terça-feira, 30 de setembro de 2008

Para memória futura: Da resistência à metamorfose

Worry not, apesar de estar num processo de quase inevitável acinzentamento da minha personalidade, que passa pela leitura, todos os dias, de três jornais que não os desportivos, e da vivência, entre 10 a 12 horas diárias, num pequeno mundo composto por um desktop, uma janela com vista para nada e um guindaste, com a companhia de uma fastidiosa parede branca, salvo apenas por intermitentes viagens auditivas - e aqui gostava de agradecer pessoalmente ao imeem e ao myspace, aproveitando a ocasião para fungar de forma ostensiva devido ao ar condicionado que impregna este microcosmos onde me encontro -, dizia eu, que apesar de estar já em curso esse quasi inevitável (olha o latim e o itálico já a aparecerem) processo de chatismo, prometo que este blog continuará a ser um verdadeiro bastião da palhaçada, autêntico ex libris do pateta que fui, sou, e para sempre, espero, serei.

Comprometo-me, inclusivamente, se bem que não preciso de estar aqui a prometer nada, que se me apetecer transformo este blog num espaço de profunda reflexão socio-política, a nunca levar-me a sério; mais, garanto que se tal acontecimento se verificar, não se tratará de um acto voluntário, sino que um espasmo da pessoa extremamente maçadora que quase inevitavelmente virei a ser.

1 comentário:

El-Gee disse...

nao ha nada pior do que estar num escritório, a nao ser estar num escritorio vestido de fato e gravata.

Se a maior parte das pessoas adora estar de fato de banho na praia ou de calcoes e tshirt a beber uma imperial com amigos, nao há nada de muito errado em dizer que estar de fato e gravata num escritorio é uma merda.

É horrivel, passar doze horas por dia num escritorio de fato e gravata. horrivel.

mesmo que o que se esteja la a fazer seja excitante, (e a verdade é que na maior partes das vezes, nao é.)

deve ser tambem por isso que nos pagam bem.