segunda-feira, 30 de maio de 2011

Constataciones de un borracho



"Olha, tu queres ver que isto é meu. Si señora."

Fognini the Legend



Roland Garros, Day Eight

Fognini (Lo Zoppo) d. Montanes, 4/6 6/4 3/6 6/3 11/9

Os dez minutos de sonho de qualquer puto birrento. Porque, convenhamos, estava lesionado, mas aquela reacção no fim do jogo foi, no mínimo, ridícula. Já Montañes, consegue ficar para a história do ténis como o homem que perdeu com um coxo. Boa.

My Pessoa

O Amor

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de *dizer
Fala: parece que mente.
Cala: parece esquecer.

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pr'a saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar..

Pessoa

3 dias. 3 cartas. Qual delas a melhor.

Pantaleón y las Visitadoras



A história é simples. Pantaleón Pantoja, maniento capitão do exército peruano, conhecido pelo seu estoicismo e pacatez, é destacado para a amazónica Iquitos, povoação distante da urbana Lima. O motivo? Os soldados peruanos que lá se encontram destacados espalham o pânico entre a população, designadamente a feminina (e a restante, por arrasto), revelando sérias dificuldades ao nível do controlo do bacamarte, quando confrontandos com a beleza das loretanas. A solução para este flagelo? Criar um serviço de visitadoras, que é dizer, putas, para saciar as necessidades dos militares; serviço esse que será comandado, como se de um pelotão se tratasse, pelo capitão Pantoja. Pelo meio, a população vai conhecendo ainda o fervor de uma seita que começa a espalhar-se pela região e ameaça pôr em causa a tranquilidade local.

A história, romanceada, tem uma base verídica, e é hilariante do princípio ao fim. A riqueza das personagens e dos diálogos é enorme, mas destaco, acima de tudo, os relatórios de Pantita para o exército a descrever os seus planos e intenções. Não terá sido certamente por este livro que Vargas Llosa ganhou o Nobel, mas deve ter dado um empurrãozito. De puta madre.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

No you can't



quinta-feira, 26 de maio de 2011

The land of Thais



O objectivo? Visitar o máximo de terras cujo nome tenha sido inventado por adultos que gostam de falar à bebé (mind the spelling): Chiang Mai, Chiang Rai, Kosamui, Pi Pi, Kopangan, Ko Tao, Ko Lanta, Bangkok, Phuket. Ainda não descobri, mas aposto que deve haver uma Cuxicuxi e uma Gugudádá. Mas este é só o primeiro de muitos objectivos: perder-me nos cheiros, nos sons e nas pessoas. Viajar contigo e em ti. Assistir a utilizações inusitadas de bolas de ping pong, e outros artefactos que tal. Ver Budas até enjoar. Passear de tuk tuk (designação inventada pelas mesmas pessoas que baptizaram as terras do país). Confiar no meu tailandês para escolher a comida. Perder a noção do tempo e do espaço. Perder-me contigo e em ti. Sair daqui. Desaparecer. Apostar que é mulher e perceber que é homem. Apostar que é homem e não perceber o que é. Passear nos mercados, nos templos e nas ruas. Juntar músicas e momentos. Tirar fotografias. Muitas. Bancar o herói enquanto afasto um bicho qualquer do bungalow. Ler. Ler. Ler mais. Curtir à grande. Crescer. E depois voltar.

Random fact about the author #2



Estou para o Youssou N'Dour e para o Rui Reininho como o Fernando Pereira estava para a Tina Turner e o Eros Ramazotti. Ali entre o Seven Seconds Away e o Ana Lee. True story.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

This is it

Que me é este escritório, este meu Patrão Vasques, salvo o obstáculo ocasional de ser dono das minhas horas, num tempo diurno da minha vida, como diria Pessoa? Nada mais. E a ser assim, cumpre-me saltar e ultrapassar o melhor que sei e posso o dito obstáculo, qual queniano de colarinho branco. Estranha corrida esta, em que a meta está na partida e se corre, corre, durante o dia, para lá voltar mais tarde.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Música para os meus ouvidos

Custou, mas foi. E o dia para o anúncio não podia ter sido melhor. O primeiro clube de cinema com duas portas está a chegar a Portugal. And it is going to be legendary.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Ben the Man





É que só dá vontade de o encontrar na rua e dizer-lhe: meu grandessíssimo filho da puta.

E nem me estou a referir aos impropérios que este gajo merece por ter deixados os Postal Service ao abandono. Ele, e o Tribunal Penal Internacional, por ter assistido, impávido e sereno, a esse crime musical contra a humanidade. Entrasse eu por aí, e não saía deste post nem amanhã. Nem imaginam o quão frustrante é ter como banda preferida uns badamecos com tantas músicas como um deficiente com seis dedos em cada mão.

O insulto deve-se apenas ao teor dos vídeos. Um sem-vergonha de primeira apanha, é o que ele é.

Acrescenta aí à lista ouvir um concerto deste gajo, faxavore.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Deep waters

Vou mergulhar no Código Contributivo. Se não voltar, já sabem onde encontrar-me.

So they say

Eu estômago-te.

MIracles

Acodem eles a Fátima, que nem loucos. Peregrinam, alguns de lés a lés. Mal sabem que esse milagre já era.

É uma questão de tempo, até começarem a afluir em massa para o santuário de Alcântara. Onde deveriam estar todos, hoje, a dar graças a quem merece.

Amen.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Advanced English

Isthem ander very whaning scaven and I napel domer inum crion...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Ain't about the music



As coisas que tu me fazes...

All you need to know about Portugal in 6:44



Chapada de luva branca aos nórdicos. Genial. Só não sabia é que já havia internet em Cascais.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Contraditório sem direito

Antes de mais, sei que corro o risco de perder alguns leitores, ao dar-me ao trabalho de responder a um indivíduo que optou, sem nenhuma pistola apontada à cabeça (pelo menos que se saiba), pelo cor-de-rosa como cor para o seu blog. Não obstante, cometo essa ousadia, sob pena de deixar passar em branco o conjunto de calúnias e impropérios que me foram dirigidos no único blog português que foi decorado pela Gracinha Viterbo.

Noto que o rosado biltre tomou conhecimento dos meus feitos enquanto estava no Rio de Janeiro, muito provavelmente enquanto envergava uma das suas chemises floridas ou de padrões reveladores de um daltonismo preocupante. Folgo em ver que até do outro lado do Atlântico se dá ao trabalho de consultar boa literatura, embora a forma como decidiu ocupar o tempo na cidade maravilhosa não esteja, de todo, isenta de críticas.

Quanto ao teor do post propriamente dito, se é que o chorrilho de argumentos ad hominem merece esse epíteto, evidencia o desespero próprio de quem, sabendo que o seu recorde tinha (mais uma vez) sido batido, e à falta de resposta contundente com factos, decide fazê-lo com palavras, arte em que é versado. Já o mesmo não se pode dizer em relação à dança, arte que não pratica, e ainda bem, até porque um poste a dançar, assente sobre duas bigornas (ainda havemos de encontrar os teus pés, não te preocupes), seria coisa estranha e nunca antes vista.

Dada a ausência de envio de mensagens provocatórias nos últimos tempos, conduta que o caracterizou durante o brevíssimo período em que era detentor do recorde, imagino que esteja a fazer uma travessia pelo deserto. Que seja profícua, que deixe lá a sobranceria e que dela saia fortalecido, são os meus mais sinceros desejos.

Como já tive oportunidade de o dizer, aplaudo e incentivo a concorrência, ao contrário de outros. Por isso, espero, sinceramente, que o sujeito em causa desenvolva as capacidades necessárias para que possamos estar, novamente, lado a lado. Até porque, como disse e bem, solitário a pares não faz sentido nenhum.

E no meio disto tudo, estava a fazer uma chamada e do lado de lá atende a senhora Fátima Buchas. Fica o apontamento.

Um abraço,

El mata piojos

quinta-feira, 5 de maio de 2011

On motivation

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Lion taming made easy



Nunca voltes ao sítio onde foste feliz. A menos que te tenha sabido a pouco. E sabe sempre. Quero perder a conta.