sábado, 30 de junho de 2007

Kate (faz) Mossa


I'm into visual lately. Cause sometimes words just won't do the job properly. It's not that they don't want to, they just can't. If you think about it, they're nothing more than a whole bunch of letters put together, and you can't ask letters to sting you the way a bee does, to stick you the way only a dagger has learned how to master, to leave a mark that becomes a part of yourself. The cliché of the image being worth more than a thousand words was created for some reason. That's the thing with clichés, despite their clichéissness, they make sense and they're more than just a few letters that decided to get together, a few letters that got ambitious and wanted to become words and eventually -que locas- a sentence.

Anyway, this visual is good. And I'm drunk, which added up to the heavy snoring that is taking place right next to me makes it really hard to fall asleep, hence the post.

Midas with a twist


"I'm like King Midas in reverse. Everything I touch turns into shit."

Tony Soprano

terça-feira, 26 de junho de 2007

Salvo-conduto

Que fique claro, para todos os visados, que o facto de me encontrar em Barcelona me exime de ter de dar os parabéns a quem quer que seja. Já é o cabo dos trabalhos lembrar-me quando estou em Lisboa, no estrangeiro então, torna-se impossível. Deve ser do fuso horário. Eu preocupo-me, a sério. Tenho uma agenda e tudo, com as datas. É cor-de-rosa, a gaja. E tem motivos florais. O fuso horário é que me lixa. De qualquer maneira, para todos os que tenham feito anos entre o dia 4 de Fevereiro e o dia 1 de Julho, considerem-se abrangidos pela seguinte mensagem:

MUITOS PARABÉNS

Já está. Foi a melhor solução que encontrei para me esquivar de duas ou três pessoas de que me lembrei com um mês de atraso que faziam anos, ao mesmo tempo que me precavo de problemas futuros. Agora que estou a pensar, de génio era pôr este post com a data de há 4 meses atrás, e se alguém refilasse era só dizer "Mas eu dei-te os parabéns, ainda bem que lês o meu blog com atenção!". Contudo, não o farei, porque sou um gajo honesto. Cabrão do fuso horário.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

One post...to rule them all


Para todos os fans de CSI. Não sou um deles, mas respeito. E preocupo-me, gosto que se sintam integrados neste blog, porque não há razão para hostilizar os apaixonados, que na verdade até são mais apaixonadas que apaixonados, vá-se lá saber porquê, por esta série. Sinceramente estou-me a cagar para a vossa felicidade, mas a imitação do David Caruso, feita por um dos melhores no ramo, está, mesmo para quem, como eu, viu a série um punhado de vezes, muito boa.

Bad names don't mean crappy songs


Ouvi o nome pela primeira vez a ver O.C.. Não gostei -do nome- e por isso não me dei ao trabalho de fazer o download. Razão estúpida? Talvez, mas Death Cab for Cutie também não é nome que se apresente, they're the ones to blame. 6 meses depois de ver
pela última vez as minhas queridas amigas Kirsten, Hailey & co (o período poderia ser inferior, mas há certas decisões que se têm que tomar, mesmo que impliquem abdicar da série: não se preocupem, não é para perceberem), lembrei-me, por nenhuma razão especial, do nome, aqui em Barcelona, e resolvi sacar. Mais uma vez estúpido? Talvez, mas Death Cab for Cutie, apesar de ter um nome mau, fica no ouvido. É o problema das coisas verdadeiramente más, são difíceis de se esquecer. Once again they're the ones to blame. A primeira música, Soul Meets Body. As aparências, ou neste caso os maus nomes, iludem. Love at first sight. You got me, group whose name sucks, oh yeah you did. Chega o refrão, e com ele a confirmação que a letra é sublime.

I do believe it’s true
That there are roads left in both of our shoes
If the silence takes you
Then I hope it takes me too

And when you thought it couldn't get any better...

Cause you’re the only song I want to hear
A melody softly soaring through my atmosphere


It did. Obrigado Seth.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Etapa final

E Rosé Mari passa a última contagem de montanha, camisola amarela colada ao peito, por cima da branca às bolas encarnadas, referente à liderança na montanha; da verde, camisola dos sprinters, ele que é conhecido por uma fortíssima ponta final; e também da branca -que ele ainda é jovem- e entra para a última semana desta etapa titânica, com uma pinga de suor, bastante sensual diga-se, a escorrer-lhe lentamente pelo seu crânio avolumado. Espantosa carapinha a do ciclista, dotada de uma aerodinâmica que muitos dizem ser o seu ingrediente secreto do sucesso, e que ultimamente se vê acompanhada de uma barba irregular que seduz até a mais frígida das mulheres.

É espantoso como o ciclista não parece acusar o cansaço que seria de esperar depois desta tirada por terras da Catalunha (e não só), e não obstante ser possível denotar algum fumo a sair-lhe dos pedais, continua estóico com o objectivo de ser o primeiro a cortar a meta.

São impressionantes os atributos físi...mas, atenção, o que é isto??Querem-lhe tirar a bicicleta! Escândalo, calúnia, atrocidade...faltam-me os adjectivos para descrever tamanha injustiça perpetrada contra este aclamado ciclista, que vê o seu meio de sustento ser-lhe retirado por falta de fundos para continuar em prova. Mas, atenção, Rosé Mari não se dá por vencido e continua a etapa sem a bicicleta, a pé, uma demonstração de coragem ao alcance de poucos!

Espantoso, força Rosé Mari!Já só faltam uns dias, dia 1 de Julho às 10 da manhã a vitória será tua, campeão, e serás recebido por milhares de portuguesas de seios fartos e nádegas duras como pedras, que se degladiarão por uma palavra, um sorriso, um gesto teu! Venga tío!


Apeteceu-me soltar o Marco Chagas que há em mim. Vemo-nos dia 1 de Julho.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Tanto pensou...



que deu nisto.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

A manta, ou o jogo do sobe e desce

a manta com que te cobres. a história dos pés e da cabeça, puxa para cima, empurra para baixo. o tapa. o destapa. porque há sempre algo que fica destapado, e que nos destapa a nós, que nos pede um bocado da manta. o jogo do sobe e desce, o jogo que não parece, simplesmente não tem, fim. a ânsia de querer ter tudo coberto, a impossibilidade de o fazer, porque se tapamos outros, destapamo-nos a nós, e nós também precisamos da manta, porque também temos frio. mas a manta não aumenta. pelo menos a minha. não sei se por não querer, se por não poder, mas não aumenta. o que fazer? joga-se ao sobe e desce, não há outra solução. o jogo cansa. o jogo não parece, o jogo não tem, fim, porque temos medo do frio. que bom seria não ter frio, poder tirar a manta, se isso não implicasse abdicar do calor. o jogo do sobe e desce. as crianças não pagam, mas também não jogam. sorte a delas.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Ibiza


Ibiza is hard to explain. The island, but specially Ibiza City (or Eivissa in Catalan), which is the capital of the island, and Sant Antonio, the other party town, makes it possible for one to actually breathe sex. Same goes with alchool, and drugs, if one wants. Everyone is there with two simple goals: get wasted and get laid. What's more curious is that it's not even necessary to go to the big discos to realize that, a simple walk around the cities will do the trick.


It's like sex, drugs, and...dance music. Rock 'n' roll was replaced by the likes of Paul Oakenfold, Roger Sanchez, Carl Cox, Sven Vath, Paul Van Dyk, and so on. All the top DJs have their own night in one of the clubs, where the entrance fee is at least 35 euros, no drinks included. Crazy, huh?

One has to be there to understand the madness taking place, which can get even more frightening if you take into account that I was there in a relatively calm period, when the engines are still warming up. Still, Ibiza has more than that to offer.


More? Way more! Countless small beaches with crystalline white water, beaches that seem intentionally protected by nature from all the crazyness that takes place where the noise is. Add to that a castle, Dalt Vila its name, world heritage, on the highest part of Eivissa, where the sights are, to say the least, breathtaking, and the inside makes it look as though the walls kept protecting it after the classic and medieval periods.

And then there was Formentera...despite the 32 euros for a 25 minutes boat ride, a bike that drove someone crazy, a tasteless pie and a costa azul that was not so blue in the end, Formentera is a must with its stunning green simplicity. Maybe it was because nothing could ruin it, and when it's like that it's all good.


Also, there was a sunset. Not just a sunset, the sunset. Everyone who is into chill-out, like I am since a long time ago, has already heard about Café del Mar and its mythical sunset. Let me tell you that it's all you can think of and much more. The picture you have right now in your mind, double it, but don't forget to add a chill-out beat to the back wall of your thoughts, along with a bottle of white wine and the right company. Don't double it, just zoom it as much as you can so as to make the most out of each detail, then you'll understand how good it is. If I had to choose a word to define it, chilled would be it. It just fits. In a chilled, soothing, embracing way.


I was almost forgetting the dinners. Yes, the dinners...each one different, each one the same, each one special. Just like everything else.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Dream a little dream of me

Os nossos sonhos conhecem-nos melhor do que ninguém.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

As visitas indirectas

Foi-se embora há uma hora uma das visitas que tive no fim-de-semana. "Uma das? Espera lá, o Zé foi sozinho!". Isso pensam vocês, e pensava eu também. Não contava ter mais duas visitas, que não sabia que ia ter, mas que arrisco e decido fazê-las minhas visitas também, porque a sensação que tive quando elas se foram embora foi exactamente a mesma que tenho sempre que um amigo meu volta para uma Lisboa que não tem culpa de não chegar aos calcanhares de Barcelona.

"Elas são giras, umas porreiras!", tinha-me dito há uma semana mais um dos amigos que fiz nesta cidade, daqueles amigos que se espera que fiquem para depois de Erasmus. No entanto, e apesar de ser uma pessoa dotada de sabedoria, excepto a jogar pro, estava enganado. Elas são muito mais que isso. O quê, não sei bem explicar, más que lo son, lo son. Pouco fotogénica, uma delas, é verdade. Com uma fraquíssima resistência e tendência para a garotice, a outra. Mas espectaculares. Espectaculares, como a visita "directa" que tive no fim-de-semana, que alcançou e superou todas as expectativas. Zé Quim, de puta madre!

Espectacular, já disse? Se pensarmos bem, espectacular é uma palavra espectacular, plena de espectáculo, e que deve ser guardada, se possível espectacularmente, para poder ser usada de forma não menos espectacular para descrever coisas cuja espectacularidade apenas se consegue entender através do recurso a essa palavra. Espectacular.

Agora se não se importam vou vegetar, escrever de ressaca é um desafio do caraças.

sábado, 9 de junho de 2007

Please leave a message after the bip

A falta de posts nos últimos tempos deve-se única e exclusivamente ao facto de me lo estar pasando de puta madre. Não é falta de vontade, de inspiração, lo que sea, é simplesmente falta de tempo, o que é óptimo, sobretudo porque o mesmo está a ser canalizado para áreas e actividades bastante lucrativas.

E o que dizer quando um amigo oferece de presente, que já não tinha de oferecer, um bilhete para o derby mais esperado dos últimos anos, um Barça-Espanyol que vai ter de ser observado mais uma vez de um ponto de vista VIP? Saca-se o blazer do armário, põe-se a camisa, e brinca-se aos famosos mais uma noite. Não custa nada. Espectacular.

Apetece-me abrir os braços e largar um foda-se, por isso, por tudo, mas não o faço. É um bocado fanchonas. Quer dizer, fazer até faço, mas só eu é que vejo e oiço, num exercício egoísta da minha felicidade. Porra, esta foi poética.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Equação impossível?

Se x(em espanhol pronuncia-se équis, pronúncia essa que vos sugiro a adoptar no vosso dia a dia, que ficará bastante mais divertido). Vamos lá outra vez, agora sem parêntesis gigantes que perturbam a pureza matemática da coisa.

A unidade de conta para a equação que se segue é horas. Se x for o tempo de descanso diário e equivaler a 10, se y for 6 e corresponder ao tempo de vegetação à tarde, se z equivaler a 2, tempo dispendido diariamente na prática do desporto-rei ou do desporto-gay, consoante se trate de jogar futebol ou ir ao ginásio, e w for 6, tempo dedicado aos prazeres nocturnos, então temos:

x + y + z + w = 24

Todos os valores apresentados são fixos. Como tal, alguém me explica onde é que eu vou encaixar o e, de estudo, que deveria ter uma duração diária de 2 horitas, vá? Aposto que isto não ias conseguir explicar, Einstein. Seu merdas.

sábado, 2 de junho de 2007

Voluptas

A recente namorada de um grande amigo meu tem ninfomaníaca chapado na testa. Fico mesmo contente por ele.

Pensamento à Octávio Machado

O destino é como a sorte, trabalha-se. E protege os audazes. Vocês sabem do que eu estou a falar.

Faves with chouraice


Depois de rever este videoclip neste blog que me é mui querido, cheguei à (óbvia) conclusão que todos os blogs portugueses deveriam ser obrigados a ter a melhor música de todos os tempos nas suas páginas.

Para os -que espero que sejam poucos- energúmenos que não conhecem esta música, peço especial atenção à conversa pelo telefone que se desenrola algures a meio da música, naquele que é provavelmente o momento mais sublime da história músical mundial.

Avé José Cid. Avé.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Thanks a bunch

Já dizia o poeta..."já está! já está! já está!".