sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

James Blake



Quem me conhece, sabe que sou admirador confesso de Feist. Do seu timbre que conjuga, de forma surpreendente, o cristalino, a insustentável leveza da sua intensidade musical e o tosco, e da maneira como (desculpa Academia de Estrelas) consegue, sem grande esforço, pôr a alma na voz.

É por isso que, até hoje, não me tinha passado pela cabeça que alguém ousasse pegar numa música dela e tentasse, num registo - ainda por cima - semelhante, fazer o mesmo. Por maioria de razão, tampouco imaginaria que iria gostar mais dessa música, do que do original.

Pois bem, e não é que este biltre, que não tem outro nome, fez isso mesmo? E melhor, consegue fazer tudo isto, que não é pouco, a ostentar o nome de um jogador de ténis, o que só por si merece um ponto de bónus.

Formidável.

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