quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Uma vergonha

terça-feira, 27 de novembro de 2012

2012, austeridade musical

Em conversa, há coisa de uns dias, com um distinto melómano, confirmei aquilo que temia: 2012 não foi ano particularmente explosivo em novidades musicais (and please, prove me wrong).

É sabido que a austeridade nem sempre convida ao empreendedorismo, e se é certo que houve barulhos agradáveis, ficaram a dever-se, sobretudo, ao trabalho dos que já se conheciam.

Felizmente, ainda há esperança, e é trazida por estes senhores:

Django Django (marcam presença no Mexefest)

Default



WOR



Storm



e por este senhor, que produziu das músicas mais viciantes em língua portuguesa depois do jingle do Pingo Doce:

Martim

Banho Maria



Faltarão os Alt-J (entre muitos outros, espero). Trata-se de omissão propositada, porque estes merecem um post só para eles.
  

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Uns amores


Foi só um torneio de padel, Google. Não era preciso tanto.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

JJ Ouppie style


João Manuel Manso Neto, CEO da EDP Renováveis, ou Jorge Jesus gone corporate.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

007

O seu a sua dona

Desconfio que a minha mulher fabrica o melhor bolo de chocolate do mundo. Fabrica, não; cria, que a guloseima é exteriorização achocolatada de uma elevada criação intelectual. Para verem o quão bom o gajo é, a receita do suposto "melhor bolo de chocolate do mundo" foi inspirada no bolo da minha mulher com uma semana de frigorífico. Aliás, gosto tanto do piqueno que chega a ser o meu segundo bolo de bolacha preferido. Tenho dito.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

God crashes every now and then on a backstage



"Comecei a ficar muito paranóica. Um dia entrei numa igreja e achei que, quando saísse, as equipas do FBI e das Forças Especiais iam estar à minha espera. Então tive uma conversa com Deus e disse: pronto, se quando sair da igreja o FBI e as Forças Especiais não estiverem lá fora, então é das drogas e vou deixar-me disso", recorda Fergie. "Saí da igreja e não havia FBI nenhum, só Deus e eu. Foi isso que aconteceu e mantive a minha promessa até hoje".

Quanto aos boatos de que é lésbica, Fergie esclareceu: "Nunca namorei com mulheres. Mas penso que muita gente experimenta esse tipo de coisas na faculdade. De certa forma, andar em digressão era um pouco como andar na faculdade. Chamaria a isso ser bissexual, ou aberta sexualmente, ou ter o espírito livre... como quiserem".

Que Deus existe, eu e a Fergie estamos de acordo. Vemo-Lo é em sítios diferentes.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Cheiro Alhidoce

Haverá poucas coisas mais viciantes na vida, e nas mãos, do que aquele resquício de cheiro a alho que perdura durante dias a fio depois de se cozinhar. Ou talvez haja, mas este blog pugna pela decência e pelos bons costumes.

E o dito cheiro não só é agradável, como passa para quem nos observa a ideia de que estamos num exercício de introspecção suspirante, quando, na verdade, estamos apenas a pensar "Foda-se, ainda cheiro a alho. Que bom".

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

I take on Romney, the trailer guy

É de mim, ou a voz de Romney pede pipocas e uma coca-cola gigante?

Romney takes on Obama

The very first debate between President Obama and Mitt Romney.

O tema? Domestic Issues.

http://www.nytimes.com/interactive/2012/10/04/us/politics/20120804-denver-presidential-debate-obama-romney.html

A entrada de Obama é priceless, mas a de Romney não lhe fica atrás.

Diz que Mr. President perdeu o debate. Só por isso, valeria a pena ver o dito cujo.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O intruso da tenda 3009

Das boas reportagens que tenho lido nos últimos tempos, e que foi despromovida da página principal, injustamente, em menos de nada. Faça-se, pois, justiça:

O intruso da tenda 3009

É quase impossível não ficar com vontade de ir ao Parque de Campismo da Costa da Caparica depois de ler isto - feito por si só digno de relevo e de, pelo menos, um post. Se a isto juntarmos a utilização da palavra alvéolo em abundância, temos um pratinho literário.

A culpa é da quiescência

Não quer dizer que esteja vivo; mas morto, certamente, não está.

Estará num estado de quiescência, vá, palavra com que me cruzei há coisa de uns meses e que, desde então, andava com vontade de utilizar numa frase (ao ponto, desconfio, de ter utilizado este velho amigo para o efeito. Os velhos amigos também são para isso, para aturar as nossas manias).

E agora, acorde-se o bicho. Despacio, despacio. Mas sem grandes expectativas, que o saber não ocupa lugar à imaginação mas o trabalho sim.

Sejam (re)bem-vindos. Especialmente tu, cônjuge da minha vida.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Justice - New Lands

terça-feira, 10 de julho de 2012

Forever, that's what's up



i’ll be the church, you be the steeple. you be the king, i’ll be the people. while i was feeling such a mess, i thought you’d leave me behind. while i was being such a wreck, i thought you’d treat me unkind. but you helped me change my mind. i’ll be the sun, you be the shining. you be the clock, i’ll be the timing. while i was feeling such a mess, i thought you’d leave me behind. while i was feeling so upset, i thought the sun never shine. then i found forever hey! hey! love! we’ve been best friends forever darling. that’s’ what’s up! forever! no matter what! you’ve got my love to lean on darling. that’s what’s up! you’ve got my love to lean on darling. no matter what! you be the book, i’ll be the binding. you be the words, i’ll be the rhyming. while i was feeling such a wreck, i thought of losing my mind. while i was feeling such a mess, i thought the sun never shine. you be the bird, i’ll be the feather. we’ll be the best of friends forever. while i was feeling such a mess i thought you’d leave me behind. when i was feeling such a wreck, i thought you’d treat me unkind. then i found forever! and always! you’ve got my love to lean on darling. all the days! forever! come with me! you’ve got my love to lean on darling. all the days! you’ve got my love to lean on darling. all the days all of our days yeah… love is a shelter. love is a cause. love goes on forever. yeah, love will leads us all. love! it is our honor. love! it is our all. love goes on forever. yeah, love it is our home. oh yeah! yeah! that’s what’s up! oh yeah! that’s what’s up! yeah that’s what’s up!

Hippie ayo caie.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Sigh no more, I'm on it


Love it will not betray you
Dismay or enslave you, it will set you free
Be more like the man you were made to be
There is a design, an alignment, a cry
Of my heart to see,
The beauty of love as it was made to be

Amen to that, Mr. Mumford.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Saiu-me cá uma peça...


And I have to speculate
That God Himself did make
Us into corresponding shapes
Like puzzle pieces from the clay

quinta-feira, 31 de maio de 2012

A manhã em revista

Isto de acordar dentro de uma revista é bastante agradável.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Para escrever Direito sobre linhas, tortas ou não

Obrigado, tio Fernando. Sim, eu sei, I am the luckiest bastard of them all.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Falcao


Como é que eu fui capaz de dizer isto? Benfiquismo agudo, I guess. Lo siento, tio.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Ou la la, c'etait le week end des petits gros

Se há coisa que se retira do fim-de-semana que acabou de passar, é esta: tu es lande.

On motivacion


Estão aqui, estão a nacionalizá-las.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

União de Leiria: Quid juris?

Estive a dar uma breve vista de olhos à coisa, e parece-me o seguinte:

O artigo 56.º n.º 3 do Regulamento Disciplinar da Liga estabelece que se a desistência se verificar depois de iniciada a competição, os Clubes serão punidos com as penas de desclassificação na prova, exclusão das competições organizadas pela Liga e multa acessória de € 100.000 (cem mil euros).

Ora, o artigo 43.º do mesmo diploma prevê que a pena de desclassificação importa, nas provas por pontos, que o Clube sancionado não poderá prosseguir na prova e os resultados verificados em todos os jogos disputados com esse Clube não serão considerados para efeito de classificação.

No entanto, se a União de Leiria não desistir mas apenas der falta de comparência nos dois jogos que faltam, as sanções já são diferentes. Com efeito, nos termos do artigo 60.º do mesmo Regulamento, a verificar-se uma falta de comparência não justificada de um Clube a algum dos três últimos jogos de uma prova por pontos, o Clube faltoso será punido com pena de descida de divisão, derrota no jogo e multa acessória até € 50.000 (cinquenta mil euros).

Só a falta não justificada de um Clube ao quarto jogo oficial seguido ou ao sexto jogo oficial alternado, numa prova a disputar por pontos, será punida com pena de exclusão das competições de carácter profissional, derrota no jogo e multa acessória até € 150.000 (cento e cinquenta mil euros).

Assim, das duas uma: ou a União de Leiria comunica à Liga a desistência da prova, e é punida com a pena de desclassificação, sendo desconsiderados os seus resultados, caso em que ao Benfica são retirados 3 pontos e ao Porto 6 - o que não altera em nada o primeiro lugar; ou a União de Leiria pura e simplesmente não comparece nas últimas duas jornadas, caso em que é punida com pena de descida de divisão, derrota no jogo e multa acessória até € 50.000 (cinquenta mil euros) por cada um dos jogos.

Ainda que tenha feito uma análise relativamente superficial por mero interesse, diria que só com bastante ginástica jurídica se chega a conclusão diversa. O grande beneficiado de tudo isto? O Braguinha, que fica com o terceiro lugar consolidado. Dura lex, sed lex.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

A propósito de um mini-acidente laboral

Quando um copo se entorna, está sempre meio cheio. Estranha forma de optimismo, esta.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Lisa Hannigan

Choquei com esta irlandesa enquanto perdia uns minutos a olhar para o cartaz deste ano do Optimus Alive.

Não conhecia e devo dizer-vos que fiquei bastante surpreendido com a voz desta senhora, que deu os primeiros passos ao lado de Damien Rice.

O registo é folk dos pés a cabeça e, para mim, isso é meio caminho andado. Espero que gostem também.

What I'll Do


Knots


Somebody that I used to know (cover)

Ontem

G'anda Neuer, a la Marques Mendes.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Daqui a uns meses

AFK

Ain't dead, just getting married.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Hoje

segunda-feira, 26 de março de 2012

Challenge accepted?

Melhor aposta de sempre (ou quase): quem perder vai ao ídolos e o outro escolhe a música.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Uganda Messi


24 anos. Chega a ser ridículo.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Feist


Não sei se é do espaço, se dos músicos que por lá passam, se de ambos, mas o velhinho Coliseu vai-se assumindo, cada vez mais, como a melhor sala de espectáculos de Lisboa e arredores.

O concerto de ontem não foi excepção. Num registo mais rock do que folk, algo que à primeira se estranhou mas cedo se entranhou, Feist encheu as medidas de todos. Os hits foram aparecendo, uns atrás dos outros, em versões mais encorpadas e amadurecidas, o que não deixou de ser uma (boa) surpresa, reveladora do crescimento da cantora. E se algum faltou, é sinal, e bom, de que são muitos.

Mas não foi só nas músicas que o crescimento de Feist se fez notar. Como com qualquer artista que começa a solo e vai ganhando protagonismo, a entourage também aumentou. Neste caso, ainda bem: as quatro backup singers, ironicamente apelidadas de Mountain Men, fizeram muito mais do que mero número. Uma delas, aliás, poderia perfeitamente ter o palco só para ela e levar a plateia ao rubro sem sequer precisar de abrir a boca.

Felizmente para os presentes, crescimento não significou, no caso de Feist, esquecimento, ao contrário do que acontece com muitos outros músicos. Houve sempre uma aura intimista ao longo das mais de duas horas (coisa rara, infelizmente) de espectáculo, como se o concerto estivesse a ser, não para 4000 pessoas num Coliseu, mas para 40 num qualquer bar nos arredores do Cais do Sodré.

Conta quem já vai no terceiro concerto da cantora em Lisboa que, há coisa de uns anos, na sua primeira aparição por estes lados, e chegada ao fim do concerto, Feist enfiou a sua guitarra num Opel Corsa e fez-se à estrada, ao volante, rumo ao Porto, para mais um espectáculo (imaginamos nós que pelo IC2, para poupar na portagem). Não terá sido assim ontem, mas não deve ter andado muito longe.

Feist é indie dos pés à cabeça, e que assim continue por muitos anos.

Hope you liked it, 'cause I surely did.

terça-feira, 13 de março de 2012

Messi(ah)


A sério?

sexta-feira, 9 de março de 2012

Qual foi a primeira coisa que Joseph Kony disse quando soube da iniciativa? Uganda be kidding me.

KONY 2012



Inspiring, mesmo depois de ler isto.

segunda-feira, 5 de março de 2012

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Barcelona

Regresso marcado a Barcelona, para daqui a umas horas.

Que bem que me vai saber mostrar a minha segunda cidade e, com ela, o meu passado, a quem é dona e senhora do meu mundo e, com ele, do meu presente e futuro.

Márcia e JP Simões


Boa música portuguesa. E Morales concorda, o que sempre há-de querer dizer alguma coisa.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Carnaval

Primeiro ano que me disfarço de cama. Recomendo vivamente, sobretudo se encontrarem quem esteja disposto a disfarçar-se de manta.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Soundbyte of family ties

Revelamo-nos a nós mesmos naquilo que esperamos dos outros.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Carta Aberta a Djaló

Não conheço a fonte, mas transcreve-se na mesma:

Carta aberta ao Djalonce:

Yannick,

Chegaste a um grande clube. A forma como foste aplaudido no primeiro treino e no primeiro jogo dá para perceber aquilo que te espera. Se estiveres à altura. Por isso, como fervoroso benfiquista há mais de 3 décadas, deixa-me que te dê 7 conselhos para vingares no Glorioso:

1) Nunca embandeires em arco. Ontem muita gente te aplaudiu. Mas também estava frio. E com o frio a gente prefere aplaudir porque aquece as mãos. Já assobiar faz ventinho.Não duvides que se fizeres asneira muitas das mãos que te aplaudem juntam-se à boca em forma de concha para conseguir projectar melhor o “Vai-te embora, ó lagarto!”. Que o benfiquista é gente muito paciente;

2) Cuidado com as declarações. Por exemplo, não soa bem dizeres “Para a próxima vem o estádio abaixo”, quando vens de um clube que há pouco tempo estragou MESMO um bocado do Estádio;

3) Nós sabemos que o futebol é para profissionais. Não precisas de dizer que a família é benfiquista ou a tua filha é benfiquista desde pequena. Qualquer dia até a Luciana Abreu é benfiquista desde pequena. O amor benfiquista conquista-se, sente-se com a vivência. Nós esperamos. Agora, confesso que era simpático se depois de Lyonce a tua próxima filha se chamasse S.L.Beyoncé. Isso era amor à camisola.

4) Sabemos que tiveste meses muito duros, sem apoio, sem condições de treino e jogos a sério. MAS TENTA ESQUECER ESSE TEMPO QUE PASSASTE EM ALVALADE.

5) Não duvides do teu valor. Aliás, neste momento, para a ala direita, se fores rápido e humilde vais ter a tua oportunidade, porque o Gaitán faz birra quando perde a bola e o Enzo se for tão rápido a atacar como é a voltar de férias… Portanto, já sabes até porque o Jesus já o disse: vais ficar junto à linha. Cabe-te a ti decidir se do lado de dentro ou do lado de fora.

6) Conselho estético nº 1: Mantém a camisola para dentro. Não sei se foi de propósito ou se jogaste com a tua camisola e os calções do Luisão. Mas sei que o meu filho esteve 80 minutos a chatear-me para mudar de canal que queria ver desenhos animados. E assim que tu entraste e começaste a correr calou-se.

7) Conselho estético nº 2: Corta o cabelo. Isto é o Benfica.

Só se deixa crescer o cabelo quando se atinge a classe de um Nuno Gomes, um David Luiz, um Witsel. E mesmo assim, é para deixar crescer o cabelo por igual. Não é rapar dos lados e deixar um guardanapo de pano em leque no cocuruto.

Grande abraço deste adepto que quer vibrar com as tuas corridas e golos!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Hominagem (es muss sein)


Este blog não é muito dado a fotografias do dono. Tanto assim é que, nestes mais de cinco anos que já leva de vida, o meu semblante, vulgo trombil, jamais marcou presença (directa) neste espaço, preferindo fazer-se representar por interposta imagem e/ou palavra. Ainda bem, dirão vocês. E eu concordo.

A razão de ser desta despersonalização do blog? Muito simplesmente, cai fora do seu objecto social.

O mesmo já não acontece, porém, com a fotografia que acompanha este post. Porque este blog sempre foi, é e será (enquanto durar; o gajo tem andado com ciática) um espaço onde, para além de dar largas à infindável verborreia que me passa pela cabeça - a muito são poupados, acreditem -, gosto de fazer um reconhecimento aqui e um agradecimento ali.

Pois esta fotografia é tudo isto ao mesmo tempo e mais ainda, es decir, é reconhecimento agradecido com laivos de admiração. Trocando por miúdos, é homeinagem, ainda que singelíssima, se nos ativermos ao que preside à mesma: kits SOS, piscinas a Chelas, Barcelona em versão "montanha vai a Maomé" e um gira-discos com lugar marcado na sala que, a pouco e pouco, vai ganhando forma.

De ora em diante, prometo conter-me - ou talvez não - nas demonstrações públicas de afecto. Mas esta, tinha mesmo de ser, que o mês estava a pedi-las. Es muss sein.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Ordem na casa

Alive (thanks to an SOS kit) and studying.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Azealia Banks



Como alguém dizia no Youtube, this is what you call a cunning linguist. Conjugou os olhos com a camisola, e a música com o resto. Weird yet addictive combination.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Squanderville vs Thriftville



Squanderville versus Thriftville

I’m about to deliver a warning regarding the U.S. trade deficit and also suggest a remedy for the problem. But first I need to mention two reasons you might want to be skeptical about what I say. To begin, my forecasting record with respect to macroeconomics is far from inspiring. For example, over the past two decades I was excessively fearful of inflation. More to the point at hand, I started way back in 1987 to publicly worry about our mounting trade deficits — and, as you know, we’ve not only survived but also thrived. So on the trade front, score at least one “wolf” for me. Nevertheless, I am crying wolf again and this time backing it with Berkshire Hathaway’s money. Through the spring of 2002, I had lived nearly 72 years without purchasing a foreign currency. Since then Berkshire has made significant investments in — and today holds — several currencies. I won’t give you particulars; in fact, it is largely irrelevant which currencies they are. What does matter is the underlying point: To hold other currencies is to believe that the dollar will decline.

Both as an American and as an investor, I actually hope these commitments prove to be a mistake. Any profits Berkshire might make from currency trading would pale against the losses the company and our shareholders, in other aspects of their lives, would incur from a plunging dollar.

But as head of Berkshire Hathaway, I am in charge of investing its money in ways that make sense. And my reason for finally putting my money where my mouth has been so long is that our trade deficit has greatly worsened, to the point that our country’s “net worth,” so to speak, is now being transferred abroad at an alarming rate.

A perpetuation of this transfer will lead to major trouble. To understand why, take a wildly fanciful trip with me to two isolated, side-by-side islands of equal size, Squanderville and Thriftville. Land is the only capital asset on these islands, and their communities are primitive, needing only food and producing only food. Working eight hours a day, in fact, each inhabitant can produce enough food to sustain himself or herself. And for a long time that’s how things go along. On each island everybody works the prescribed eight hours a day, which means that each society is self-sufficient.

Eventually, though, the industrious citizens of Thriftville decide to do some serious saving and investing, and they start to work 16 hours a day. In this mode they continue to live off the food they produce in eight hours of work but begin exporting an equal amount to their one and only trading outlet, Squanderville.

The citizens of Squanderville are ecstatic about this turn of events, since they can now live their lives free from toil but eat as well as ever. Oh, yes, there’s a quid pro quo — but to the Squanders, it seems harmless: All that the Thrifts want in exchange for their food is Squanderbonds (which are denominated, naturally, in Squanderbucks).

Over time Thriftville accumulates an enormous amount of these bonds, which at their core represent claim checks on the future output of Squanderville. A few pundits in Squanderville smell trouble coming. They foresee that for the Squanders both to eat and to pay off — or simply service — the debt they’re piling up will eventually require them to work more than eight hours a day. But the residents of Squanderville are in no mood to listen to such doomsaying.

Meanwhile, the citizens of Thriftville begin to get nervous. Just how good, they ask, are the IOUs of a shiftless island? So the Thrifts change strategy: Though they continue to hold some bonds, they sell most of them to Squanderville residents for Squanderbucks and use the proceeds to buy Squanderville land. And eventually the Thrifts own all of Squanderville.

At that point, the Squanders are forced to deal with an ugly equation: They must now not only return to working eight hours a day in order to eat — they have nothing left to trade — but must also work additional hours to service their debt and pay Thriftville rent on the land so imprudently sold. In effect, Squanderville has been colonized by purchase rather than conquest.

It can be argued, of course, that the present value of the future production that Squanderville must forever ship to Thriftville only equates to the production Thriftville initially gave up and that therefore both have received a fair deal. But since one generation of Squanders gets the free ride and future generations pay in perpetuity for it, there are — in economist talk — some pretty dramatic “intergenerational inequities.”

Let’s think of it in terms of a family: Imagine that I, Warren Buffett, can get the suppliers of all that I consume in my lifetime to take Buffett family IOUs that are payable, in goods and services and with interest added, by my descendants. This scenario may be viewed as effecting an even trade between the Buffett family unit and its creditors. But the generations of Buffetts following me are not likely to applaud the deal (and, heaven forbid, may even attempt to welsh on it).

Think again about those islands: Sooner or later the Squanderville government, facing ever greater payments to service debt, would decide to embrace highly inflationary policies — that is, issue more Squanderbucks to dilute the value of each. After all, the government would reason, those irritating Squanderbonds are simply claims on specific numbers of Squanderbucks, not on bucks of specific value. In short, making Squanderbucks less valuable would ease the island’s fiscal pain.

That prospect is why I, were I a resident of Thriftville, would opt for direct ownership of Squanderville land rather than bonds of the island’s government. Most governments find it much harder morally to seize foreign-owned property than they do to dilute the purchasing power of claim checks foreigners hold. Theft by stealth is preferred to theft by force.

So what does all this island hopping have to do with the U.S.? Simply put, after World War II and up until the early 1970s we operated in the industrious Thriftville style, regularly selling more abroad than we purchased. We concurrently invested our surplus abroad, with the result that our net investment — that is, our holdings of foreign assets less foreign holdings of U.S. assets — increased (under methodology, since revised, that the government was then using) from $37 billion in 1950 to $68 billion in 1970. In those days, to sum up, our country’s “net worth,” viewed in totality, consisted of all the wealth within our borders plus a modest portion of the wealth in the rest of the world.

Additionally, because the U.S. was in a net ownership position with respect to the rest of the world, we realized net investment income that, piled on top of our trade surplus, became a second source of investable funds. Our fiscal situation was thus similar to that of an individual who was both saving some of his salary and reinvesting the dividends from his existing nest egg.

In the late 1970s the trade situation reversed, producing deficits that initially ran about 1 percent of GDP. That was hardly serious, particularly because net investment income remained positive. Indeed, with the power of compound interest working for us, our net ownership balance hit its high in 1980 at $360 billion.

Since then, however, it’s been all downhill, with the pace of decline rapidly accelerating in the past five years. Our annual trade deficit now exceeds 4 percent of GDP. Equally ominous, the rest of the world owns a staggering $2.5 trillion more of the U.S. than we own of other countries. Some of this $2.5 trillion is invested in claim checks — U.S. bonds, both governmental and private — and some in such assets as property and equity securities.

In effect, our country has been behaving like an extraordinarily rich family that possesses an immense farm. In order to consume 4 percent more than we produce — that’s the trade deficit — we have, day by day, been both selling pieces of the farm and increasing the mortgage on what we still own.

To put the $2.5 trillion of net foreign ownership in perspective, contrast it with the $12 trillion value of publicly owned U.S. stocks or the equal amount of U.S. residential real estate or what I would estimate as a grand total of $50 trillion in national wealth. Those comparisons show that what’s already been transferred abroad is meaningful — in the area, for example, of 5 percent of our national wealth.

More important, however, is that foreign ownership of our assets will grow at about $500 billion per year at the present trade-deficit level, which means that the deficit will be adding about one percentage point annually to foreigners’ net ownership of our national wealth. As that ownership grows, so will the annual net investment income flowing out of this country. That will leave us paying ever-increasing dividends and interest to the world rather than being a net receiver of them, as in the past. We have entered the world of negative compounding — goodbye pleasure, hello pain.

We were taught in Economics 101 that countries could not for long sustain large, ever-growing trade deficits. At a point, so it was claimed, the spree of the consumption-happy nation would be braked by currency-rate adjustments and by the unwillingness of creditor countries to accept an endless flow of IOUs from the big spenders. And that’s the way it has indeed worked for the rest of the world, as we can see by the abrupt shutoffs of credit that many profligate nations have suffered in recent decades.

The U.S., however, enjoys special status. In effect, we can behave today as we wish because our past financial behavior was so exemplary — and because we are so rich. Neither our capacity nor our intention to pay is questioned, and we continue to have a mountain of desirable assets to trade for consumables. In other words, our national credit card allows us to charge truly breathtaking amounts. But that card’s credit line is not limitless.


O artigo foi publicado em Janeiro de 2004, ou seja, há 8 (!) anos, e o seu autor foi nada mais, nada menos que Warren Buffet, o Oráculo de Omaha (lido o artigo, percebe-se o porquê do epíteto).

Embora tenha sido escrito já há uns anos, conserva toda a actualidade e, inclusivamente, ganhou pertinência. Na verdade, podemos muito bem estar a assistir, nos tempos que correm e sem que disso nos apercebamos ou nos queiramos aperceber, à passagem de testemunho dos EUA para a China.

Essa mudança pouco tem de inédita. Vistas bem as coisas, a história do mundo demonstra que os centros de decisão mundial tendem a ser efémeros. Para tanto contribui, entre outros factores, o binómio velocidade de circulação da informação/facilidade de acesso à mesma, que nunca foi tão elevado como nos tempos que correm.

Mas a história traz com ela também um dado perturbante: as mudanças fizeram-se, regra geral, na sequência de guerras. Que assim não seja neste caso ou, pelo menos, que a guerra se limite ao plano financeiro, caso em que começou já há alguns anos.

Adaptando as sábias palavras de Tancredi Falconeri no Leopardo, se tutto deve rimanere com'è, è necessario che tutto molto cambi. Oxalá.

Engonhanço do bons?



One is foolishly in love when this song becomes a joyful, ever-present and wanted travel companion. Benditas inseguranças do Boss AC.

Interrail, capital das viagens ferroviárias

(ontem, no McDonald's)
- Só comi McDonald's uma vez em Interrail.
- Onde é isso?