sexta-feira, 27 de novembro de 2009

The Founding Brothers

A propósito deste post, e para qualquer pessoa que se interesse por história - sobretudo a americana -, recomendo, sem hesitar, a leitura deste livro:


Bem escrito, é um livro histórico onde o autor, ao contar uma série de episódios marcantes no período seguinte à fundação dos EUA, não tem medo de interpretar os elementos que analisou, o que acaba por romancear um bocado a coisa, e dá outra piada ao livro. Outra coisa não se esperava de um escritor com um nome próprio tão bonito e místico.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Hence the ghosts

Both Shaggy and Scooby-Doo have nearly insatiable appetites, and are readily bribed by Scooby Snacks, as well as tendencies towards goofing off and cowardice. They justify their constant hunger by saying, "Being in a constant state of terror makes us constantly hungry!". However some believe the pairs constant eating is a subtle reference to munchies, a result of marijuana consumption.

Suddenly, it's all crystal clear. Literaly speaking.

Ashton says BURN to the rest of the world

Demi Moore: 47 anos, zero photoshop. Ashton Kutcher says BURN to the rest of the world.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Walt fucking (that was his middle-name) Whitman

From this hour I ordain myself loosed of limits and imaginary lines,
Going where I list, my own master total and absolute,
Listening to others, considering well what they say,
Pausing, searching, receiving, contemplating,
Gently, but with undeniable will, divesting myself of the holds that would hold me. I inhale great draughts of space,
The east and the west are mine, the north and the south are mine.
I am larger, better than I thought, I did not know I held so much goodness.

Now I see the secret of the making of the best persons, It is to grow in the open air, and to eat and sleep with the earth.

These are the days that must happen to you:
You shall not heap up what is called riches,
You shall scatter with a lavish hand all that you earn or achieve,
You but arrive at the city to which you were destined,
You hardly settle yourself to satisfaction before you are called by an irresistable call to depart,
You shall be treated to the ironical smiles and mockings of those who remain behind you,
What beckonings of love you receive you shall only answer with passionate kisses of parting,
You shall not allow the hold of those who spread their reached hands toward you.

Allons! to that which is endless as it was beginingless,
To undergo much, tramps of days, rests of nights,
To see nothing anywhere but what you may reach it and pass it, To conceive no time, however distant, but you may reach it and pass it,
To look up or down no road but it stretches and waits for you,
However long but it stretches and waits for you,
To see no being, not god's, but you also go thither,
To see no possession but you may possess it, enjoying all without labour or purchase,
Abstracting the feast, yet not abstracting one particle of it.
To carry buildings and streets with you afterward wherever you go,
To gather minds of men out of their brains as you encounter them, to gather the love out of their hearts,
To take your lovers on the road with you, for all that you leave them behind,
To know the universe itself as a road, as many roads, as roads for travelling souls.

Allons! the road is before us! It is safe-
I have tried it- my own feet have tried it well- be not detained!
Let the paper remain on the desk unwritten, and the book on the shelf unopened!
Let the tools remain in the workshop! let the money remain unearned!
Let the school stand! mind not the cry of the teacher!
Let the preacher preach in his pulpit! let the lawyer plead in the court, and the judge expound the law,
Camerado, I give you my hand! I give you my love more precious than money,
I give you myself before preaching or law: Will you give me yourself? will you come travel with me?
Shall we stick by each other as long as we live?



Walt Whitman, Song of the Open Road.


Este gajo era um génio. E talvez tenhas razão, oh Guigos, quando dizes que vejo génios em todo o lado; mas se os vejo, porquê fechar os olhos? Dá-me um gozo enorme conhecer toda e qualquer criação artística que esteja para além das minhas capacidades, e da minha imaginação, se possível.

(Duas tarefas a curto prazo: comprar o Leaves of Grass, deste senhor, e uma colectânea do E.E. Cummings. Vai daí, talvez não seja má ideia começar a pensar em contratar alguém para me ler livros. Que não pode ter mais de 30 cm e tem de ter uma voz e dicção extremamente agradáveis, já que o seu posto de trabalho será num dos meus ombros. Aceitam-se candidaturas.)

Do I contradict myself? Very well then, I contradict myself, (I am large, I contain multitudes.)

Walt Whitman, Song of Myself.

The song tells me there's a beach

Bem sei que já passaram semanas (já passaram semanas!) desde o concerto de Kings of Convenience. Que se lixe, até podiam ter passado anos, porque eu comecei, há momentos, a ouvir uma música deles - mais precisamente, Me in You - e percebi agora, finalmente, porque é que gosto tanto disto: porque dá-me vontade de largar tudo, sem saber para onde, sem destino, até chegar, sem fazer por isso, chegar porque sim, porque tinha de chegar, ao lugar que vejo desfocado mais ou menos no segundo em que a música começa e o primeiro acorde de guitarra acústica me entra nos ouvidos (neste caso, o primeiro som até vem de um piano, mas o sítio desfocado não muda, é o mesmo). E não é tanto pela vontade de fugir; é mais pela vontade de chegar e ficar nesse sítio que se vislumbra nos primeiros segundos da música - e só nesses - e que parece ser um dos lugares mais bonitos do mundo. No fundo, a música mais não é do que a descrição sonora de uma paisagem onírica. Daí, percebi agora, gostar tanto dela.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

It was massive indeed





Massive Attack, domingo, no Campo Pequeno. Martina Topley-Bird e Deborah Miller, a gorda mais sexy que já vi, encheram o palco com as suas vozes; e os Massive Attack, com um espectáculo de luzes absolutamente deslumbrante - sem deixarem de dar as habituais estocadas políticas -, fizeram o resto. All in all, the concert was just a Protection away from perfection. A perfect concert, because the show ain't over when the fat lady sings: the show is over only when Rosé Mari says so.

domingo, 22 de novembro de 2009

Ganas de irme a Colombia


"Yo creo que Dios no me puso ojos en la cara porque se demoró poniéndome ojos en el alma."
Leandro Díaz

Das frases mais bonitas que tenho visto por aí. De Leandro Díaz, cego e suposto mestre do vallenato, música popular colombiana. Mas tem mais, pelo menos mais uma, igualmente boa.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Excesso / XX, an exception to the potato / patato rule


E isto pode considerar-se um grande som em qualquer parte do mundo. Agora, um conselho: estão a ver os vídeos da Jessica Simpson, Shakira, etc.? Com este, é para fazer o contrário, ou seja, não ver o vídeo e pôr o som no máximo.

É que The XX estão no mesmo saco de Magic Numbers e de outras bandas: devem ser vistas de olhos fechados. Para apurar a audição, claro.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

MESSIas


Aqui, genial.

It'll surely get massive.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Super slow-mo

Não sei o que é que o dia de hoje tem de especial. Talvez nada, e por isso mesmo tenha muito, como se a normalidade do dia lhe desse uma intensidade diferente, uma vontade de futuro: acho que nunca, até hoje, parar e olhar para trás me deu tanta vontade de continuar e olhar para a frente (e para o lado, porque continuar em frente sem poder olhar para o lado não me faz sentido). Travelling without moving is something I recommend to you all, specially when the destination looks and feels like this.

Cria-se, assim, um dilema, porque a vontade de fast-forward choca com a vontade de slow-motion, como nos bons livros, onde apetece, simultaneamente, que o livro nunca acabe e que o livro acabe rápido. How will the story unfold? Who knows, but each day gets better, that's for sure. Deve ser para casos como este que inventaram o super slow-motion, confiantes de que os extremos realmente se tocam e que de um se pode ver e sentir o outro, como se a total inexistência de velocidade, o saborear de cada momento, transmistisse uma sensação de velocidade vertiginosa. E transmite. Mas sem que as vozes fiquem distorcidas, because that's just creepy. Funny, but creepy.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Les bons pleurnicheuses se rencontrent

Sporting quer Carvalhal.

Não deixa de ser digno de registo que o clube e o treinador que mais se queixam das arbitragens em Portugal estejam a pensar juntar os trapos. Vai ser uma pândega.

Owl City - Fireflies

Owl City - Fireflies

Lidera o Hot 100 da Billboard e, à falta de Postal Service, é o melhor que se arranja. E não é nada mau, até porque "fireflies", em português, quer dizer "pirilampos", e deve ser dado crédito a quem consegue fazer uma boa música sobre pirilampos. Mais, se pensarmos que um pirilampo mais não é do que um vaga-lume, então estou quase a dar-lhe um Emmy, na categoria de "Bom trabalho". Por falar em palavras curiosas, se um dia tiver muito dinheiro e não souber o que fazer com ele, acho que desafio um artista de renome a escrever uma música do caraças sobre gambozinos. E por falar em gambozinos, fica aqui o significado da palavra, retirado do dicionário ao qual me desloquei por ignorância ortográfica, e que acaba por ser, muito provavelmente, a melhor coisa deste post:

gambozinos

s. f. pl.
1. Ictiol. Peixes ou pássaros imaginários, para a pesca ou caça dos quais se convida o pacóvio, que certos graciosos querem enganar.


Continuação.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Daftest Boy Alive


Harder, better, faster, stronger. Way everything. Mash-up de 1517, de Whitest Boy Alive, com Harder, Better, Faster, Stronger, de Daft Punk. It can't get much better, electronic wise.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Magusto de ti, Isaltino

Caro Isaltino,

Word on the street has it que és algo para o fura-vidas. Dizem que enriqueceste à custa de uma mão cheia de trafulhices e que tens usado dinheiros camarários para aumentar o teu nível de vida. Sabes o que penso disso tudo? Não vou estar com papas na língua, meu caro amigo barbudo: a ser verdade, não é bonito.

Contudo, desde ontem que, se não concordo com essa tua suposta atitude, por razões de pundonor e patriotismo - à escala camarária, é certo -, pelo menos compreendo-a. Afinal de contas, uma tuna como aquela, seguida de actuações dos disco-jóqueis - perdoa-me se o arcaísmo for de alguma forma ofensivo, não é essa a minha intenção - Panças e Moustache, deve ter sido - só pode ter sido - o resultado de várias noites de árduas negociações em salas fumarentas e de luz trémula, onde tiveste de dar o melhor de ti para persuadir tão cotados artistas a actuar na tua urbe.

Como esta, muitas outras negociações, com artistas de igual ou maior - não me parece que existam, mas nunca fiando - prestígio, houve certamente. A confirmar-se semelhante cenário que, diga-se, me parece bastante verosímil, para não dizer axiomático, parece-me elementarmente justo que te faças pagar condignamente pelo suor com que ficas nas estopinhas enquanto tentas fazer da tua Oeiras um sítio melhor, e que ontem foi nossa por coisa de duas horas (deduzo que não te importes e que até tenhas um certo gosto nisso).

Para terminar, e fazendo minhas as palavras de um peculiar munícipe teu, com que certamente já te terás cruzado por essas bandas, não estou aqui para te enganar: em continuando - não achas esta combinação de proposição e gerúndio, que tanto se usa agora, deliciosa? - a existir a festa da Castanha, com um cartaz de calibre equivalente ao que se apresentou ontem, e festividades semelhantes, então, meu caro amigo, tudo farei para encontrar uma peneira com a dimensão adequada para tapar o sol da tua vigarice.

Com os melhores cumprimentos,

Rosé Mari

P.S.- Da próxima vez, pede aos assadores de castanhas para distanciarem ligeiramente as geringonças medievais do fogo que as aquece e assa. Palmo, palmo e meio deve chegar. É que algumas estavam algo queimadas. Mas de resto, impecável.

Books

Depois disto, um livro que mais parece um sonho (digo sonho porque o livro é curto e dá a sensação que acaba quando acabou de começar e porque parece que lhe faltam partes, à semelhança dos sonhos), em que a personagem principal, José Costa, é um ghost-writer que deambula entre o Rio de Janeiro e Budapeste, e que com o tempo deixa de ser José Costa para passar a ser Zsoze Kosta - condição que tenta negar para voltar a José Costa, percebendo depois que será Zsoze Kosta para sempre -, e que com o tempo gets lost in translation (o cliché assenta que nem uma luva) only to find himself again, e que com o tempo passa de ghost-writer a ghost-written, e que com o tempo deixa que outros façam dele aquilo que ele nunca teve coragem de fazer mas sempre quis secretamente...


isto:


«The Tale of Genji, as translated by Arthur Waley, is written with an almost miraculous naturalness, and what interests us is not the exoticism — the horrible word — but rather the human passions of the novel. Such interest is just: Murasaki's work is what one would quite precisely call a psychological novel. [...] I dare to recommend this book to those who read me.»

Jorge Luis Borges, The Total Library


Por muitos considerado como o primeiro romance moderno, ou o primeiro romance psicológico de sempre, foi escrito por uma mulher, no século XI, no Japão. Pertanto, como diria o Jesus, de um romance psicológico que não se assume como tal, passado em pleno século XXI, salta-se para outro, que não o podia ser mais, no Japão feudal do século X. Tudo a ver.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Benfiquismos II - He's family indeed

- Tio, a China, o Japão, a Coreia do Sul e a Coreia do Norte jogam bem futebol? - perguntou, cada vez mais eufórico.

- Não. Quer dizer, mais ou menos. A Coreia do Sul e o Japão não são maus,

- Eish, o Japão não é
muita bom? - interrompe-me, semi-desiludido.

- Não, mas também não é mau. É médio. A China e a Coreia do Norte é que são péssimos. - respondo, algo apanhado de surpresa com a pergunta.

- Sim, como é que eles, na Coreia do Norte, querem jogar bem se não deixam entrar ninguém, não é? - atira, "porque lhe tinham dito que é assim na Coreia do Norte", para, momentos depois, e já minimamente familiarizado com a situação geopolítica das Coreias e com o presidente
muita mau Kim Jong-il, desinteressar-se - porque quer lá saber, e muito bem, da postura militar e nuclear agressiva desse país - e dirigir toda a sua curiosidade para uma questão que, mal sabia ele, viria a ser muito mais importante nessa noite, e que era esta:

- Como é que se chama o guarda-redes da Naval?

Benfiquismos I - Golias Luiz

Ontem, depois do jogo, a caminho de um mais que merecido McDonalds, Manuel Pedro Gomes, na TSF, destacava a capacidade volitiva do Benfica. Nunca tinha ouvido a expressão num contexto ajurídico (e mesmo aí...), mas suponho que se tenha lembrado dela ao ver a maneira como este miúdo empurrou, durante uns bons 30 metros, o Marinho, jogador da Naval que saía a passo para ser substituído:


Não engana, ali temos capitão.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

I'd give it all up for a hand in my hand



Bem sei que é preciso um esforço hercúleo para ignorar o cabelo do gajo, mas acho que vale a pena. É o que dá ir ao barbeiro à ACAPO.

And I guess I shall be spending Monday thinking about Sunday and hot chocolate.

Sporting precisa de pontes

Acho extremamente injusta esta reacção dos adeptos do Sporting. Queria ver qualquer um de vocês a ser, ao mesmo tempo, treinador de uma equipa profissional de futebol e encarregado de educação de um miúdo tão problemático que, ainda por cima, está a estudar em Espanha.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

and ever and ever or until a new manager arrives

Leonel Pontes forever. E longe de mim meter o bedelho em alvalade, mas não acham que é um bocado estranho que, das três contratações que fizeram, duas estejam no banco, sendo que uma delas é suplente do Saleiro e a outra é como o Robert mas sem saber marcar livres nem cantos (dito de outra forma, é só velho)?

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

What a fucking concert



Obrigado Kinjeófconvince.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Erlend and Eirik are playing tonight

Apetece-me bastante ouvir hoje as vozes de Erlend Øye e Eirik Glambek Bøe - e aproveito para fazer duas considerações à volta de Kings of Convenience, de que me dei conta agora, enquanto ia à Wikipedia ver o nome dos vocalistas da banda. A primeira é esta: é muito mais cool dizer o nome do vocalista do que da banda. Dá um ar muito mais connaisseur e quase familiar, como se o vocalista fosse, não meu amigo, porque aí era de nome próprio para cima (extreme coolness), mas, vá, conhecido de um amigo meu. Neste caso, em que são dois a cantar, desperdiçar a hipótese de falar de Erlend Øye e Eirik Glambek Bøe em vez dos Kings of Convenience é pura estupidez.

Dizia eu que me apetece muito ouvir KoC, ou melhor, Erlend Øye e Eirik Glambek Bøe, e não é só porque há qualquer coisa na sua música que me faz lembrar aqueles abraços que resolvem problemas e afastam medos, porque os há também assim, daqueles que demoram segundos mas parece que se prolongam por uma infinitude de tempo. No, there's more to it.

Já a segunda consideração, tem a ver com o meu nome, que ficaria muito melhor com a aplicação de uma linha oblíqua no "o". Rosé Mari? Giro. Røsé Mari? Altamente cool em qualquer parte do mundo. Ainda pensei em ver como é que ficava com um trema no ï, mas percebi de imediato que a linha que separa, na acentuação, a cooleza da homossexualidade, é bastante fina.

Lost in translation

O conselho que daria a todos os aspirantes a estagiários? Não se baldem às aulas de T.T.I.

Tio no tienes ni idea del puto gol banal que ha sido



E eu continuo na minha: a melhor coisa que os espanhóis têm, são as capas dos periódicos deportivos. Here's why.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Que dites-vous ?... C'est inutile ?... Je le sais ! Mais on ne se bat pas dans l'espoir du succès ! Non ! non, c'est bien plus beau lorsque c'est inutile !

Edmond Rostand, Cyrano de Bergerac

Portugal rocks by comparison

Depois de uma ida ao estrangeiro, qualquer que seja o tema de cavaqueio - sejam praias, Coca-cola, M&M's ou berlindes -, a conversa descamba sempre para "Epah, mas não há praias/Coca-cola/M&M's/berlindes como os nossos", seguida de "Realmente, um gajo está-se sempre a queixar mas tem uma sorte do caraças de viver neste país". No fundo, muito nos queixamos, mas até gostamos de viver, por comparação, neste rectângulo de brandos costumes.

Music and roulottistic metaphors


Esta é a primeira consequência - espera-se que de muitas -, ainda que indirecta, de ter, desde há algum tempo, começado a frequentar um certo blog onde a música boa sai à mesma velocidade que couratos e bifanas em dia de jogo na Luz. Vale ainda a pena ouvir este cover, também desta senhora, de uma música já de si catita, de Bon Iver. Vais longe, cachopa Goulding.

E para quem quiser dedicar 26 minutos ao concerto de amanhã, há sempre isto, e não deixem de ouvir o último minuto:








segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Ego-boosting advice

Sugiro, a todos aqueles que estejam com problemas de auto-estima e de amor próprio, que se mascarem de William Wallace e vão passear, como quem não quer a coisa, para o Bairro. Conselho (vivamente) alargável a mulheres.

Oh, the subtlety



"You'll meet someone that'll make you feel seasick", he heard a voice saying to him, in what seemed to be a dream, even though he felt wide awake and focused in the battle that was about to begin. «That's something impossible», he thought. «There's no account in history books of a warrior suffering from seasickness, and the war is taking place nowhere near the sea, so I've got nothing to worry about». He refuses to admit it but he considered, for a moment, taking a few anti-sickness pills with him - he immediately put the idea aside, because there was also no register of a medicine-carrier warrior and he certainly didn't want to be first one. After all, a warrior shall carry to the battlefield nothing but his sword, axe and courage (and a few clothes, if possible, but no boxers). And so he did, as he entered the war scenario rising his sword and waving his axe, ready to fight anything that dared to cross his path.

Little did he know that, later into the battle, he would stumble upon someone that looked like bridget jones but sure wasn't one, and by being no bridget jones he just couldn't understand if he should or should not feel threatened by her, and by not being able to understand so - along with the "ands" and "ifs" that kept popping-up inside his head - he started to feel that seasickness he had been warned about. «Damn, I really should've had brought those stupid pills with me», he secretly thought (but if you happen to accidentally meet him and ask him that same question now, he'll most likely deny it and affirm, in an all so superior and warriorish way, that pills are for losers).