sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Noah &...The Whale

Sou facílimo, preocupantemente fácil, com bandas de que gosto. Noah & The Whale é uma delas. Rendo-me instantaneamente. E nem é pela graça do nome da banda, que a tem, acreditem que a tem. Também não é pela sonoridade das músicas, pela mistura instrumental, pela voz de Charlie Fink, nem pelo simples facto de me fazerem lembrar os Coldplay em versão indie.

Gosto de Noah & The Whale, sobretudo porque as suas músicas são completamente instrumentalizadas pelo vocalista, que as usa para sair - ou para se afundar ainda mais - da fossa para onde o fim da relação com uma ex-membro da banda, Laura Marling (que também não canta nada mal, mesmo), o atirou. Por isso é que o Público descreve o seu último álbum como um dos melhores sobre dor de corno que já foi feito, porque apesar de ser sobre a dor de corno e a incapacidade de Charlie Fink para amar, a melodia não é triste. Talvez seja, por vezes, melancólica, mas as mais das vezes não o é, pelo contrário. E ainda, com jeitinho e no primeiro álbum, apanham-se músicas da altura em que estava todo apaixonadão, que são igualmente boas. Por isso, if your spirits are high, focus on the instruments; if they're not, melo-indulge yourself with the lyrics.

1 comentário:

Kiko Pedreira disse...

Começo a curtir muito estes bakanos também.