domingo, 15 de julho de 2007

Xaile...ainda bem


São 7:30 da manhã, começa-me a entrar um sol tímido pela janela, e o quarto ganha contornos de dia. Devia estar na cama. Não estou. E ainda bem. Ainda bem que, às 7 da manhã, lembrei-me de ligar a televisão -coisa que nunca faço- adormecida na SIC Radical, e vir por aí abaixo, até que passei pelo 5, da SIC Notícias. O que é isto?. Passei, e parei, que havia qualquer coisa que me acordou no que estava a ver, tarefa hercúlea e digna de registo só por si, se tivermos em conta o sono que me conquistava a passos largos. Se me conseguiu acordar assim tão rápido, tem de valer a pena, que a vontade de ir dormir, e não a alma, não era pequena.


Xaile é música do fundo do nosso coração que, depois de naufragar numa longa saudade, volta cheio de coisas novas para contar e cantar: canções originais com propostas sonoras e cénicas vindas de cá de dentro de todos nós, sentidas e cantadas em português.


Música étnica, com raízes de música popular portuguesa plantadas na terra dos dias de hoje (já tás a parecer um crítico musical Rosé). Com 3 vozes que se completam, que se envolvem, de uma maneira simplesmente fantástica, quase mística. Com uma batida diferente, como diriam os Bossacucanova, retirada dos quatro cantos do mundo. Com movimentos, e olhares, hipnotizantes. Com uma Mulher que respira, transpira, sensualidade.


Que venha um concerto rapidamente, que isto é realmente bom. Não engana. E que voz, que olhos, que atitude, a da Mulher. Merece um foda-se, daqueles que vêm cá de dentro, carregados no f. Ainda estou a digerir. E ainda, bem, que liguei a televisão.

2 comentários:

Martim disse...

tou mesmo a ver q esse entusiasmo todo n se ficou por aí.....

rosé mari disse...

realmente não ficou, estava tão exhilarated que tive de sair à rua para ir votar.

já tu, ouvi dizer que era 1 da manhã e desapareceste para parte incerta, tal era a bezana...passas tanto tempo em cascais que desaprendeste a beber!