Foi em 1982, a propósito da intervenção do FMI em Portugal - é mais, muito mais do que isso, o FMI foi só um pretexto para esta obra de arte, e ainda bem - mas podia ter sido hoje. Ou ontem, que não me parece que estes momentos de génio ocorram logo pela manhã, já para não falar das restrições logísticas e...já chega, Rosé.
São momentos de génio que se sucedem a um ritmo frenético, quase tresloucado, proporcionados por José Mário Branco. Começam em tom humorístico, progridem para uma revolta incontrolada e terminam numa catarse à qual é impossível ficar-se alheio. Tudo junto, são 20 minutos marcantes, preocupantemente actuais e reveladores. Já para não falar da interpretação, que é brilhante, sublime, numa alteração de tons constante que muitos almejam mas poucos conseguem.
Libertem-se de estereótipos políticos, preconceitos sociais, e oiçam este vídeo pelo que ele é e vale, que é muito, imenso: um grito de revolta angustiado.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
José Mário Branco - FMI
Publicada por rosé mari às 12:12
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