passar a jogar pela selecção desse país.

United Colors of Portugal

Quando uma vitória da selecção é em parte decidida através de um golo de um congolês a passe de um cigano, opções essas tomadas por um treinador brasileiro, julgo que passo a ter oficialmente legitimidade para apelidar de "imbecil" quem continuar sem perceber porque é vibro muito menos com a selecção do que com o Benfica. Apoia-se a selecção por patriotismo, patriotismo esse que não encontra, não consegue encontrar, correspondência num grupo de portugueses do Lidl. Esvazia-se o conceito, e com ele o sofrimento. Veja-se a forma como cantam o hino, ou melhor, não cantam, mais parece que o ditam.

Podem ser luso-congoleses ou luso-ciganos que um gajo não se importa, a multiculturalidade até é bem vinda dentro de um país. Caso não saibam, e arrisco aqui outro dogma social, quanto mais nacionalidades se conseguirem misturar na concepção de uma criança, maior é a probabilidade de ela sair top-model.

Claro que a ratio decidendi dos fulanos é nobre, se formos a ver o Deco e o Pepe não estavam tapados na selecção do Brasil quando pensaram em naturalizar-se, e o Makukula não pediu há FIFA há uns anos para se naturalizar congolês de forma a poder passar a jogar pela respectiva selecção. Só consigo ter pena é do Quaresma, que não tem culpa que o seu povo seja nómada e dedique a sua vida a actividades inúteis. Desculpem, nómada não. O Quaresma não tem culpa que o seu povo "goste de viajar, só o fazendo aliás por estarem incumbidos, através de desígnio superior, de levar aos quatro cantos do mundo essa forma superior de cultura que é o circo de baixa-gama, juntamente com a arte milenar de limpar vidros de carros parados no trânsito e vender pacotes de lenços", assim é que é. Não vamos entrar pelo caminho do racismo, que não vale a pena.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

P,P,P



Intenso, um passeio numa corda bamba que não se parte, mas que quem a tenta atravessar pode não estar preparado para o fazer. E rede, essa, n'existe pas, não faz sentido, porque a travessia é para chegar a bom-porto. Não a pediste, porque se era para atravessar com rede, então não a atravessarias at all.

Escorregas, porque resolveste tossir (tu que quase já nem tens asma!), e agarras-te, com unhas, dentes, e as pontas de três, dois, quatro, três dedos suados, a esse fio que na tua cabeça é tão real como a queda. O calor do nylon queima-te os dedos, mas há alguma coisa que te diz que não vais cair, pelo menos assim, porque se fosse para cair, tinhas pedido uma rede, e se fosse para pedir uma rede, não atravessavas a corda.

Pontas. Três, uma, duas, três, de dedos suados. A corda, até aí desinteressadamente presa num movimento previsivelmente imprevisível, apercebe-se da situação e convence a bamba a descansar um bocado, esticando-se de seguida o mais que pode e sabe para que consigas subir.

Pontas. Dedos. Mãos. Joelhos. Pés. Estás outra vez de pé, na corda, que interrompe o agradecimento que lhe dirigias para te avisar que a bamba vem aí e não está para brincadeiras, que o melhor a fazer é continuar a travessia e não tossir outra vez. Segues a sugestão e lá vais tu, passo a passo, na corda outravezbamba. E sempre, sempre, sem rede.

damien rice

«Foi uma autêntica batalha campal. Dentro do balneário (onde se esconderam os jogadores do Togo e cerca de 1900 adeptos do Mali) havia sangue por todo o lado...»

in A Bola


Aposto que o Kanouté resolveu gritar "Malta, é bar aberto de arroz". Depois admiram-se.

domingo, 14 de outubro de 2007

Morning cartoons

Como é que eu me levantava da cama às 7 da manhã quando era puto para ver isto? Que estupidez.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Pleased to impress

I don't aim to please, I aim to impress. Pleasing is too greyish, whereas impressing is like pleasing's alter-ego, or pleasing's funny brother. Basically, impressing is what pleasing always wanted to be, but never had the balls to.

The Tudors


A must see. Sobre os early years de Henrique VIII, o rei inglês que separou a Inglaterra da Igreja Católica. Sexo, drogas e rock n'roll à moda do Renascimento.

Todos os dias, na RTP, às 22:40. Se começarem só hoje, já perderam os 5 primeiros episódios. Ainda vão a tempo.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

And now for something (not that) completely different

De volta ao layout antigo, just a little lighter. Opiniões?

Preta no branco

Mais pacífica será a entrega da medalha (n.d.r.: de Marion Jones, nos JO de Sidney) de bronze dos 100m a Merlene Ottey, que deve conseguir a 23.ª medalha (esta de bronze) entre Jogos (seria a 9.ª, mas nenhuma de ouro) e Mundiais (14). A atleta jamaicana, que se naturalizou eslovena, continua a competir aos 47 anos (!).

in Record


Eslovena de gema.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Ecomarchou

Então Sílvia, vem cá muitas vezes?
Não, venho só à terça, quarta e quinta, por causa dos frescos, e ao domingo, para vir buscar os frescos de que me esqueci na sexta e sábado.
E à segunda, também vem por causa dos frescos?
Não, à segunda venho por causa das caixas Multibanco.

Pensamento do dia III

Conclusão da sondagem: já não chegava ter desaparecido a Maddie, agora anda tudo à procura da Punchline.



Meet Punchline

Pensamento do dia II

(a tomar banho)

Se abrir um negócio, é de tampões. Que estupidez, de tampões, ou de pensos higiénicos. É da maneira que há um homem que ganha alguma coisa com a história.

Pensamento do dia I

(algures à tarde, no Pão de Açúcar, a fazer as compras para a casa, no corredor dos cereais e dos farináceos. É verdade, I'm that versatile. Já agora, o corredor dos cereais não é necessariamente também o dos farináceos, mas como não é -e disso tenho a certeza- só dos cereais, e eu adoro a palavra farináceos, junta-se o útil ao agradável)

Tenho-me por um gajo fora de série a escolher cereais. Onde a maioria das pessoas vê caixas de cartão cheias de cores e mascotes carregadas de ferro e 7 vitaminas, eu vejo oportunidades de pequenos-almoços inesquecíveis. Estrelitas, Chocapic, Corn Flakes, that's for newbies. Gosto de procurar um cereal novo, arrojado, fresco, que me surpreenda. Se olheiros houvesse para a prospecção de cereais, seria concerteza um dos mais conceituados, pago a preço de ouro pela Adexo.


(com isto em mente, agarro numa caixa de cereais Active, da Nacional, crocantes, com morangos, passas e maçã, ricos em ferro e com baixo teor de sal, e sigo caminho, para os farináceos)

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

A tradição ainda é o que era



Ficha de jogo

Galistars
GR: Caetano Macedo
Tomás Cancella de Abreu
Zé Maria Júdice
Henrique Botelho
Bernardo Froes
Pipos

Los Lobos
GR: Martim Motta
Lourenço Macedo
Tiago Barreto
Chico Cancella de Abreu
Filipe Sampaio
Bernardo Pina
Kiko Machado

Golos: Henrique (1), Eu (1), Pipos (3), Tomás (1) Sampaio (2)
Assistência: Sr. Becas
Local: Polidesportivo da Ajuda
Disciplina: Nada a registar


"A TRADIÇÃO AINDA É O QUE ERA"


Era com grande expectativa que as centenas de pessoas ilegais -rectius, uns quantos ciganos- presentes no Polidesportivo da Ajuda aguardavam o início da 3ª season de confrontos Galistars - Los Lobos, quanto mais não fosse pela neblina que rodeava a composição do plantel lobito. Muitas mudanças, muitas indecisões, algo que no entanto não surpreende se tivermos em conta o desespero em que esta equipa se deve encontrar mergulhada, fruto da virgindade no que ao sabor da vitória diz respeito. Do lado dos Galistars, o mesmo plantel, a mesma tranquilidade, a mesma ambição, com uma única diferença: mais uma estrela de campeão.

A rentrée ficou marcada pela ausência do nosso querido amigo Galiano, que optou por retirar-se da equipa dos Los Lobos invocando "razões pessoais". Muito pouco para quem devia pelo menos uma exposição de motivos fundamentada a ambas as equipas. O jogo de homenagem (mais do que merecido), esse, permanece em stand-by, por ser convicção geral que o nosso amigo forcado tomou tal decisão num estado de incapacidade acidental, fruto de mais uma cornada impiedosa, pelo que assim que recuperar a lucidez ponderará com certeza a sua decisão.

Ora, chega de lamentos, e vamos ao que interessa, o jogo. Apresentando o seu polémico reforço, Filipe Sampaio, imponente central, bem como um regresso, na pessoa de Bernardo Pina, foram os Los Lobos, no habitual grito dos campeões que precede o jogo, surpreendidos com um diferente "O-O-OBRIGADO", numa clara alusão ao jantar oferecido na semana passada, tendo também como objectivo deixar bem vincado um protesto pela ausência do Nosso capitão.

Num jogo em que o favoritismo no papel pertencia à equipa dos derrotados, em primeiro lugar pelos reforços que apresentavam, e ainda devido ao facto dos Galistars terem entrado no Polidesportivo sem o sempre influente Cruzeiro, a nota dominante da primeira parte foi o equilíbrio. Os dois lados estudavam-se e decidiam a melhor forma de abordar o jogo, até que os Galistars se adiantaram no marcador, por intermédio de Henrique Botelho. No segundo tempo, o capital de esperança adquirido pelos lobitos aquando do golo do empate foi prontamente desfeito num contra-ataque, saltando os campeões novamente para a frente do marcador, posição essa que lograram manter até ao apito final, alcançando uma vitória justíssima, com contornos de goleada, por 6-2, fundamentalmente graças à solidez defensiva e ao acerto do matador Pipos, decisivo na conclusão de contra-ataques letais.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

I walked across, a sentimental neo-nazi

Estava à eu à procura de uma música algo difícil de encontrar (John Miles - Stranger in the City, que recomendo vivamente), e por já ter sacado uma versão que não abria, resolvi explorar a library do user em questão para ver se era, ou não, de confiança.



E ainda dizem que um neo-nazi não tem sentimentos. "Pfff", digo eu. Curiosa, também, mas pelo menos coerente, é a escolha do ariano no que à pornografia diz respeito. O gajo vê porno, sim senhor, mas só com carne branca. E, imagino, com os Keane como música de fundo. O quê, um neo-nazi já não pode ter um coração de papelão? Preconceituosos.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

blog vai cos outros

Acho que este deve ter sido o único blog em que não se falou do Santana Lopes. De repente, ficou na moda dar largas a todo o tipo de sentimentos negativos despertados pela figura (repugnância, ódio, pena, desprezo, you name it), para logo a seguir admirar a sua atitude recente. Este blog foi o único...ah, foda-se, distraí-me.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Any given sunday



As músicas só o são objectivamente. Subjectivamente, são muito mais que simples notas musicais que decidiram dar as mãos. Transportam, com elas, dias e noites, alegrias e tristezas, vontades e desejos, momentos que se prendem a elas para nunca mais as largar.

Arrisco, inclusivé, dizer que a mesma música nunca é igual para duas pessoas. A terceira música deste post, por exemplo, é uma música completamente diferente, quando ouvida por mim e por vocês. E o mais giro é que, mesmo que a oiçamos ao mesmo tempo, a aparelhagem da vida encarrega-se de a transformar em duas situações totalmente distintas. As músicas, mais do que baladas, malhas, ou batidas, são momentos congelados sob a forma de som, passíveis de serem levados para qualquer lado.

Nisso de só aparentemente serem iguais, as músicas são como os domingos. Os domingos são sempre um any given Sunday, sem no entanto o serem por inteiro. Se houvesse um dia que tivesse de ser uma tela vazia, à espera de ser pintado pelos artistas de quotidiano que somos nós, Sunday would be it.

Por ser o único que corresponde a um estereótipo de dia, permitindo, por um lado, uma fuga, mas aliciando, por outro, a não fugir dos padrões da preguiça e filmes tvi, domingo é, dos 7, o único que pode ser transformado numa obra de arte, em que a tinta que o pinta se obtém pela mistura de uma dose de imaginação e outra (às vezes, sobre-humana) de vontade de abandonar um dolce fare niente. E, quando isso acontece, domingo passa a ser Domingo, a day for a daydream. Experimentem. É como o Supersumo, é do c*r*lho.

CCBerardo


Ora portanto, eu fû hoje ver a expozeção lá do Sr. Quemendadôr Berarde. Tava bonita, nada de fora do mundo, mas vale a pena. Não se pode ir-se lá a refletire que é fora de genial, porque em verdade a aparência é defrente do que tá dentro do coiso. Desculpe lá, dêxa-me falar em inglês? - perguntou, algo atabalhoado, o Sr. Rosé Berardo.

Claro que sim, Sr. Rosé Berardo.
- respondeu o blog.

Thank you. You know, I'm portuguese, I love Madeira, and I feel that in a few weeks I'll be able to sing the first part of your...I mean, our Anthem, "A Porteguêsa". As I was saying, I went today to CCB to see the Berardo collection. I recommend everyone to pay a visit there, however I feel obliged to warn those who are not that familiarized with modern art that there's more to it than what the exhibition has to offer. As far as my artistic knowledge goes, it's worth visiting mainly for the really good pop-art, hyper-realistic, conceptual art and dada/new-dada works, along with the fact that, besides being a huge collection, it has a lot of variety. Still, that doesn't necessarily mean quality (in fact, the quantity-quality ratio is not completely up to the standards). - afirmou, agora nas suas sete quintas, Rosé Berardo, português dos sete costados, que não tem culpa de se sentir mais confortável na língua de Hemingway e Melville.

jukebox frenzy



Aproveitem antes que a Cidade FM assassine mais esta com um remix com o Summer Jam.



Género de Jack Johnson, only better.



Música de Shantytown Carnival, CD obrigatório de Jehro, cantor francês.



Instrumentalmente, únicos. Vocalmente...também. A voz de Joe Dukie parece que tem 3 dimensões, tal é a facilidade com que sai das colunas e ganha vida. Fat Freddy's Drop, obrigatório. Quando o nome de um grupo é inspirado num tipo de LSD, acho que está quase tudo dito.



Para mim, uma das surpresas deste SBSR. Porque às vezes convém mesmo não ligar às aparências, caso contrário estes gajos tavam arrumadíssimos, mais feios que o Horvath. E o Horvath é feio.