Visto no outro dia e recomendável, sobretudo para quem, como eu, já tinha visto o Paris je t'aime e se lembra de ter gostado (apesar de já não me lembrar bem do filme em si, o que nem sempre é - normalmente não é - bom sinal). O filme, composto por um conjunto de curtas metragens com o mesmo pano de fundo, a cidade de Nova Iorque, é a prova viva de que o amor é das coisas mais intangíveis e moldáveis que existe e, como tal, presta-se - bem ou mal, não interessa agora - a várias interpretações e manifestações nos seus vários estádios.
O filme ganha também pela escolha da cidade, cuja luz natural é absolutamente única, sobretudo pela maneira como se mistura com o verde dos parques, e ideal - muito melhor do que a de Lisboa - para cinema, parece-me.
Uma das críticas que tinha lido em relação ao filme era que não retratava fielmente a diversidade étnica e cultural que se sente na cidade. Realmente, parece que se esqueceram do Bronx, Brooklyn e Queens, e dos afro-americans (que, por sinal e sem o querer ser, é das designações mais racistas que por aí anda), mas não o filme é muito mais do que um retrato da elite branca nova-iorquina, como tinha lido por aí.
Destaco especialmente a primeira curta-metragem, onde Andy Garcia, em um par de minutos apenas, consegue ser dos maiores bosses que já vi num ecrã de cinema, e a curta-metragem do prom.
O filme ganha também pela escolha da cidade, cuja luz natural é absolutamente única, sobretudo pela maneira como se mistura com o verde dos parques, e ideal - muito melhor do que a de Lisboa - para cinema, parece-me.
Uma das críticas que tinha lido em relação ao filme era que não retratava fielmente a diversidade étnica e cultural que se sente na cidade. Realmente, parece que se esqueceram do Bronx, Brooklyn e Queens, e dos afro-americans (que, por sinal e sem o querer ser, é das designações mais racistas que por aí anda), mas não o filme é muito mais do que um retrato da elite branca nova-iorquina, como tinha lido por aí.
Destaco especialmente a primeira curta-metragem, onde Andy Garcia, em um par de minutos apenas, consegue ser dos maiores bosses que já vi num ecrã de cinema, e a curta-metragem do prom.
3 comentários:
também gostei bastante. Se bem que me tinham dito tão mal, que não ia com as expectativas muito altas. bom filme, concordo.
O Andy Garcia está um boss.
Mas o Hayden Christiansen, milhares de anos antes (ou depois?!) de se tornar Anakyn Skywalker/Darth Vader, não lhe fica atrás. Um "boss quando novo".
Eu ouvi dizer bem por acaso. Tenho que ir ver.
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