quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Y tu mama también


A primeira cena, despida -como o filme- de pudores, de convencionalismos, desperta a curiosidade, aguça os sentidos. E promete. O resto, não compromete. Longe, muy lejos, disso.

Fala-se sobre a amizade, ou melhor, sobre a fragilidade de uma cumplicidade intensa estabelecida por dois adolescentes mexicanos de classe alta. Sobre a facilidade com que uma mulher consegue romper esse vínculo (só aparentemente) inquebrável. Sobre os inevitáveis segredos que se escondem no quarto dos fundos de qualquer amizade. Sobre pecados mortais. Sobre um desespero resignado em forma de carpe diem. Sobre descobertas. Sobre as consequências de dar carta branca ao nosso lado animal.

Sobre tudo isto, e muito mais. Sobre...tudo, vale muchísimo la pena, e deixa qualquer um maluco com o México. Grande, grande Alfonso Cuáron.

3 comentários:

BG disse...

Andas a deitar-te tarde...

rosé mari disse...

e tu também (não me parece que alguma vez te tenhas levantado às 7:30 da manhã sem q fosse dia de maratona hehe)

El-Gee disse...

pa concordo totalmente com o pequeno parágrafo com que, muito bem, resumiste o filme